Abraão o pai israelita da humanidade e Hiram
dos maçons, são um só e o mesmo, e ambos estão baseados nos adoradores de
serpentes com antecedentes da Naja Indiana ou deidade serpente. Uma grande
afirmação, mas algo que não estou sozinho ao fazê-lo.
Flavius Josephus disse em sua História dos
Judeus:
“Estes Judeus são originários dos filósofos
hindus, seu nome Calani foi dado pelos indianos”.
Megastenes, enviado à Índia por Seleucus
Nicator, também disse que os Judeus eram chamados de “Kalani” e que eles eram
uma tribo indiana.
Clearcus de Soli disse: “Os judeus descendem
de filósofos da Índia. Os filósofos são chamados de Calanianos na Índia e na
Síria de Judeus. O nome de sua capital é muito difícil de pronunciar. Ela é
chamada de Jerusalém”.
Se Abraão como pai da raça judia é, portanto
uma figura lendária na Índia, então que é ele? E ele existiu realmente? Chegou
a hora de incomodar os tradicionalistas.
A personagem óbvia para um Abraão indiano é
Brahma (A-Brahma) que tem uma consorte e irmã chamada Saraisvati [1] que é
surpreendentemente semelhante ao nome da esposa bíblica de Abraão – Sarai. Na
verdade, diz-se que Abraão aprendeu seu ofício em Ur (a ‘Ur dos caldeus’ na
Bíblia que se diz ser na antiga Suméria), que é muito próxima à fronteira da
Pérsia, estando na rota para a Índia.
Também é um fato que o nome de Brahma se
espalhou por toda esta área, tanto que os Persas até o adotaram com uma de suas
deidades. Assim, exatamente na área onde se diz que Abraão aprendeu seu oficio
sacerdotal, é exatamente a área em que o Brahma indiano estava se espalhando e
sendo reverenciado. O que mais podemos encontrar dentro desta área dos Caldeus?
Os Caldeus eram chamados de Kaul-Deva e eram
uma casta sacerdotal vivendo, entre outros lugares, no Afeganistão, Cachemira e
Paquistão. (Kaul-deva significando
Calani Brilhante, daí estes eram os iluminados Brilhantes, um grupo que
remonta à antiga Suméria, e descrito em meu livro Os Iluminados).
Assim, Abraão/Brahma aprendeu seu oficio
entre os Caldeus, que eram uma casta sacerdotal relacionada com o
sub-continente indiano e eram os sacerdotes brilhantes ou almas iluminadas. Com
relação a isto então, Abraão era simplesmente um título dado ao alto sacerdote
ou Senhor da seita de Brahma. Mas, se, como no antigo Egito, ele precisava
espelhar a vida dos deuses, então ele também precisava de uma esposa/irmã. O
fato de que Saraivaty era tanto a consorte quanto irmã de Brhama, também está
relacionado com a narrativa bíblica de Abraão.
“Mas ela na verdade é minha irmã. Ela é a
filha de meu pai, mas não filha de minha mãe; e ela se tornou minha
esposa”.(Gênesis 20:12.)
O mesmo padrão de Gnose oculta se tornaria
mais tarde parte do mito de Maria/Jesus. As complexas reviravoltas que modernos
escritores como Dan Brown em o Código Da Vinci parecem ter criado para explicar
a natureza aparentemente peculiar do relacionamento de Jesus com Maria a mãe e
Maria Madalena são realmente surpreendentes. Na verdade é muito simples.
Como Sarai é Saraisvati, ela também é Isis, a
maior das deusas egípcias. Maria também é uma duplicata de Isis. Você vê Isis
era consorte de Osisiris, daí o papel de esposa. Ela era, portanto, a mãe de
Horus, o Salvador – daí a mãe de deus. Mas Horus era Osíris reincarnado e assim
Isis também era sua irmã. Maria a Mãe, Maria Madalena a amante/consorte e Maria
de Betânia a irmã eram realmente e verdadeiramente os aspectos ocultos de uma
tradição gnóstica muito mais antiga que não tem absolutamente nenhum elemento
literal! As três Marias são na realidade três aspectos de um princípio feminino
– a trindade feminina.
