O deputado Coronel Weliton (PRD) é autor
de dois projetos de lei (PLs) que transformam em patrimônio cultural imaterial
as ordens maçônicas no Espírito Santo. Grande Oriente Brasil (PL 96/2024) e
Grande Loja (PL 97/2024). Na justificativa do texto, ele descreve as
contribuições dessas entidades para o Espírito Santo e o Brasil.
“A maçonaria esteve e está presente,
direta ou indiretamente, em todos os acontecimentos relevantes da história do
Brasil como a Independência, a abolição da escravatura e a instituição da
República”, relembra o autor. O parlamentar frisa a atuação como terceiro
setor.
“É uma instituição filantrópica, mas faz
beneficência sem alarde. Seus membros atuam em constante defesa da família e da
pátria, sempre invocando o nome de Deus, denominado o Grande Arquiteto do
Universo”, explica o militar.
Conforme o proponente, por meio de
atuação voluntária, seus membros atendem comunidades carentes diante de
tragédias naturais, “sem qualquer distinção de cor, raça ou religião”, sempre
visando à harmonia social.
Afirma o autor que a primeira Delegacia
Maçônica do Espírito Santo, instalada na capital em 22 de junho de 1904,
representa a primeira organização administrativa capixaba sob o comando do
Grande Oriente Brasil, inaugurando a atuação dessa ordem no estado.
Já sobre a Grande Loja Maçônica do
Espírito Santo, fundada em 7 de novembro de 1970, pode-se dizer que se trata de
uma ramificação da Grande Oriente. No texto do projeto, Coronel Weliton conta
que a primeira foi criada por irmãos que frequentavam a Loja Dr. Américo de
Oliveira – filiada à segunda.
“É necessário frisar que a maçonaria é
uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e
progressista, tendo por dever o respeito e os direitos dos indivíduos e da
sociedade. Além disso, possui o dever de proteger e servir a sociedade”,
conclui o deputado.
Tramitação
As matérias vão tramitar pelas comissões
de Justiça, de Direitos Humanos e de Finanças antes de serem votadas pelos
deputados.
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