Por
Ir,', Luis Genaro Ladereche Fígoli ( Moshe)
A
NUMEROLOGIA é a ciência que estuda o simbolismo dos números. É a chave
para desvendar os mistérios da vida, da cultura e da história humana. Utiliza-se
dos números, símbolos sagrados, para a compreensão da realidade.
Numerologia
é o estudo das influências e qualidades místicas dos números. Segundo a numerologia,
cada número ou valor numérico é dotado de uma vibração ou essência individual e
indicaria tendências de acontecimentos ou de personalidade, apesar de não haver
qualquer evidência científica de que os números apresentem tais propriedades. O
filósofo grego Pitágoras é considerado por alguns numerólogos o pai da
numerologia, apesar de não haver qualquer relação entre os cálculos que formam
o mapa numerológico e o filósofo grego. Na verdade a numerologia é uma
derivação da Gematria , um ramo da Cabala, que utiliza o alfabeto hebraico como
base. A numerologia seria então uma adaptação dos princípios da Gematria para o
alfabeto romano.
DA HISTÓRIA DOS
NÚMEROS
Os
números naturais provavelmente tiveram suas origens nas palavras utilizadas
para a contagem de objetos, começando com o número um.
O
primeiro grande avanço na abstração foi o uso de numerais para representar os números.
Isto permitiu o desenvolvimento de sistemas para o armazenamento de grandes
números. Por exemplo, os babilônicos desenvolveram um poderoso sistema de atribuição
de valor baseado essencialmente nos numerais de 1 a 10. Os egípcios antigos possuíam
um sistema de numerais com hieróglifos distintos para 1, 10, e todas as potências
de 10 até um milhão. Uma gravação em pedra encontrada em Karnak, datando de
cerca de 1500 a.C. e atualmente no Louvre, em Paris, representa 276 como 2 centenas,
7 dezenas e 6 unidades; e uma representação similar para o número 4 622.
Um
avanço muito posterior na abstração foi o desenvolvimento da idéia do zero com
um número com seu próprio numeral. Um dígito zero tem sido utilizado como
notação de posição desde cerca de 700 a.C. pelos babilônicos, porém ele nunca
foi utilizado como elemento final.1 Os Olmecas e a civilização maia utilizaram
o zero com um número separado desde o século I AC, aparentemente desenvolvido
independentemente, porém seu uso não se difundiu na Mesoamérica. O conceito da
forma que ele é utilizado atualmente se originou com o matemático indiano
Brahmagupta em 628.
Contudo,
o zero foi utilizado como um número por todos os computus (calculadoras da idade
média) começando com Dionysius Exiguus em 525, porém no geral nenhum numeral
romano foi utilizado para escrevêlo. Ao invés disto, a palavra latina para "nenhum",
"nullae", foi empregada.
O
primeiro estudo esquemático dos números como abstração (ou seja, como entidades
abstratas) é comumente atribuído aos filósofos gregos Pitágoras e Arquimedes. Entretanto,
estudos independentes também ocorreram por volta do mesmo período na Índia,
China, e Mesoamérica.
No
século XIX, uma definição do conjunto teórico dos números naturais foi
desenvolvida. Com esta definição, era mais conveniente incluir o zero
(correspondente ao conjunto vazio) como um número natural. Esta convenção é
seguida pelos teorizadores de conjuntos, logicistas, e cientistas da
computação. Outros matemáticos, principalmente os teorizadores dos números,
comumente preferem seguir a tradição antiga e excluir o zero dos números
naturais.
Uma
construção consistente do Conjunto dos Números Naturais foi desenvolvida no séc.
XIX por Giuseppe Peano. Essa construção chamada de Axiomas de Peano, é uma estrutura
simples e elegante, servindo como um bom exemplo, de construção de conjuntos
numéricos.
Obviamente,
que os primeiros sistemas de contagem foram as mãos e pequenas pedras, cada uma
representando uma unidade, como por exemplo, para contar animais, dias, etc. O
primeiro objeto conhecido que atesta a habilidade de cálculo é do instrumento
Ishango criado por populações da África Central e que e data de 20.000 a 25.000
anos atrás. O desenvolvimento da matemática permeou as primeiras civilizações,
e tornou possível o desenvolvimento de aplicações concretas: o comércio, o
manejo de plantações, a medição de terra, a previsão de eventos astronômicos, e
por vezes, a realização de rituais religiosos.
