Por Leslie Baumann - Tradução de José Filardo
Percorrendo a Europa na
esteira de Napoleão Bonaparte, apaixonado eterno de mulheres, onde cada uma era
um reduto a conquistar, Stendhal escreveu muito mais do que a posteridade
conservou, mas, por vezes, foi acusado de plágio … o que não é nada surpreendente,
pois Henri Beyle, conhecido como Stendhal adorava destruir as pistas. Segundo
as fontes, ele usou entre 70 e 100 pseudônimos diferentes para a publicação de
seus livros e artigos, mas também como um jogo de sua vida cotidiana, pelo
prazer de enganar. Através de suas obras, ele trazia à tona suas ideias
republicanas e denunciava o obscurantismo político.
Fascinado por Napoleão
Bonaparte a quem ele glorificou em seus feitos bélicos, admirador de Rousseau e
suas reflexões sobre a legitimidade do poder, Stendhal não parou de cultivar a
ambiguidade, em nome de uma busca sempre inacabada por liberdade.
Nascido em 1783 em Grenoble,
Stendhal capta com seus olhos infantis todos os transtornos da revolução de
1789. Órfão aos 7 anos, ele se opõe rapidamente a seu pai e a seu tutor, o
abade Raillane, um homem severo e sem bondade. “Eu odiava o abade, eu odiava
meu pai, fonte da autoridade do abade, eu odiava ainda mais a religião em nome
da qual eles me tiranizavam”. Ele se refugiava mais frequentemente na casa de seu
avô, favorável à filosofia do Iluminismo, ávido leitor de Horácio e que lhe
transmite uma admiração ilimitada por Rousseau. Uma admiração da qual Stendhal
não afastará jamais completamente, mesmo depois de descobrir o que ele diz ser
“uma fonte de charlatanismo em suas Confissões.” É assim, muito cedo que
Stendhal sentiu o gosto da liberdade, aquela liberdade que lhe foi negada, e
uma revolta contra a autoridade que se fez autoritarismo e que abusa de seu
poder. Outra figura importante desse período foi o seu professor de matemática,
o único jacobino de suas relações e que tinha conseguido o afeto do pequeno
Beyle. Estas circunstâncias difíceis marcam o ponto de partida de uma dupla
busca jamais satisfeita: a busca por amor e a busca pela liberdade.
A via das armas
Stendhal tinha apenas 17 anos
de idade. Seu pai, Cherubin Beyle, advogado e maçom na Loja Igualdade, em
Grenoble, o recomenda ao seu amigo Pierre Daru, então Secretário Geral do
Ministério da Guerra. Henry foi contratado por Daru em 25 de junho de 1800, e
foi promovido a subtenente em poucos meses. Seu desejo de se distinguir será
rapidamente satisfeito, uma vez que ele parte imediatamente para a campanha
italiana no Regimento 6 de Dragões, ele que, há poucos anos devorava os
regimentos dos Dragões com os olhos quando eles atravessavam de sua pequena
cidade. Apesar de um desempenho notável, ele se demite em 1802, “desgostoso com
o exército.” Como as mulheres, a guerra o atrai irresistivelmente e sempre
acaba por decepcioná-lo. Entre 1802 e 1806, suas viagens e seus amores o
levaram a partir de Grenoble para Paris e de Paris para Marselha, escrevendo,
já pequenos trabalhos… Em 1806, ele volta a Paris: Pierre Daru novamente
intervém e o emprega no Escritório de Guerra e, em seguida, na supervisão dos
domínios do imperador. Nesse ano, em 3 de agosto, Henri Beyle é iniciado na
loja Sainte-Caroline, a loja de Pierre Daru, que foi certamente seu padrinho.
Naquele momento, especialmente desde 1803, Napoleão Bonaparte, cujos irmãos e
muitos generais são maçons, incentiva o desenvolvimento de lojas maçônicas,
enquanto as controla. É assim, em 1806, que Cambacérès assume o poder sobre a
maçonaria francesa, exercendo na ausência do Grão-Mestre Joseph Bonaparte, e
como Grão-Mestre Adjunto, a verdadeira função de direção. Em 1812, ele começa a
participar com o Estado-Maior geral, na campanha da Rússia. Confrontados com
dificuldades e condições extremas, haverá ali uma oportunidade para demonstrar
sua bravura. Em 27 de novembro de 1812, ele atravessa o Berezina, na véspera da
destruição das pontes e estará entre os poucos sobreviventes. Como o herói de
Vermelho, Julien Sorel, ele era fascinado por Napoleão que simboliza a grandeza
da alma, a superioridade, a capacidade individual de se separar do homem comum.
