Por Ir.’. Aquilino R. Leal (*)
Há
tempo chegou às minhas mãos, em verdade ao meu HD, um pequeno texto, sem
título, deveras interessante, tão interessante que provocou este trabalho.
Em
certa parte tal texto menciona que a maioria dos povos primitivos não existe
mais; alguns, segundo o autor(es) continuaram com uma existência precária mas
degeneraram a tal ponto que, durante séculos, não produziram um único grande
homem; no entanto, três povos não só conseguiram sobreviver mas ainda exercem
uma poderosa influência sobre a civilização através de todos os tempos, até o
momento.
Esses
três povos são: o chinês, o hindu e o judeu.
Segue
o texto:
“Quando procuramos estudar as várias razões da
sobrevivência desses três povos, chegamos a uma conclusão surpreendente.
Verificamos que os chineses, os hindus e judeus foram os primeiros da
antiguidade a reconhecer um novo tipo de herói – o herói-profeta, em contraste
com o heróiguerreiro, que todos os demais povos adoravam. Nos primeiros dias de
sua história, essas raças certamente não eram menos belicosas que suas
vizinhas. O alimento era muito escasso naquele tempo, e todos tinham de lutar
desesperadamente para obter o seu quinhão. Mas em breve os três povos
mencionados começaram a produzir e honrar um grupo de homens que sonhavam com a
paz e a pregavam, enquanto todos os outros povos persistiam em suas conquistas.
Confúcio, Laotsé, na China; Buda na índia e Amós, Isaías e uma série de outros
entre os judeus — foram os homens que lançaram as sementes de um novo desejo
nos corações de seus povos. O desejo de viver e de deixar viver.
É bastante significativo que os referidos povos que
produziram os profetas da paz sejam praticamente os únicos que sobreviveram e
mantiveram o seu vigor espiritual até hoje. Os povos guerreiros desperdiçavam
sua força e desapareciam. Os hindus, os chineses, os judeus poupavam a sua
energia e vivem ainda. De modo que, a despeito dos golpes de cinquenta séculos,
esses três povos pacíficos são ainda capazes de dar ao mundo homens da
envergadura de um Sun Yat Sen, de um Bergson, de um Einstein, de um Gandhi ou
de um Tagore.
Parece, portanto, existir uma lei histórica definida
que rege a vida e a morte dos povos. Essa lei, resumida em poucas palavras,
seria a seguinte: “os povos que vivem mais tempo são os pacifistas da Terra”,
isto é, os povos que renunciam a seus guerreiros e seguem seus profetas.
Um dos primeiros grandes profetas foi Moisés.
Libertou um punhado de escravos semisselvagens, deu-lhes uma religião,
organizou-os de um modo que lhes permitiu sobreviver durante três mil anos, e
que ainda garante a sua continuação pelo menos durante outros três mil anos.
Há quem negue a existência de Moisés, como há quem
negue a de Homero, de Cristo ou de um inspirado Shakespeare. Incapazes de
compreender os grandes homens, os pequenos homens do mundo procuram
eliminá-los, provando que eles jamais existiram. Se Moisés não foi criado por
Deus, os autores do Antigo Testamento fizeram bem em censurar a Deus por sua
omissão, criando eles próprios Moisés, pois os judeus precisavam de um tipo, de
homem extraordinário, para organizá-los numa nação. O homem que conseguiu isso
foi Moisés, seja como homem de carne e osso que viveu no Egito, seja como herói
nacional fictício, que vive no coração de seu povo e que tantas vezes o leva
através do deserto do desespero a novos deuses, a novas esperanças e a novas
ações.
Moisés, o mito (se de fato é uma figura mitológica),
não foi menos poderoso na formação do destino do seu povo que Moisés, o homem.
Consideremo-lo, portanto, como personagem real da História”.