Naturalmente, podemos nos encontrar em
dificuldade aqui, pois em nenhum lugar é declarado que Maria de Betânia era
irmã de Jesus. Mas, diz-se que Maria de Betânia era a irmã de Lázaro, a quem
Jesus levantou dos mortos, ou mais pertinentemente era Jesus, que se levantou
entre os mortos.
Você vê em mitologia egípcia, era o papel do
filho de Deus e Salvador, Horus, levantar seu pai, Osíris, dos mortos e em um
certo sentido ressuscitar, assim como Horus era Osíris ressuscitado.
Entretanto, Lázaro e Osíris são nomes
distintamente diferentes e, portanto, não podem ser relacionados. Quão errado é
isso, entretanto, embora exista muito debate sobre a etimologia exata, muitos
acreditam que existe um vínculo comprovado. Como?
A designação egípcia antiga para Osíris era
Asar ou Azar. Agora, quanto os egípcios falavam de seus deuses, eles os
indicavam com “o” e assim ele teria sido “o Azar”. Este termo “o” também
significava Senhor ou Deus, como a palavra grega para deus The-os ou Theos. Uma
das formas hebraicas para deus era El e era aplicada a seus muitos deuses, por
exemplo, El-shaddai ou El-hoim. Assim, quando os escritores hebreus incluíam
Osíris em seus mitos eles o colocavam como El-Azar. O Senhor Osíris. Isto, na
tradução latina foi mudado para El-Azar-us. Este uso do “us” era a maneira como
nomes masculinos terminavam na linguagem romana. Na verdade em árabe Lázaro
ainda é grafado com El-Azir, daí faltando o “us”. Assim temos agora El-Azar-us,
que se reduziu para Lazarus. Dessa forma, o Egípcio ou deveríamos dizer um mito
muito mais antigo se torna a verdade literal do registro bíblico.
Horus, portanto, levantou “El-Asar-us” ou
“El-Osiris” dos mortos, exatamente como o Cristo levantaria “Lazarus”. A
própria história é uma alegoria do deus-sol Osíris sendo renascido, mas, no
entanto nos dá o marcante fato de que Maria de Betânia como irmã de Lazarus,
era em realidade literária e esotérica, a irmã de Jesus.
E assim, como achamos que Jesus e Maria eram,
na realidade, baseados em uma mitologia egípcia muito mais antiga, que remonta
até mesmo à antiga Suméria, também achamos que a história de Abraham e Sarai
não é diferente. No Corão (6:75) encontramos que o pai de Abraham era chamado
Azar (Osíris) e assim Abraão era Horus, exatamente como Jesus era Horus. Em
seguida, também descobrimos (Lucas 16:22-25) que o próprio Lázaro descansava no
seio de Abraão, assim como Osíris como deus manco, repousava nos braços de seu
filho ressuscitado.
E foi este Abraão, este Brahma ou Osíris, que
se diz ter gerado os Filhos de Israel. Vamos dar uma olhada nos filhos de
Abraão e ver se podemos revelar a linhagem oculta da serpente ou segredos da
serpente que encontramos em outros lugares no Graal da Serpente.
O filho de Abraão, Ismael, com Hagar sua
serva, também teve filhos que viveram na Índia, ou Havilah (terra de
serpentes), como está no Gênesis. Ambos filhos famosos de Abraão, Ismael e
Isaac têm nomes que remetem à adoração daquela deidade serpente hindu, Siva [2]
Ismael é Ish-Maal em Hebraico, e em
Sânscrito, Ish-Mahal significa ‘Grande Siva.’ Isaac é Ishaak em Hebrew, e
Ishakhu em Sânscrito, que significa ‘Amigo de Siva.’ Mais surpreendente de tudo
é o próprio nome de Abraão, que poderia significar que Abraão era nada mais que
um Rei Naga Ab Ram, que significa realmente ‘serpente adorada.’