O
estudo de estruturas matemáticas começa com a aritmética dos números naturais e
segue com a extração de raízes quadradas e cúbicas, a resolução de algumas
equações polinomiais de grau 2, a trigonometria e o cálculo das frações, entre
outros tópicos.
Tal
desenvolvimento é creditado às civilizações acadiana, babilônica, egípcia,
chinesa, ou ainda, àquelas do vale dos hindus. Na civilização grega, a
matemática, influenciada pelos trabalhos anteriores, e pelas especulações
filosóficas, tornou-se mais abstratas. Dois ramos se distinguiram, a aritmética
e a geometria. Além disto, formalizaram-se as noções de demonstração e a
definição axiomática dos objetos de estudo. Os Elementos de Euclides relatam
uma parte dos conhecimentos geométricos na Grécia do século III a.D.
A
civilização islâmica permitiu que a herança grega fosse conservada, e propiciou
seu confronto com as descobertas chinesas e hindus, notadamente na questão da representação
numérica. Os trabalhos matemáticos se desenvolveram consideravelmente tanto na
trigonometria (introdução das funções trigonométricas), quanto na aritmética.
Desenvolveu-se ainda a análise combinatória, a análise numérica e a álgebra de
polinômios.
Durante
o Renascentismo, uma parte dos textos árabes foram estudados e traduzidos para
o latim. A pesquisa matemática se concentrou então, na Europa. O cálculo algébrico
se desenvolveu rapidamente com os trabalhos dos franceses Viète e René Descartes.
Em seguida, Newton e Leibiniz descobriram a noção de cálculo infinitesimal e
introduziram a noção de fluxor (vocábulo abandonado posteriormente). Ao longo
dos séculos XVIII e XIX, a matemática se desenvolveu fortemente com a
introdução de novas estruturas abstratas, notadamente os grupos (graças aos
trabalhos de Évariste Galois) sobre a resolubilidade de equações polinomiais, e
os anéis definidos nos trabalhos de Richard Dedekind.
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INLFUÊNCIA DA
ESCOLA PITAGÓRICA NO ESTUDO DOS NÚMEROS E NA MAÇONARIA
A
maior contribuição para o estudo místico dos números foi sem dúvida do
Pitágoras. Pitágoras de Samos (do grego Πυθαγόρας) foi um filósofo e matemático
grego que nasceu em Samos pelos anos de 571 a.C. e 570 a.C. e morreu
provavelmente em 497 a. C. ou 496 a.C. em Metaponto. Da vida de Pitágoras quase
nada pode ser afirmado com certeza, já que ele foi objeto de uma série de
relatos tardios e fantasiosos, como referentes a suas viagens e a seus contatos
com as culturas orientais. Parece certo, contudo, que o Filósofo e matemático
grego, fundou uma escola mística e filosófica em Crotona (colônia grega na
península itálica), cujos princípios foram determinantes para evolução geral da
matemática e da filosofia ocidental cujo principais enfoques eram: harmonia
matemática, doutrina dos números e dualismo cósmico essencial. Aliás, ao que se
sabe, Pitágoras foi o criador da palavra "filósofo".
Os
pitagóricos interessavam-se pelo estudo das propriedades dos números para eles
o número (sinônimo de harmonia) era considerado como essência das coisas é constituído
então da soma de pares e ímpares, noções opostas (limitado e ilimitado) respectivamente
números pares e ímpares expressando as relações que se encontram em permanente
processo de mutação, criando a teoria da harmonia das esferas (o cosmos é
regido por relações matemáticas).
Segundo
o pitagorismo, a essência, que é o princípio fundamental que forma todas as coisas
é o número. Os pitagóricos não distinguem forma, lei, e substância,
considerando o número o elo entre estes elementos. Para esta escola existiam
quatro elementos: terra, água, ar e fogo.
Teria
chegado à concepção de que todas as coisas são números e o processo de libertação
da alma seria resultante de um esforço basicamente intelectual. A purificação resultaria
de um trabalho intelectual, que descobre a estrutura numérica das coisas e torna,
assim, a alma como uma unidade harmônica. Os números não seriam, neste caso, os
símbolos, mas os valores das grandezas, ou seja, o mundo não seria composto dos
números 0, 1, 2, etc., mas dos valores que eles exprimem. Assim, portanto, uma
coisa manifestaria externamente a sua estrutura numérica, sendo esta coisa o
que é por causa deste valor.
