Por
Ir.’. Barbosa Nunes
De
11 a 19 de setembro, o Grande Oriente do Brasil, potência maçônica fundada em 17
de junho de 1822, com 193 anos de existência histórica, prestes a alcançar seu
segundo centenário, realizou em Brasília no Palácio Jair Assis Ribeiro, a
Suprema Congregação da Federação. Órgão consultivo de mais alto nível da
Potência. Composta pelo Grão-Mestre Geral Marcos José da Silva, que a preside,
mais Grão-Mestre Geral Adjunto Eurípedes Barbosa Nunes, presidente da
Assembleia Federal, Múcio Bonifácio, presidente do Supremo Tribunal Federal,
Wanderley Salgado de Paiva, presidente do Superior Tribunal de Justiça, Eugênio
Lisboa Vilar de Melo, presidente do Superior Tribunal Eleitoral, Sérgio Ruas,
Procurador Geral, Juvenal Antunes e o Secretário Geral de Gabinete, Antônio de
Deus Gaviolli.
Mais
os Grão-Mestres dos Estados e do Distrito Federal, aqui identificados e
recentemente eleitos para mandatos de 4 anos. Adalberto Aluízio Eyng (Santa
Catarina), Américo Pereira da Rocha (Espírito Santo), Antônio Francisco dos
Passos (Mato Grosso), Antônio Pinheiro Barbosa Braga (Rio Grande do Norte),
Armando de Souza Corrêa Júnior (Amazonas), Benedito Marques Ballouk Filho (São
Paulo), Benilo Allegretti (Mato Grosso do Sul), Daury dos Santos Ximenes
(Pernambuco), Derli Klusener (Alagoas), Édimo Muniz Pinho (Rio de Janeiro),
Eduardo Teixeira de Rezende (Minas Gerais), Geraldo Alves dos Santos (Paraíba),
Geraldo Bento França (Tocantins), João Soares Gomes Filho (Maranhão), Jorge
Pedron de Las LLanas (Rio Grande do Sul), José Antônio Dias Soares Silva
(Piauí), José Rodrigues Teles (Acre), Juraci Jorge da Silva (Rondônia),
Lourival Mariano de Santana (Sergipe), Lucas Francisco Galdeano (Distrito
Federal) representado pelo Grão-Mestre Adjunto, Reginaldo Gusmão de
Albuquerque, Luís Carlos de Castro Coelho (Goiás), Luiz Rodrigo Larson Carstens
(Paraná), Moacir Terrin Pereira (Pará), Raimundo Nonato Rodrigues Coelho
(Roraima), Roberto Rocha Araújo (Ceará), Silvio Souza Cardin (Bahia) e Valdim
Pereira de Souza (Delegado no Acre).
Entre
os mais diversos e importantes assuntos debatidos e sugeridos ao presidente da
Congregação, os Grão-Mestres Estaduais produziram um documento intitulado
“Carta de Brasília”, enfocando com firmeza e determinação a “Estratégia do GOB
perante as novas mídias”, “Desenvolvimento pessoal do maçom” e “Situação
Política Brasileira”. Neste último, aconteceu um determinado posicionamento em
parceria com o Ministério Público Federal, em documento assinado por todos os
membros da Congregação com as presenças e pronunciamentos dos Procuradores de
Justiça, Francisco Miguel Bastos e Tiago Lacerda Nobre, de São Paulo e Brasília.
Os dois fizeram uma explicação sobre o projeto do Ministério Público intitulado
"10 MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO". O Grão-Mestre Geral, Marcos José da
Silva, passou aos dois procuradores o documento do Grande Oriente do Brasil, “Moção
de Apoio”, materializado nas propostas de iniciativa popular, apresentadas pelo
Ministério Público Federal, que têm por escopo o aprimoramento da legislação
brasileira, concernente ao combate à corrupção, consolidadas em 20 anteprojetos
de lei.
Paralelamente
à Congregação Maçônica, a Fraternidade Feminina Nacional Cruzeiro do Sul, com
sede em Brasília, presidida por Flora Rios Mendes, reuniu-se com as presidentes
de Fraternidades Estaduais, representadas pelas suas presidentes de cada
unidade da federação, assim identificadas: Verônica Rosálea Lopes Teles (Acre),
Rita de Cássia Rêgo Klusener (Alagoas), Ana Luiza da Silva Vian (Amazonas), Lúcia
Coelho Câmara (Bahia), Andressa Aguiar Paulino Monteiro (Ceará), Elyne Lopes
Mayrink (Espírito Santo), Janine Gomes de Gouveia Coelho (Goiás), Márcia Soares
Costa Gomes (Maranhão), Sandra Carla Araújo Martins (Mato Grosso), Maria Elisa
Cordenonsi Allegrette (Mato Grosso do Sul), Maria Aparecida Dante Cruz (Minas
Gerais), Miriam Castro dos Santos (Paraíba), Carmen Lúcia Vieira Carstens
(Paraná), Maria do Carmo Cavalcanti Wanderley (Pernambuco), Sylmara Leite Bento
Dias (Piauí), Lígia Gomes de Souza (Rio de Janeiro), Maria da Guia Dantas Cunha
(Rio Grande do Norte), Ivonilcy Pacheco Mandelli (Rio Grande do Sul), Terezinha
de Araújo Boolf (Rondônia), Marlene de Lima Guedes (Roraima), Elizabete Sousa
Eyng (Santa Catarina), Valderez Evangelista Marques Ballouk (São Paulo),
Valdinar Maciel de Santana (Sergipe) e Milene Mendonça de Souza Magalhães (Tocantins).
Uma
Fraternidade Feminina tem por princípios a defesa dos deveres básicos
condizentes com o amor à Família, a fidelidade e o devotamento à Pátria, a
obediência à Lei e a dedicação à comunidade, o trabalho nobre e dignificante,
como direito inalienável, a livre manifestação do pensamento e a prática da
tolerância, princípios basilares das relações humanas, respeitadas as
convicções e a dignidade de cada pessoa e a promoção do reconhecimento e da
defesa dos direitos universais da mulher.
A
semana de ampla movimentação e decisões contou com um evento cultural
internacional de grande porte “I Festival das Artes Maçônicas - Festival
Apollo”, com exposição de obras maçônicas nacionais e internacionais, palestras
e apresentações musicais de consagrados grupos, pianista húngaro, conjuntos
regionais folclóricos e filarmônicas, concluída a semana com cerca de mil maçons
presentes e integrantes da Assembleia Federal Maçônica.
Este
é o Grande Oriente do Brasil, presidido pelo Grão-Mestre Geral Marcos José da
Silva, do qual muito me honro em ser Grão-Mestre Geral Adjunto, que através de
suas mais de 4 mil Lojas Maçônicas, igual número de Fraternidades Femininas, 27
Grandes Orientes Estaduais em administração tripartite e democrática, dos
poderes executivo, legislativo e judiciário, presente está e muito atento, como
sempre esteve em momentos importantes e delicados para o país, sobretudo agora
em que, lamentavelmente, a corrupção se tornou
rotina.
Neste
artigo, tive a honra de apresentar aos que me distinguem com suas leituras aos
sábados, mulheres e homens que conduzem esta grande máquina da liberdade,
igualdade e fraternidade, que é o Grande Oriente do Brasil.
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