Hiram, o famoso construtor maçônico e bíblico
de Templos era Ahi-Ram e, chegou a hora
de dar uma olhada nesta personagem mítica.
Hiram e o Templo
Hiram de Tiro, of filho de mãe judia e um pai
fenício é creditado com a decoração do fabuloso Templo de Salomão. Diz-se que ter sido o “filho de uma viúva da
tribo de Naftali … ele fundiu dois pilares de bronze” 1 Reis 7:13-15.
O padrão da Tribo de Naftali, de acordo com a
tradição judaica é uma serpente ou basilisco, e isso poderia ter vindo da estadia
judaica no Egito, conforme declara a tradição judaica que Naftali era o irmão
de José escolhido para representar a família ao Faraó. Diz-se também que Hiram
era um filho da Tribo de Dan (Crônicas, 11) e mesmo a tribo de Dan tem um
emblema que era a serpente e o cavalo. Bárbara Walker, na Enciclopédia de Mitos
e Segredo da Mulher observa:
“Escritores do Antigo Testamento não gostam
dos Danitas, a quem chamavam de serpentes (Gênesis 49:17). Não obstante, eles
adotaram Dani-el, ou Daniel, um deus fenício da adivinhação, e o transformaram
em um profeta hebreu. Seus poderes mágicos eram como aqueles dos Danitas
emanando da Deusa Dana e suas serpentes sagradas… Daniel não era um nome
pessoal, mas um título, como o Celta”.
Aqui temos uma conclusão distinta, de que o
Daniel da Bíblia está relacionado exatamente com a mesma deusa Danu ou Dana da
Europa Celta e que esta deusa está conclusivamente relacionada com serpentes
neste caso o signo astrológico serpens conforme adorado pelos Danitas. Também
temos confirmação de que o povo judeu coletou seu sistema de crenças daqueles
ao redor deles. Até aí, como pudemos reunir, eles mesclaram crenças da Índia,
Egito e agora Fenícias em seu próprio sistema em evolução.
De acordo com o livro de Crônicas, este filho
de Dan, Hiram, era um homem esperto, dotado de entendimento e hábil no trabalho
com ouro, prata, latão, pedra e madeira. Credita-se a ele também certas
ferramentas que podiam quebrar pedras. De acordo com o livro dos Reis, o templo
foi preparado em pedra antes que fosse trazido ao local sendo algo como um
edifício pronto ou pré-fabricado. Foi dito que nem martelo nem machado ou
qualquer ferramenta de ferro foi usada no edifício. Então, como foi construído?
Pelo menos simbolicamente?
Bem, em Exodus, Moisés é instruído a
construir um altar ao Senhor sem ferramentas, ou ele o poluiria, e parece ser o
mesmo simbolismo utilizado aqui na construção do tempo. De acordo com
ensinamentos rabínicos, a pré-fabricação foi realizada pelo Shamir, um verme ou
serpente gigante que podia cortar pedras. Não diferente de crenças Nórdicas e
Celtas onde o Valhalla e Camelot foram construídos com o fogo do dragão. De
acordo com relatos islâmicos de Rashi e Maimonides, o Shamir era uma criatura
viva. Isto é dificilmente provável, a menos que entendamos esta criatura como
sendo nós mesmos. Na verdade, o que é mais provável é que a idéia da sabedoria
do “verme” (que evoluiu da palavra “orm” para serpente) ou serpente, Shamir,
era usada na construção do Templo simbólico do homem – uma crença Gnóstica. [3]
Fantasiou-se que aquela Naga ligada à
serpente escapou de sua terra e alcançou esta sabedoria profunda e
aparentemente arquitetural fora de lá. Esta vinculação dos princípios
esotéricos e subjacentes de auto-iluminação manifestados aqui em simbolismo
arquitetural eventualmente deu origem à moderna Maçonaria.