No fundo, a inalcançável estrela de Stendhal está um pouco ali: esquecer sua
condição de mortal, e se elevar acima do vulgar. “Eu abomino Napoleão como um
tirano. Napoleão condenado, eu adoro poética e razoavelmente uma coisa
extraordinária: o maior homem que apareceu desde Cesar “.
Um membro da Carbonária?
Com a queda do Império, em
abril de 1814, ele jogou a toalha e decidiu se estabelecer em Milão. Os anos
italianos foram oficialmente colocados sob o signo da escrita, da música, da
arte e do amor. Ele publica, em particular, um ensaio sobre Roma, Nápoles e
Florença; depois sobre a Vida de Haydn, Mozart e Metástase, e História da
Pintura na Itália. É durante este período que aparece o pseudônimo Stendhal.
Mas se a história oficial para por aí, uma outra parte do período italiano de
Stendhal está surgindo: sua atração pela Carbonária (ver quadro). Não deixa de
ser razoável imaginar que o gosto pelo segredo, a necessidade de lutar pela
liberdade, a necessidade de agir de Stendhal tenha encontrado, junto aos Carbonários,
um solo em que florescer. O romance de Stendhal chamado Vanina Vanini é tanto
particularmente bem informado sobre os métodos, organizações, teses dos
Carbonários, e abertamente simpático a estas teses. E a inquietude do poder em
relação a este movimento também transparece em várias passagens de Lucien
Leuwen. Fundadas ou não, as suspeitas que pesam sobre Stendhal terminam por
chegar, eventualmente, aos ouvidos do Governo austríaco. Estamos em 1821, o
autor deve fugir mais uma vez, sob pena de ser jogado na prisão. A morte na
alma, porque ele deixa dessa vez sua segunda pátria e seu grande amor do
momento. ” Em 1821, ele escreveu, eu tive grande dificuldade em resistir à
tentação de explodir meus miolos”.
Ponto de trégua para este
escritor insaciável. Premido por sua curiosidade política que o leva, sempre a
fazer perguntas sobre a legitimidade da autoridade, sobre a liberdade, sobre o
funcionamento dos regimes, ele colabora, a partir de janeiro de 1822 com vários
jornais ingleses, demonstrando a fineza de sua análise política e a solidez de
seu compromisso liberal. Sua pena se torna cáustica e altamente virulenta em
relação ao regime. Entre 1822 e 1826, ele escreve muito, incluindo uma coluna
regular no Le Journal de Paris, sobre os eventos artísticos de seu tempo, ele
encontra muitos artistas, frequenta os melhores salões, especialmente aqueles
de seus irmãos maçons, Destutt de Tracy por cujos escritos ele se deixou
influenciar, em parte, o duque de Fitz-James, ou ainda Jacques Beugnot.
O Vermelho e o Negro
Em 1826, sua ruptura com o que
ele chama Menti, e chega novamente “muito perto da pistola” e marca o início de
uma verdadeira descida ao inferno, psicológica e financeira. Ele se refugia na
escrita: Armance, que será publicado em 1828 permanecerá como seu primeiro
romance, e ele começa a escrever em 1829 a sua obra-prima: O Vermelho e o
Negro, que primeiro ele chamou de Julien, em homenagem a seu jovem herói.
Perturbado por uma notícia bretã, que constituirá a trama principal do romance,
Stendhal teve a ideia de explorá-lo em um livro durante a noite de 25 a 26 de
outubro de 1829. Ele começa por reunir as informações o mais perto possível da
fonte … e então escreve o romance em poucos meses, sem esforço.
Ele escreve tão rápido que sua
escrita é absolutamente ilegível e é obrigado a ditar seus manuscritos a
copistas antes de publicá-los. Julien Sorel, seu herói, tem semelhanças
perturbadoras com Henri Beyle: o escritor ali inclui, ao contar as experiências
de Julian, até mesmo suas próprias histórias, encontradas em seu diário.