E
aqui começo eu, Aquilino, relembrando alguns fatos bíblicos – Velho Testamento
- sem a preocupação de estarem ou não ao lado da verdade, a começar pelo
nascimento de Moisés envolto em um mistério, um conto de fadas (adiante porque
assim o penso).
Moisés
foi, de acordo com a bíblia hebraica, alcorão e escrituras da fé Baha’i, um
líder religioso, legislador e profeta, a quem a autoria da Torá (os cinco
livros iniciais do Antigo Testamento – o Pentateuco - são conferidos a Moisés,
note o grifo proposital) é tradicionalmente atribuída. Nascimento: 1391 a.C.,
Terra de Gósen; falecimento: 1272 a.C., Monte Nebo, Jordânia, segundo alguns -
em verdade não há consenso sobre essas datas.
Tudo
principia com José (o que foi vendido), o todo poderoso entre os egípcios, ao
levar os judeus para a terra do Faraó como a forma de os salvar da fome
existente em Canaã, os quais foram muito bem tratados, muito diferente do
período que antecedeu o nascimento de Moisés quando os sucessores mais próximos
de José também já haviam morrido.
O
crescimento do número de descendentes de Abraão começou a preocupar o Faraó e
temendo que eles se aliassem a inimigos em caso de guerra impôs aos judeus o
trabalho forçado. Mesmo submetidos à escravidão mais cresciam e se
multiplicavam segundo o preceito de seu deus (Ex. 1:1-11) - os hebreus estavam
no Egito há quase 400 anos.
Vendo
o recrudescimento da ameaça, ordenou o Faraó às parteiras que somente as filhas
das hebreias deveriam sobreviver enquanto os filhos deveriam ser mortos
incondicionalmente. (Ex. 1:5-21).
Por
diversos motivos as ordens do Faraó não surtiram os efeitos esperados,
levando-o a ordenar que todos os meninos recém-nascidos fossem lançados ao rio,
e o rio Nilo tornou-se um lençol de pequenos corpos inocentes a boiarem. (Ex.
1:22).
Por
essa época uma mulher hebreia da tribo de Levi, chamada Joquebede[1], deu à luz
um menino; não se conformando com a obrigação de ter de lançá-lo às águas e por
ser formoso, o manteve escondido durante três meses mas sabia que era
impossível mantê-lo oculto para sempre, de modo que em certa noite fez uma arca
de juncos (pequeno cesto), barro e de betume e o pôs nela, e ela nos juncos à
margem do rio Nilo na esperança que alguém sentisse piedade, postando-se sua
irmã Miriam à espreita do que haveria de acontecer a seu irmãozinho. (Ex.
2:1-4).
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E
o que aconteceu? A filha do Faraó, em um de seus banhos no rio, viu a arca no
meio dos juncos e alerta uma criada que resgata das águas o menino cujo choro
tinha acordado sua irmã ansiosamente aguardando o desfecho a ser dado a seu
irmão declaradamente hebreu (os descendentes de Jacó chamavam-se a si próprios
de filhos de Israel ou israelitasenquanto os outros povos os chamavam de
hebreus).
Pois
bem, a filha do Faraó e a própria irmã do menino acordam que ele seria cuidado
sob os auspícios hebreus (em verdade pela própria mãe do menino – um ato de
esperteza de Miriam) para ser adotado, quando maior, pela filha do Faraó a qual
lhe deu o nome de Moisés: ‘Porque das águas o tenho tirado’. (Ex. 2:5-10).
Os
relatos do Velho Testamento são claros: Moisés descende de pais israelitas, mas
foi criado como filho de uma princesa egípcia.
A
história é bastante fantástica para ser crível. Ele não seria o primeiro cujo
nascimento se encontra envolto em semelhante conto de fadas. Consta que o rei
da Suméria, Sargão I, também foi encontrado numa arca, flutuando no rio[2], o
fato também nos recorda o sucedido com os irmãos gêmeos Rômulo e Remo – o
primeiro fundador de Roma e o primeiro rei.