Os ‘deuses arquitetos’, como Thoth ou Hermes
estão fortemente ligados à sabedoria da serpente, como descobrimos no Graal
Serpente. Outras referências também ligam Shamir à serpente, tais como o
Testamento de Salomão, que a chama de uma “pedra verde” como O Tablete de Esmeralda [4], que obviamente oferece mais
evidência de Shamir ter sido sabedoria de serpente.
Voltando a Hiram, descobrimos que o nome Hir-Am
significa realmente ‘cabeça exaltada do povo’: (hir= cabeça, exaltado, Am=povo)
e está intimamente relacionado com Abraão (Ab Hir Am).
Mas, ele também tem outro significado mais
revelador.
Ahi-Ram
na verdade significa ‘serpente exaltada’. Assim, em qualquer dos
significados, Hiram era a ‘cabeça exaltada’ ou ‘serpente’, ambos significados
sendo primordiais pra a descoberta da evolução do culto da serpente e crenças
religiosas subjacentes – a mistura dos opostos dentro da própria cabeça,
conforme demonstrado em O Graal Serpente.
Também se acreditava que Hiram (de acordo com
David Wood em seu livro, Gênesis) seria descendente de Caim, via Tubalcaim, de
quem se dizia ser o único sobrevivente da “raça superior” após o dilúvio.
Supõe-se que a raça fosse chamada Elhim (povo
da ‘serpente feroz’) ou os “iluminados’, também conhecidos como ‘povo da
serpente’. Esta história deriva-se de um texto conhecido como E ou Elohim de
cerca de 750 b.C. e também deu origem às histórias dos Arquitetos Dionisíacos –
eles mesmos também ligados aos Maçons.
Não admira que os pilares de Hiram estivessem
intimamente relacionados com a adoração da serpente. Rosslyn e especialmente um
de seus pilares de templo falsos, como agora temos conhecimento, está envolvido
com o simbolismo de serpentes, não apenas como uma relação direta com os mitos
nórdicos de Yggdrassil, com sua serpente coleante, mas, no limite, como
símbolos do poder religioso da serpente gnóstica.
Nos Rolos Secretos descobertos por Andrew
Sinclair, uma das imagens mais importantes é a visão de uma grande serpente
enrolada sob os degraus do templo, com um corroa, uma picareta e uma pá, como
se apontasse para a escavação do templo
em si.
Existe uma lenda que pode apoiar as
descobertas de Andrew Sinclair e que ele não menciona.
Esta lenda oriental nos conta como a Rainha
de Sabe foi atraída por Hiram e que o Rei Salomão ficou com ciúmes, tanto
ciúme, na verdade, que ele planejou a morte de Hiram. Metal derretido usado
para fundir um “mar de fogo” seria usado para matar Hiram, mas ele foi salvo
pelo “espírito” de Tubalcaim, seu ancestral, que está ligado à adoração da
serpente – ele foi, portanto salvo da morte pela serpente. Hiram atirou sua
“jóia” em um poço profundo, mas foi então morto pelos assassinos de Salomão com
uma pancada na cabeça. Diz-se que três mestres mais tarde encontraram seu corpo
r o veneraram. A jóia foi encontrada e colocada em altar triangula, que Salomão
então tinha erigido em um cofre secreto sob o tempo. (Josephus, Antiquities
V111, 3:4) Qual era a jóia deste construtor que causava tanta veneração? Fosse
o que fosse, cavaleiros cruzados, mais tarde, disfarçados de Cavaleiros
Templários supostamente cavaram furiosamente sob o templo para descobrir.
Naturalmente, acredita-se que os templários desenterraram outros itens, eles e
outros, tal como São Bernardo, que teria localizado ali a Arca da Aliança. Pode
ser, naturalmente, que mesmo isto seja linguagem simbólica e gnóstica – a
eterna busca de nossa própria divindade.
Após estas duvidosas escavações, tanto os
Templários quanto os Cistercianos sob São Bernardo cresceram em imensa fortuna.