Finalmente, o trabalho levará o título O Vermelho e o Negro. Um título que não
deve nada ao acaso. O próprio Stendhal o explica em um de seus artigos. O
vermelho de um lado, o preto do outro. Porque é um livro sobre dualidade. A nobreza
de espada se opõe à nobreza de toga, os monarquistas se opõem aos liberais, o
amor intelectual se opõe ao amor de coração. Ao correr da redação do Vermelho,
Stendhal introduz no romance novos acontecimentos reais, que se desenrolam ao
mesmo tempo em que ele escreve. O subtítulo “Crônica de 1830” não é
absolutamente usurpado. Encontramos nos personagens do romance, muitos namoros
de Stendhal, o que que ele ama e do que ele que não gosta, algumas grandes
figuras de seu tempo, os acontecimentos políticos e as manobras políticas, bem
como debates que marcam a sociedade. Naquela época, a questão da abolição da
pena de morte foi muito intensamente debatida, os liberais a exigiam, os
Parlamentos se faziam de surdos. Em 17 de agosto de 1830, a abolição da pena de
morte é proposta à Câmara dos Deputados por Tracy e apoiada por La Fayette.
Depois de muito debate e adiamentos, o projeto é finalmente enterrado. Stendhal
faz com que Julien diga, no final de O Vermelho, que ele é condenado à morte e
tenta confortar sua amante falando do futuro distante: “… talvez nessa época,
alguns legisladores filósofos terão conseguido, com base em preconceitos de
seus contemporâneos, a supressão da pena de morte. “Stendhal ainda se permite
uma discreta alusão à sua filiação maçônica, um aceno de cabeça que não serve à
história, mas satisfaz o gosto pela mistificação. Após a revolução de julho, O
Vermelho e o Negro pode finalmente ser impresso.
A Itália e Lucien Leuwen
Em 25 de setembro, Stendhal
foi nomeado pelo rei Louis-Philippe cônsul em Trieste e se prepara para
reencontrar a Itália, sua pátria do coração, que era também o país de origem de
sua mãe. Ele deixou Paris em novembro, logo após a publicação do romance.
Infelizmente, as autoridades austríacas, rancorosas, recusam-lhe um exequatur
e, portanto, invalidam sua nomeação. Ele tem que se contentar com Civitavecchia
sob o domínio papal. Para este posto, mais modesto do que o anterior, um
exequatur lhe será finalmente concedido em 31 de abril, “com alguma hesitação”
pela Santa Sé, e apesar das acusações contra ele por parte do Comissário de
polícia da cidade “de escrever discursos subversivos”.
Ele permanece na Itália até
1836 e continua a escrever bastante: notícias, artigos, crônicas, ensaios,
incluindo Memórias de Egoísmo e Uma Posição Social. Ele inicia Lucien Leuwen,
um livro eminentemente político, que ele não terminará e que é, portanto, o
único manuscrito de suas obras publicadas que nos restará. Stendhal,
efetivamente destruía cuidadosamente seus manuscritos, após a sua publicação.
Precaução? Medo de deixar multidões de marginalia cair nas mãos erradas? Ainda
hoje, de suas notas hieroglíficas e intrigantes só permanecem as de Lucien
Leuwen.
Em 1836, depois de “estar
cheio de tédio” na Itália, ele obteve uma licença de três anos e retornou a
Paris. Lá, ele abandonou Lucien Leuwen à sua sorte para começar a vida de Henry
Brulard, uma autobiografia baseada tanto no conteúdo de seu diário, que ele
mantinha desde a idade de 18 anos, e sobre o qual seus personagens de romance, que
são um pouco as suas cópias, aprenderam sobre ele. De 1836 a 1839, ele não para
e continua a escrever: várias viagens nas regiões francesas, na Suíça, Holanda,
Bélgica … e várias notícias publicadas na revista dos dois mundos, bem como
Memórias sobre Napoleão, Memórias de um turista … Ao final de 1838 ele escreve
a Cartuxa de Parma em 52 dias, entre 04 de novembro e 24 de dezembro. O livro
será publicado em abril de 1839 e se beneficiará, em 1840, de um artigo
particularmente elogioso escrito por Honoré de Balzac.
Forçado a retornar ao seu
posto em Civitavecchia, ele faz por razões de saúde, muitas idas e voltas entre
a Itália e Paris. Um primeiro acidente vascular cerebral em 1841 deixou-o muito
fraco. Ele escreveu: “Eu acho que não é ridículo morrer na rua quando não se
faz isso de propósito”.
Seu segundo ataque vai
fulminá-lo na rua Neuve des Capucines, no coração de Paris em 22 de março de
1842. Ele morre durante a noite e será enterrado no cemitério de Montmartre.
Stendhal, os Carbonários e a Maçonaria
Os Carbonários são membros de
uma ordem revolucionária secreta organizada em pirâmide e muito
compartimentada, que floresceu especialmente na Itália no início do século 19 e
tinha ramificações na França, sob o nome de Charbonnerie, até a década de 1830.