De
qualquer forma temos a impressão de tratar-se de mais um hábito das
‘senhoritas’ solteiras de sangue real explicarem o nascimento de seus filhos
dessa forma milagrosa… Esconder a barriga com as roupas usadas na época não me
parece ser uma tarefa muito difícil, quanto manter as aias de boca fechada era
bem fácil, por simples opressão é claro! O recém nascido é entregue a uma
suposta mãe e em futuro próximo a mãe biológica o adota… Tudo resolvido…
Sim!
O que estou tentando dizer que é bem provável que Moisés tivesse sido um filho
não desejado da filha do Faraó com um pai judeu; fato que o Velho Testamento se
encarregou de colorir, de fantasiar de forma extremamente ingênua. Claro que
isso não passa de um exercício mental, mas uma coisa é bem clara sob nosso
prisma: o sangue que corria nas veias de Moisés era também judio ainda que seu
nome fosse tipicamente egípcio: ‘filho de’[3].
Resumidamente:
o pequeno Moisés, depois de ter sido criado nos primeiros anos por sua própria
mãe, foi entregue depois aos cuidados da filha do Faraó, crescendo e
tornando-se adulto em plena corte dos egípcios porém conservando o seu caráter
tipicamente judeu. Um judeu rebelde como se lerá adiante.
O
Antigo Testamento nos dá conta que, já homem, Moisés observando alguns judeus
em seu árduo trabalho, deparou-se com um chefe egípcio que açoitava
impiedosamente um escravo da turma. Num excesso de ira, Moisés vibrou um golpe
tremendo no egípcio, matando-o. (Ex. 2:11s).
Assassinar
um egípcio para defender um escravo judeu era um caso muito grave. Moisés teve
de fugir da ira do Faraó indo para o deserto para salvar a própria vida,
deixando para trás o palácio luxuoso que habitava - para ele acabara
definitivamente a vida de protegido do Faraó, agora habitava na terra de
Madiã[4]. (Ex. 2: 13-15).
O
Antigo Testamento nos conta que ao assentar-se junto a um poço em Madiã – tal
como Jacó o fizera num dia distante também fugindo do ato que lhe pusera a vida
em risco[5] - lhe apareceram sete mulheres para encherem de água seus cântaros
para darem de beber ao rebanho de seu pai, um certo Jetro, sacerdote em Madiã
(Ex. 3:1); ato continuo apareceram pastores que tentaram as expulsar dali;
vendo isso Moisés foi em defesa delas e também ajudando-as na tarefa de dar de
beber ao rebanho (Ex. 2:16s) – pelo visto se tornou o Hobin Hood de uns três
mil anos atrás!
É
claro que o Antigo Testamento continua com o conto de fadas onde o sacerdote
oferece ao estrangeiro Moisés sua filha Zípora a qual deu à luz um filho a quem
ele chamou Gérson[6] e assim eles viveram felizes e em paz por muitos anos.
Nesse período o Faraó havia morrido e, embora outro o houvesse sucedido, nem
por isso as coisas haviam melhorado no Egito para os judeus. E tantos eram os
gemidos dos filhos de Abraão que o seu deus se apiedou deles. (Ex. 2:17-25).
Deus
decidira que chegara o momento de ter o primeiro dos muitos encontros com
Moisés, e nesse primeiro encontro, se manifestou em uma chama de fogo através
de uma moita (sarça) ardente que, por mais que ardesse não se consumia. Moisés,
descalço, a pedido de seu deus por tratar-se de uma terra santa e com o rosto
coberto porque temeu olhar para seu deus[7], pode então escutar a ordem para ir
ao Faraó e acabar com a opressão dos egípcios retirando seu povo (os filhos de
Israel) de lá, encerrando o suplício. (Ex. 3:1-10).
A
partir daí se trava um dialogo entre os dois, iniciando Moisés com a seguinte
pergunta:Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel? (Ex.
