Eleonora Menicucci de Oliveira |
Uma das favoritas para substituir Iriny é a socióloga, professora titular de saúde coletiva e pró-reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Eleonora Menicucci de Oliveira. Mineira, de 66 anos, mãe de dois filhos e avó de três netos, ela é doutora em ciência política pela Universidade de São Paulo e fez pós-doutorado na Universidade de Milão na área de saúde e trabalho das mulheres. Leia mais
Militante de esquerda na década de 60, Eleonora foi vice-presidente da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais e da diretoria da UNE na gestão José Luiz Guedes. Presa em julho de 1971, foi torturada no DOI-CODI de São Paulo e conviveu com Dilma e outras companheiras de cárcere na famosa "Torre das Donzelas" do presídio Tiradentes, que reunia as prisioneiras políticas do regime militar.
Procurada pela reportagem do Estado, a professora negou ter recebido qualquer convite. "Estou totalmente envolvida com a atividade acadêmica. Se tiver a honra, aviso", respondeu.
Outro nome considerado por Dilma é o da deputada estadual fluminense Inês Pandeló (PT), no que seria uma opção mais sintonizada com a ala feminina do partido. Por telefone, Inês confirmou ao Estado que teve o nome levado ao Planalto por lideranças do PT do Rio e por movimentos sociais de defesa dos diretos das mulheres, mas disse não ter conversado com Dilma: "Se vier o convite, aceitaria. Mas vou apoiar qualquer que seja o nome escolhido pela presidente", afirma a deputada, que diz aprovar a gestão da atual ministra.
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