Seu desejo inicial, a luta contra o absolutismo e o advento de uma monarquia
constitucional liberal dá lugar a conspirações e várias revoltas seguidas de
repressão feroz. Inspirada por códigos e símbolos de ofício dos bons primos
carvoeiros, com fortes valores do fogo, metal e da floresta, o Carbonarismo
também abriu o caminho para o que alguns chamaram a Maçonaria Florestal, assim
como há uma maçonaria da pedra. Além da conspiração política, parece que o que
unia os carbonários surge primeiro dos valores da liberdade, quer a nível
individual quer coletivo. Em sua bula de 13 de setembro de 1821, Pio VII
condena nos Carbonários, “o objetivo de difundir a indiferença em matéria de
religião, o mais perigoso de todos os sistemas”.
Numerosos autores têm destacado
as ligações entre os Carbonários e a Maçonaria, não só no funcionamento e nos
valores, mas também por seus membros. Já na Itália, e na França mais ainda, os
membros mais ativos da Carbonária também são maçons, como Saint-Amans Bazard,
que havia sido iniciado na Maçonaria em 1818 na loja Os Amigos de Verdade,
antes de se tornar um dos chefes da Carbonária Francesa em 1820. Citam-se
também: Philippe Buchez, Philippe Buonarroti, Giuseppe Garibaldi, Lafayette,
pai e filho …
“Talvez um dia se contará
sobre essa aspiração que reuniu na sombra os adeptos da verdade […]. É
permitido que as pessoas tenham sua ação secreta, como a diplomacia tem a sua,
como o clero tem a sua, com a diferença de que não é culpa do povo, se não é
sempre a céu aberto. Estes episódios pouco conhecidos, onde a juventude se
arrisca na aventura por caminhos inexplorados, onde as pessoas tentam uma vida
coletiva, esta história íntima que é encontrada em todos os momentos e em todos
os países, não é menos curiosa e menos expressiva: é ela que daria a verdadeira
medida das tendências, do caráter, do gênio incompressível de cada povo, e que
se impõe aos eventos oficiais e, acaba por passar do subterrâneo à luz. ”
Stendhal
A Loja Napoleão de Livorno
No auge do Império, a Loja
Napoleão de Livorno, na Toscana, apesar de uma existência fugaz (1808-1814)
desempenhará um papel importante na expansão da maçonaria mediterrânica.
A cidade de Livorno,
localizada no atual Toscana, tornou-se a capital do departamento francês do
Mediterrâneo, recém-formado em 1808. Nesse mesmo ano, 26 maçons solicitam ao
Grande Oriente de França sua filiação à potência. A Loja Napoleão é assim
criada. Ela é formada, como muitas lojas dessa época, de oficiais, mas também
de funcionários franceses e toscanos burgueses ou colaboradores. A diversidade
social é, como um reflexo das lojas da época, relativa. O primeiro Venerável da
Loja será Maximilien Prosper de Lesseps, o pai de Ferdinand, diplomata e
engenheiro dos canais de Suez e do Panamá. A loja Napoleão é parte da rede maçônica
prosperando nessa Europa napoleônica, que tinha 969 lojas e 50.000 membros em
1813. Única loja presente em solo toscano, a Napoleão tornar-se-á naturalmente
o centro maçônico da região e manterá laços muito estreitos, em particular com
as lojas de Marselha, Florença e Gênova, mas também com o resto da Europa.
Por sua composição, misturando
dignitários franceses e locais, a loja Napoleão participa ativamente da
integração da população local com o Grande Império Francês. Podemos assim
afirmar que a loja Napoleão é, sem dúvida, francófila, mesmo que ela tenha mais
toscanos que Franceses. Com este desejo de assimilação, ela implanta um
funcionamento bilíngue: um vigilante fala francês, o outro fala italiano, e o
mesmo para outros cargos da loja. As inscrições nas paredes da loja, canções e
poemas lidos nas festas maçônicas, incluindo aqueles em honra a Napoleão e a
família imperial são bilíngues. Se o italiano continua a ser a língua falada na
oficina, o francês não é menos a língua oficial. A distribuição sutil que
permite o bom entendimento entre franceses e italianos. A loja Napoleão se
oporá também com bastante firmeza à criação de outra loja, ao contrário
italianizante, como suspeita quanto aos seus bons sentimentos em relação ao
imperador Bonaparte.
Com a queda do Império, a
maçonaria Livornesa declina significativamente e acabará por se extinguir para
reaparecer somente muitas décadas mais tarde, sob a forma de outras redes
sociais, mais nacionalistas.
Fonte: Bibliot3ca
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