A
Escola Pitagórica ensejou forte influência na poderosa verve de Euclides,
Arquimedes e Platão, na antiga era cristã, na Idade Média, na Renascença e até
em nossos dias com o Neopitagorismo.
Pensamentos de
Pitágoras
1. Educai as crianças e não será
preciso punir os homens.
2.
Não é livre quem não obteve domínio sobre si.
3.
Pensem o que quiserem de ti; faz aquilo que te parece justo.
4.
O que fala semeia; o que escuta recolhe.
5.
Ajuda teus semelhantes a levantar a carga, mas não a carregues.
6.
Com ordem e com tempo encontra-se
o
segredo de fazer tudo e tudo fazer bem.
7.
Todas as coisas são números.
8.
A melhor maneira que o homem dispõe para se aperfeiçoar, é aproximar-se de
Deus.
9.
A Evolução é a Lei da Vida, o Número é a Lei do Universo, a Unidade é a Lei de Deus.
10.
A vida é como uma sala de espetáculos: entra-se, vê-se e sai-se.
11.
A sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas os homens podem deseja-la
ou amá-la tornando-se filósofos.
A
numerologia mística maçônica encontra forte influência pitagórica, com também
dos textos da cábala hebraica. A dualidade “corpo” e “alma” do orfismo e
pitagorismo é encontrada em toda a extensão da doutrina mística maçônica.
O MISTICISMO DOS
NÚMEROS – Simbologia e Interpretação
O
plano para nosso sistema de algarismos segue uma continuidade definida. Para manter
a ordem, números e nomes tiveram que ser estabelecidos. Revelam o fundamento
místico de nosso sistema numérico. Depois que tivermos aprendido a razão desta
sucessão específica de símbolos ou números, poderemos ver, prontamente, que tinham
de seguir a ordem exata. Tal como ao construir uma Templo temos, antes de mais
nada, de instalar os alicerces para depois levantar as paredes e o teto, os
números evoluíram até a presente posição, porque isto era necessário.
Gêneses dos Números
Número “0”
No
começo (no via a ser) nosso mundo ou universo era massa nebulosa ou bola,
girando pelo seu próprio valor de vibração. Não tinha princípio nem fim,
significando a eternidade, e parecia-se a um círculo ou zero. O zero, ou
círculo é o embrião de todos os números. Quando uma semente foi plantada (ou
força da vida), no círculo, logo começou a brotar como ser humano. Quando a
semente germinou veio a terminar em uma linha que os antigos denominavam como número
1.
NÚMERO 1 . Mônada
ou Unidade
O
número UM representa o homem. Ou o princípio masculino. É o símbolo do Sol, o
pai de todos os números, ou UNIDADE. O selvagem aponta para si mesmo e coloca
uma vara no chão para representa-lo. EU. O UM aparece sozinho. É criativo,
engendrando originalidade e liderança. Sugere a primeira noção que o homem teve
de si mesmo.
NÚMERO 2. Diad ou
Dualidade
Muito
tempo depois o selvagem evoluiu suficientemente para compreender que tinha uma companheira.
Designava a idéia, primeiro apontando para si próprio (EU) e depois para a companheira
(TU). Representava a idéia colocando duas varas na areia, indicando dois. Outro
símbolo usado é o das duas asas de um pássaro.
NÚMERO 3. Triad ou
Trindade
O
resultado da procriação do homem e de sua companheira é o filho (NÓS). Três é a
expressão de um e dois. Agora o homem precisava encontrar um símbolo. Resolveu desenhando
um triângulo ou figura de três linhas, formando o primeiro plano fechado. É o primeiro
número perfeito, ou trindade e faz-se significado espiritual. Três significa complementação.
NÚMERO 4. Tetra ou
Fundação
Tornou-se
imperativo conquistar o abrigo e proteção para a ele, companheira e filho. Isso
representava construir moradia ou fundação. Quatro é um número material.
Desenhou um quadrado de quatro linhas que é um símbolo concreto, sugere sólida
fundação. Outro símbolo que os antigos usaram é um homem levantando bem alto um
triangulo. Outro símbolo é um animal com quatro pernas.
Finalidade Mística
dos Números
•
Pesquisadores, sábios, rosacruzes e magos, há milhares de anos, utilizam o conhecimento
numerológico no mundo, como por exemplo: Platão, Aristóteles, Nicômaco, Fludd,
Hermes Trimesgistus, Nostradamus, Cornelius Agrippa, Cagliostro, Eliphas Levi,
Aleister Crowley, etc.;
•
Até os dias atuais o homem continua usando os números como meio de acesso ao conhecimento
que está além de sua mente racional.