Grandes construções foram realizadas por toda a Europa e ocultando simbolismo
secreto da serpente, e todos usando as habilidades arquiteturais descobertas
durante suas viagens pelo Oriente Médio. O maior de todos, entretanto, é o
simbolismo que foi trazido de volta com eles, e que invadiu a cultura européia
como um vírus contagioso, filtrando-se em e sobre nossos edifícios e obras de
arte, e mantendo viva uma tradição antiga para que nós a descobríssemos um dia.
Os Pilares de Hiram, ocos e não literais, se
tornaram pilares gêmeos dos Maçons que, eles mesmos, como Moisés e a serpente
emergente, emergiram dos Templários. Estes pilares, que se diz serem ocos e
conter manuscritos secretos que nos recordam as supostas descobertas dos
manuscritos de Rennes Lê Chateau, também considerados como encontrados dentro
de um pilar. Na verdade, eles contêm um segredo, mas não um que possa ser
tocado com a mão.
Agora é hora de dar uma olhada em outra fonte
externa sobre os maçons modernos, para ver se existe alguma influência paralela
– os Arquitetos Dionisíacos que mencionamos acima.
Historiadores maçônicos dizem que estes deram
origem a suas guildas. Um grupo secreto ou sociedade secreta com doutrinas eram
considerados por Manly P. Hall (em Masonic, Hermetic, Quabbalistic &
Rosicrucian Symbolical Philosophy) semelhantes aos Maçons. Pensa-se que eles
tenham sido grandes construtores, lembrando a idéia dos grandes Nagas
arquiteturais que escaparam da Índia.
Supostamente, esta sociedade secreta, sob
Hiram Abiff, que construiu o Templo de Salomão e erigiu os grandes pilares de
latão vistos agora como Boaz e Jakin na Maçonaria. Eles também eram conhecidos
como os Collegia Romanos e diz-se que tinham vagado como os Maços Medievais, construindo
lugares fantásticos como o Templo de Diana em Efesus (John Weisse, The Obelisk
and Freemasonry.).
Weisse também destaque que os Collegia
influenciaram os esforços de construção islâmica que mais tarde se tornariam um
ponto crucial na arquitetura européia ocidental após os cruzados, e
possivelmente via influência dos Collegia sobre os Templários, entre outros.
Também se achava que estes Collegia eram
conhecidos antes dos Romanos na Grécia, e dizia-se que tinha adorado Baco
serpente. Considerando a fascinação maçônica com os Druidas, é pouca surpresa
que o infame historiador e arqueólogo Willian Stukley acreditasse que eles
tivessem sido os construtores de Stonehenge e outros monumentos antigos. Muitos
escritores maçônicos adoram associar-se aos Druidas e descobrimos que eles
“tinham alta veneração pela Serpente. Seu grande deus Hu era tipificado por
aquele réptil”.(George Oliver, Signs and Symbols, Macoy Publishing New York.).
Se for verdade que os Arquitetos dionisíacos
e os gregos adoradores de Baco/Dionísio e os Collegia romanos estão entre os
originadores da Maçonaria, então é altamente provável que eles estivessem
ligados também aos Druidas adoradores da serpente que também eram conhecidos
como Adders ou Serpentes. Eles eram, na verdade, uma amostra tardia do culto
mundial da serpente, o mesmo que aquele da Índica, Egito e outros lugares, que
tinham, todos, habilidades fantásticas de construção e mantinham segredos das
verdadeiras e ocultas tradições gnósticas. Hoje, ainda podemos ver uma remanescente
deste grande culto arquitetural, adorador de serpente e secreto nos maçons.
Como destaca George Oliver, “A Serpente é universalmente estimada como um
símbolo legítimo da Maçonaria” e agora vemos que sua história é mundial, e se diria mantida justificavelmente
viva entre os maçons iniciados.
