Da Redação
No dia 5 de dezembro de 1791, o mundo
perdeu Wolfgang Amadeus Mozart, um dos maiores compositores da história. Sua
morte, prematura e cercada de mistérios, levantou inúmeras teorias e especulações
que perduram até hoje.
Mozart faleceu após uma doença que,
segundo relatos, se manifestou gradualmente. Ele teria sofrido com náuseas,
febre alta e dificuldades motoras nos últimos dias de vida. A causa oficial do
óbito foi registrada como “febre militar aguda”, comum na época. Contudo, a
descrição do corpo inchado e o forte odor relatados por Carl Thomas, seu filho,
impossibilitaram uma necropsia detalhada e alimentaram rumores de
envenenamento.
Entre as teorias mais famosas, uma
aponta para Antonio Salieri, compositor e rival artístico de Mozart, como
responsável pelo suposto crime. Embora a rivalidade entre eles seja histórica,
não há evidências concretas que sustentem essa acusação. Outra hipótese sugere
que a Ordem Maçônica, da qual Mozart fazia parte, poderia estar envolvida. A
ópera A Flauta Mágica, composta em 1791, teria supostamente revelado segredos
maçônicos, atraindo represálias contra o compositor. No entanto, essa ideia permanece
no campo da especulação.
Mesmo sendo um gênio musical, Mozart
enfrentou sérias dificuldades financeiras durante a vida. Após sua morte, foi
enterrado em uma vala comum, sem lápide ou identificação, conforme os costumes
da Viena do final do século XVIII, sobretudo para aqueles sem recursos.
A perda de Mozart marcou profundamente o
mundo da música. Seu legado permanece vivo por meio de obras imortais, como Requiem,
Don Giovanni e A Flauta Mágica. Apesar das teorias conspiratórias, a verdadeira
causa de sua morte talvez nunca seja conhecida, mas sua genialidade transcende
as circunstâncias de seu falecimento.
O dia 5 de dezembro tornou-se uma data
simbólica, relembrando não apenas a fragilidade da vida, mas a eternidade de um
talento que ecoa através dos séculos.
0 Comentários