•
Os números emanam energias cósmicas, energias físicas telúricas, energias vibratórias
sonoras, isso porque ao pronunciar o seu valor, um mantra é expelido com força,
e cada um atua nos nossos chakras, podendo fazer-nos bem ou mal. Daí a importância
da palavra;
Cada
número representa, portanto, uma área da experiência humana, fixada nos algarismos
de 1 a 9;
•
Cada letra da tabela numerológica corresponde a um número, recebendo, portanto
a vibração dele e atraindo sua experiência;
•
Assim, podemos realizar um mapeamento numerológico de uma pessoa ou de uma empresa,
necessitando do nome completo de certidão ou a razão social, e a data de nascimento
ou data da fundação;
• O nome de uma pessoa revela os traços mais
marcantes de sua personalidade, além de identificar o seu grau evolutivo. A
data de nascimento registra dentre outras coisas, como vai ser a vida prática
da pessoa, indicando os melhores momentos, os níveis de desafios e testes a
serem enfrentados;
•
A utilização da Numerologia nos dá um método relativamente simples para entendermos
a realidade e, consequentemente, o que o futuro nos trará, ajudando-nos a transformá-lo.
•
Segundo os cabalistas, os números podem por isso ser usados e aplicados a
fórmulas esotéricas, (numerologia), para entender e manipular estas forças
espirituais a nosso favor, da mesma forma que os números também podem ser
usados nos cálculos matemáticos para entender e manipular as forças, leis e
energias do mundo físico a nosso favor.
•A
numerologia é por isso um sistema místico que professa a crença na relação
entre os Lenda números e essências espirituais, ou melhor: na possibilidade dos
números poderem traduzir ou simbolizar as forças espirituais que influenciam as
nossas vidas no mundo terreno
•
A numerologia é composta por um vasto quadro de cálculos esotéricos, que
permite conhecer as leis e fenômenos espirituais.
•
No decorrer da historia, a numerologia evoluiu e separouse da matemática, ( da
qual proveio), da mesma forma como a astrologia se separou da astronomia, e a
química se separou da alquimia.
•
São Agostinho (13 Novembro 35428 Agosto 430 d.C.), eminente filosofo e teólogo
dos inícios do Cristianismo, foi um dos mais destacados defensores da
numerologia, tendo dito que: «os números são a linguagem universal oferecida
por Deus há humanidade como instrumento de confirmação das verdades [terrenas
como espirituais] »
•
Tal como Pitágoras, também o Bispo e Doutor da Igreja, acreditava que tudo possuía
uma relação numérica entre si, e que a mente humana podia através do calculo
numérico investigar os segredos de todas as coisas, sendo que pelos números se
podiam revelar os mistérios da obra de Deus.
•
Resumindo: Segundo as antigas e seculares tradições, Deus teria dado ao homem
uma mente racional que seria o instrumento de contato entre a matéria (corpo),
o espírito e a alma. Mas para que esse contato ocorra, é necessário uma chave
ou um código secreto que é revelado através dos números. Os números então
seriam a chave para acessar o mundo e a dimensão invisível onde habitam as
energias sutis e superiores.
Simbologia Maçônica
dos Números
Pelas
doutrinas herméticas e ocultas, das quais a Maçonaria é originária, aos números
Impares são atribuídas qualidades Místicas ou Misteriosas enquanto os números
Pares podem transmitir influências negativas. No Grau de A:. M:. vamos limitar-nos
ao estudo dos quatro primeiros números, quais sejam: 1, 2, 3 e o 4.
NÚMERO 1
•
Representa a mônada individual, o astro e o homem, isto é o princípio ativo.
•
Representa o homem em toda sua plenitude;
•
Pode-se entender como o zero antecedeu ao um: ambos são um só e mesmo deus, porém
o primeiro (zero), está em seu aspecto imanifestado, enquanto que o segundo (um)
apresenta-se em plena manifestação em virtude do pathos da vontade divina. È um
raio de luz cósmica emanado do zero para, com ele, formarem todos os outros
números.
