Da Redação
Ao olhar para os eventos que marcaram o
25 de abril de 1974 em Portugal, é impossível para um maçom brasileiro não se
emocionar e refletir sobre a importância da liberdade e da democracia, valores
que são pilares tanto da Maçonaria quanto da sociedade em geral. A Revolução
dos Cravos não foi apenas um marco na história de Portugal, mas também um
símbolo de resistência contra a opressão e a tirania, valores que ressoam
profundamente na essência da Maçonaria.
O relato da perseverança e da
resiliência dos irmãos do Grande Oriente Lusitano durante os anos sombrios da
ditadura fascista é inspirador e revela o verdadeiro espírito maçônico. Apesar
das perseguições e das tentativas de silenciamento, esses irmãos mantiveram a
chama da Maçonaria acesa, muitas vezes sob risco de suas próprias vidas. Suas
ações clandestinas, seu compromisso com a busca pela verdade e pela justiça,
mesmo diante das adversidades mais severas, são um testemunho vivo dos
princípios que norteiam a Maçonaria.
A restauração do Palácio Maçônico e a
retomada da identidade da Rua do Grémio Lusitano após a Revolução dos Cravos
são momentos de celebração não apenas para os maçons portugueses, mas para toda
a comunidade maçônica mundial. Esses eventos simbolizam a vitória da luz sobre
as trevas, da liberdade sobre a opressão, e reafirmam o papel fundamental da
Maçonaria na luta pela emancipação humana.
Para nós, maçons brasileiros, a
Revolução dos Cravos é um lembrete poderoso da importância de permanecermos
vigilantes na defesa dos princípios que fundamentam a nossa ordem: liberdade,
igualdade, fraternidade. Assim como nossos irmãos em Portugal, também
enfrentamos períodos sombrios em nossa história, e é através da união e da
dedicação à causa da Maçonaria que podemos superar os desafios e construir um
mundo mais justo e compassivo.
À medida que celebramos os 50 anos do 25
de Abril, da Liberdade e da Democracia, é essencial que honremos o legado dos
maçons que nos antecederam, reconhecendo o seu denodo e a sua dedicação à causa
da Maçonaria. É graças a eles que podemos afirmar com orgulho o nosso
pertencimento a essa nobre ordem, comprometidos em perpetuar os valores que ela
representa, inspirados pela coragem e pela determinação dos nossos irmãos
portugueses que lutaram bravamente pela liberdade e pela justiça.
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