Philip Gardiner é o autor de The Serpent
Grail, Gnosis: The Secret of Solomon’s Temple Revealed and The Shining Ones.
http://www.world-mysteries.com/PhilipGardiner/serpent_sword_pg.htm#Articles
Notas:
Brahma é a força vital sutil ou o próprio
espírito e Saraisvati era o Rio da Vida. Ver The Wonder that was India por A.
L. Basham, Fontana Ancient History, 1967.
Mahadeva, um dos nomes de Siva, com
freqüência é representada com uma serpente enrolada no pescoço, braços e
cabelo. Sua consorte, Parvati é representada da mesma forma. Bhairava, o Avatar
de Siva, senta-se sobre uma serpente enrolada cuja “cabeça se levanta acima da
dos deuses.” Conforme Hyde Clarke & C. Staniland Wake in Serpent and Siva
Worship, Siva é o mesmo que Rudra, o curador, e é chamado de Rei das Serpentes.
Ele é retratado com uma guirlanda de crânios, simbolizando o tempo medido em
anos, a mudança das eras. Ele á chamado, algumas vezes, de Nagabhushana
Vyalakalpa ou “tendo serpentes ao redor do pescoço” e Nagaharadhrik ou “usando
colares de serpentes”, e também Nagaendra, Nagesha ou “Rei de Najas” é também
conhecido como Nakula, o “mangusto” que significa alguém que é imune ao veneno
da serpente.
Ver Gnosis: The Secret of Solomon’s Temple
Revealed por Philip Gardiner a ser lançado em
6 de Março por Radikal Books.
A palavra Esmeralda vem do Grego, smaragdos,
que simplesmente significa ‘pedra verde’ embora verdadeiras esmeraldas fossem
populares por bem mais que 4.000 anos. Cleópatra, a famosa Rainha do Egito que
morreu mordida por uma áspide, gostava delas mais que qualquer outra gema. Ela
tinha minas de esmeralda próximo a Aswan. A esmeralda é encontrada em
protetores peitorais judeus e é usada como Talismãs indianos. Os espanhóis a
roubaram durante a conquista da América do Sul e os Incas a tinham em alta
veneração. Diz-se que cura febres, epilepsia, lepra, disenteria, oftalmia,
hemorragia, problemas do fígado e mordidas de animais venenosos. Também se
dizia que “cegava” serpentes.
O Tablete
de Esmeralda é um resumo de pensamento alquímico – existente em Árabe e
Grego – e principalmente tendo raízes em alquimia romana e grega, especialmente
de Hermes – trazendo assim à mente que ela deve ter-se originado de alguma
fonte como os Arquitetos Dionisíacos ou os Collegia romanos.
Um dos primeiros registros de sua existência
é do século 8, trabalho árabe. Alguns relacionam a esmeralda ao Sacro Catino de
Gênova, o suposto Santo Graal, que se diz ter estado na posse da Rainha de
Sabá, que era feito de vidro verde ou de esmeralda.
Acredita-se que um médico chamado Galienus,
que a chama de Mesa de Zaradi recuperou o tablete de Hermes Trimegistus. Muitos
acreditam que Galienus seja o cirurgião Galen, mas outros acreditam que seja
uma tradução errada de Balinas (Apolônio de Tiana). Se for este o caso, então o
Tablete de Esmeralda da grande deidade da serpente, Hermes, viria diretamente
do sábio eu visitou os reis Naga (serpente) da Índia e Cachemira, e que se diz
ter vivido por muito tempo.
O termo Zaradi deriva da palavra ‘caverna
subterrânea’ ou ‘câmara’ e se refere a um domínio “do outro mundo”,
possivelmente o Submundo Xamânico.
Outros povos que se diz terem descoberto o
Tablete são igualmente incorporados à história da serpente. Alexandre o Grande
e Zara (Sarah) a mulher de Abraão que se diz tê-la tomado das mãos de Hermes
logo após o dilúvio.
1 Comentários
Muito profundo o texto, e converge com meus estudos...
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