03 de Maio: William McKinley: Mestre Maçom e Presidente Dos Estados Unidos


Da Redação

Em 3 de maio de 1865, o jovem William McKinley, aos 22 anos de idade, foi elevado ao grau de Mestre Maçom na Hiram Lodge, no estado da Virgínia, Estados Unidos. Esse rito de passagem marcaria não apenas sua trajetória dentro da Maçonaria, mas também a ascensão de uma figura que viria a desempenhar um papel central na história dos Estados Unidos: o 25º presidente da República e um dos líderes mais emblemáticos da virada para o século XX.


Da Loja à Presidência

Nascido em 29 de janeiro de 1843, na cidade de Niles, Ohio, McKinley teve uma juventude marcada por estudos, valores familiares e o serviço militar durante a Guerra Civil Americana. Sua iniciação maçônica e posterior elevação a Mestre em 1865 coincidem com o final do conflito que dividiu a nação. O momento era simbólico: os Estados Unidos saíam de uma guerra interna devastadora, e novos líderes seriam necessários para reconstruir o país — tanto no plano físico quanto no moral.

A formação maçônica de McKinley, que valoriza o trabalho ético, a justiça, a fraternidade e a busca pela verdade, influenciaria fortemente sua atuação política.

Liderança em tempos de transição

Eleito presidente em 1896 e reeleito em 1900, McKinley conduziu os Estados Unidos em uma fase de profundas transformações internas e externas. Durante seu governo, o país venceu a Guerra Hispano-Americana (1898), conflito que projetou os EUA como uma potência imperial ao garantir o controle de territórios estratégicos como Porto Rico, Guam e as Filipinas.

Além da política externa expansionista, McKinley ficou conhecido por sua postura firme na defesa do protecionismo econômico. Ele elevou as tarifas alfandegárias com o intuito de proteger a indústria nacional e promover o crescimento econômico interno. Sua insistência na manutenção do padrão-ouro, rejeitando propostas inflacionárias como o uso da prata, também marcou sua política econômica conservadora e voltada à estabilidade.

O legado interrompido

Em 14 de setembro de 1901, aos 58 anos, McKinley faleceu após ser assassinado em Buffalo, Nova Iorque, por um anarquista durante uma visita pública. Sua morte repentina encerrou de forma trágica uma presidência que prometia ainda mais realizações. Com sua morte, assumiu a presidência seu vice, Theodore Roosevelt, que daria sequência à hegemonia republicana.

Ainda assim, a administração McKinley ficou registrada como o início de uma era de dominação do Partido Republicano, que se manteria à frente do poder por três décadas ininterruptas.

Um maçom no centro da história

A trajetória de William McKinley é exemplo notável de como os valores maçônicos acompanharam e moldaram líderes em momentos cruciais da história. Seu compromisso com a ordem, o progresso econômico e a defesa da nação refletem não apenas sua formação cívica, mas também a influência da Maçonaria em sua visão de mundo.

A elevação de McKinley ao grau de Mestre Maçom em 1865 não foi apenas um rito simbólico — foi o prenúncio de uma jornada de serviço público, marcada por coragem, convicção e liderança transformadora.

  


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