NÚMERO 2
•
Significa o divisível, o antagônico, o passivo com relação ao primeiro, a
saber: o fogo e a água, a luz e a sobra, o dia e a noite, o bem e o mal, o
preto e o branco, o quente e o frio. Embora isso, os antônimos coexistem mesmo
contrários na aparência;
•
O número dois representa a dualidade. Age de forma dualística, como vimos representado
por duas linha paralelas (como já vimos). Também poderia ser representado por
uma linha perpendicular unida no topo inferior a outra linha horizontal.
•
O Aprendiz não deve se aprofundar no estudo do número 2 porque, fraco ainda no cabedal
de conhecimentos de nossa filosofia, poderá escolher o caminho oposto que deveria
seguir. Por isso mesmo é que o Aprendiz deve ser guiado no caminho do conhecimento,
para poder ultrapassar o abismo da dúvida e do descaminho, até atingir o terceiro
número.
•
Segundo as antigas tradições, Adão e Eva representavam o número 2 e acabaram
por comer o fruto proibido (descaminho, descrédito, dúvida, falta de fé) sendo
expulsos do Paraíso (plano espiritual).
NÚMERO 3
•
Ao número 3 é atribuída a trindade de Deus: O pensamento (sabedoria), a ação
(força) e o amor (beleza).
•
O 3 é o primeiro número perfeito e completo de energia, pois observando o
primitivismo do 1 somado ao antagonismo do 2, é gerado o equilíbrio perfeito,
representado pela tríade;
•
A tríade é a base da Geometria (tão importante para o trabalho maçônico) pois o
triângulo é sua principal figura.
•
Em quase todas as religiões e doutrinas secretas encontramos a tríade como
sendo a principal manifestação da entidade criadora.
•
Na família, se o 1 representa o Pai, o 2 representa o Pai e a Mãe, o três
representa o Pai, a Mãe e o Filho em perfeita comunhão. O gerado, o engendrado.
•
De maneira mística o Número 3 representa a tríade divina:
Vita
= A Existência
Verbum=
A Expressão ou o Verbo
Lux
= A Sabedoria ou a Luz
•
Na Maçonaria encontramos o ternário em praticamente todos em emblemas, símbolos,
rituais e alegorias:
No
Delta Sagrado
Nos
Graus Simbólicos
Nas
Colunas em que o Templo se sustenta: Sabedoria, Força e Beleza
Nos
Conceitos Virtuosos: Liberdade, Igualdade e Fraternidade
Nas
Joias Móveis – A Bíblia, o Esquadro e o Compasso;
Na
idade do Apr:.
Nas
Viagens Iniciáticas;
Nas
Pancadas na Porta para adentrar ao Templo
Na
Marcha do Apr:.
No
Toque e na Bateria;
Os
Tres primeiros degraus da Escada de Jacó para chegar a Mestre;
Nas
três primeiras artes: Geometria , Lógica e Retórica.
NÚMERO
4
•
Os números são como a vida, cíclicos. Como já dissemos antes, os números
impares são místicos e os pares são mas ligados a aspectos materiais e
terrenos. Por isso é que 4 são os elementos da antiguidade que tudo compõe:
TERRA, ÁR, ÁGUA E FOGO;
Iniciando
o ciclo na unidade (o criado) involui para o dois (a ambiguidade) evolui para o
tres (a perfeição, o espírito voltado ao criador) e finalmente involui para o
quatro (a materialidade representado pelos quatro elementos). Mas o quatro nada
mais é do que a passagem necessária para os números maiores. Neste momento, o
Apr:. consciente de seus deveres, e tendo recebido a Luz, deverá recomeçar as
quatro provas no caminho para o Segundo Grau, podendo caminhar só, mas com os
conselhos dos fraternos IIr:. e pela experiência de seus instrutores.
Autor:
Irm:.
Luis Genaro Ladereche Fígoli Moshe M:. M:.
Fonte: Espaço do
Maçom
Fontes
Consultadas:
Ritual do Grau de Apr:. M:. da GLRGS;
Della Junior, Raymundo – Maçonaria 100 Instruções de Aprendiz;
Da Camino – Maçonaria Mística;
Doyer, Colin – O Simbolismo na Maçonaria;
Castellani, José – O Rito Escocês Antigo e Aceito;
Ragon, J.M.
–
Ritual do Aprendiz Maçom (escrito por volta do ano 1810);
Da Camino – O Maçom e a Intuição;
Adoum, Jorge – O Grau do Aprendiz e seus Mistérios;
Hitchcock, Helyn – A Magia dos Números ao seu Alcance
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