Por Luis Mário Luchetta
A Maçonaria, instituição secular que carrega em seu cerne princípios e valores imutáveis, demonstra, mais uma vez, sua relevância e compromisso com a Sociedade.
No último dia 8/8, o Grande Oriente do Brasil – Paraná (GOB-PR), representando mais de 5.000 maçons paranaenses, protocolou um pedido de providências à presidência da Câmara Municipal de Curitiba, em resposta a uma audiência pública realizada no dia 6, promovida pela vereadora Professora Angela (PSOL).
O evento, que discutiu a redução de danos para usuários de drogas, foi marcado por atos de apologia ao uso de entorpecentes e ataques às instituições de segurança pública.
Como Grão-Mestre de Honra do GOB-PR e cidadão, vejo nessa atitude de nossa Instituição, liderada pelo Grão-Mestre, Paulo Socher, um exemplo de firmeza e responsabilidade em defesa dos valores que sustentam uma Sociedade justa.
No ofício, o Grão-Mestre foi categórico: os materiais distribuídos na audiência são incompatíveis com os princípios maçônicos, que priorizam a moral, os bons costumes e o bem-estar coletivo. A apologia às drogas, conforme bem destacado, além de contrariar esses valores, pode servir a interesses escusos, potencialmente ligados à criminalidade.
É uma posição que ecoa a preocupação de que a Câmara, um espaço de representação, seja usada para legitimar práticas que ameaçam a segurança e a saúde da Sociedade.
A Maçonaria, ao longo de sua história, nunca se furtou de atuar com coragem em momentos críticos. Desde a Independência do Brasil até a luta pela abolição da escravatura, os Maçons estiveram na vanguarda da defesa de ideais que elevam o homem e fortalecem a nação.
Hoje, em um contexto de crescente polarização e desafios éticos, o GOB-PR reafirma esse legado. A decisão de incentivar as Lojas Maçônicas de Curitiba e Região Metropolitana a debater o tema e protocolar suas conclusões junto à Câmara demonstra um compromisso ativo com o diálogo e a participação cívica.
É a Maçonaria escolhendo, como sempre, o “lado das virtudes, da moral e dos bons costumes”. É um total alinhamento, inclusive, com o planejamento estratégico participativo que lideramos em nossa gestão no GOB-PR, sendo um dos pilares a interação com as causas da Sociedade.
Como empresário do setor de tecnologia, vejo paralelos entre a atuação maçônica e a necessidade de responsabilidade no mundo corporativo. Assim como uma empresa deve se guiar por princípios éticos para prosperar, a Sociedade depende de Instituições que defendam o interesse coletivo. A audiência na Câmara, ao promover, direta ou indiretamente, a apologia às drogas, desrespeita o cidadão comum – o trabalhador, a Família, o jovem que busca um futuro digno.
Dados do Ministério da Saúde mostram que o uso de entorpecentes está associado a mais de 30 mil mortes anuais no Brasil, seja por overdoses, seja por crimes relacionados. Permitir que um espaço público legitime essa prática é um desserviço à comunidade e deve ser realmente alvo de posições firmes de entidades sérias e guardiãs da moralidade.
A iniciativa do GOB-PR vai muito além de uma
crítica, mas é um chamado à ação. Ao solicitar providências, a Maçonaria exige
que a Câmara tenha firmeza na defesa de valores morais e da legalidade.
Liberdade de pensamento, um valor caro aos Maçons, difere de permissividade.
Olhando para o futuro, a atuação do GOB-PR é um convite à reflexão. Em 2026, as eleições serão uma oportunidade para o cidadão cobrar um compromisso com os valores que sustentam Curitiba – uma cidade reconhecida por sua inovação, qualidade de vida e bases conservadoras.
O GOB-PR, ao se posicionar, mostra que é preciso ir além de espectador: é preciso agir, dialogar e cobrar. Que as Lojas Maçônicas continuem a inspirar, com suas discussões e ações, um Brasil mais ético. Que a Sociedade, inspirada por esse exemplo, escolha representantes que honrem o povo, distanciando-se de agendas que o prejudicam. A Maçonaria precisa estar presente, firme e vigilante – e o Brasil precisa dessa força.
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