3:11) Obtendo como resposta: Certamente eu serei contigo; e isto te será por
sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis
a Deus neste monte. (Ex. 3:12) Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for
aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e
eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? (Ex. 3:13) E disse Deus a
Moisés: EU SOU O QUE SOU[8]. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU
SOU me enviou a vós. (Ex. 3:14).
Logo
depois da promessa de sair da aflição do Egito para melhores terras, deu outras
instruções para que Moisés soubesse como agir diante do Faraó quando este
quisesse conhecer o poder do deus de Israel. (Ex. 3:15-19).
Interessante
mesmo são os versículos 20, 21 e 22 de Êxodo:
§
[20] Porque eu estenderei a minha mão, e ferirei ao Egito com todas as minhas
maravilhas que farei no meio dele; depois vos deixará ir.
§
[21] E eu darei graça a este povo aos olhos dos egípcios; e acontecerá que,
quando sairdes, não saireis vazios,
§
[22] Porque cada mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspeda joias de prata, e
joias de ouro, e vestes, as quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas
filhas; e despojareis os egípcios.
Parece-me
claro a existência de uma chantagem ou simplesmente uma pilhagem…Sairemos sim,
mas com as mãos cheias…
As
‘negociações’ entre o deus de Israel e um Moisés temeroso continuaram, o plano
do deus bíblico contava com a participação de seu irmão carnal Aarão que ainda
vivia no Egito e o qual se tornaria seu porta voz conforme desígnios de seu
deus. (Ex. 4)
Interessantes
também são os versículos 1 a 9, Êxodo 4:
§
[1] Então respondeu Moisés, e disse: Mas eis que não me crerão, nem ouvirão a
minha voz, porque dirão: O Senhor não te apareceu.
§
[2] E o Senhor disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara.
§
[3] E ele disse: Lança-a na terra. Ele a lançou na terra, e tornou-se em cobra;
e Moisés fugia dela.
§
[4] Então disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão e pega-lhe pela cauda. E
estendeu sua mão, e pegou-lhe pela cauda, e tornou-se em vara na sua mão;
§
[5] Para que creiam que te apareceu o Senhor Deus de seus pais, o Deus de
Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.
§
[6] E disse-lhe mais o Senhor: Põe agora a tua mão no teu seio. E, tirando-a,
eis que a sua mão estava leprosa, branca como a neve.
§
[7] E disse: Torna a por a tua mão no teu seio. E tornou a colocar sua mão no
seu seio; depois tirou-a do seu seio, e eis que se tornara como a sua carne.
§
[8] E acontecerá que, se eles não te crerem, nem ouvirem a voz do primeiro
sinal, crerão à voz do derradeiro sinal;
§
[9] E se acontecer que ainda não creiam a estes dois sinais, nem ouvirem a tua
voz, tomarás das águas do rio, e as derramarás na terra seca; e as águas, que
tomarás do rio, tornar-se-ão em sangue sobre a terra seca.
Estas
passagens bíblicas têm sido exploradas de forma sensacionalista em alguns
filmes, e com truques tipicamente cinematográficos; ela também serve como uma
reflexão de que o cajado não era nada mais do que uma arma gentilmente
oferecida pelo extraterrestre que Moisés chama de deus…
Conclusão
Da
infância de Moisés pouco se sabe e o Antigo Testamento nada colabora nesse
sentido. Considerando onde ele se encontrava é bem provável que desde cedo se
familiarizasse com os Akhenaton, o Faraó egípcio que criou o monoteísmo[9]
visando tirar o poder político dos sacerdotes e que, por causa de seu esforço
nesse sentido, foi considerado louco. Certamente frequentou algum seminário na
cidade do sol (Heliópolis) preparando-se para a carreira de nobre egípcio e,
quem sabe, para ser uma múmia adorada e dignificada depois de morto[10]. Esse
não foi seu futuro; ele, Moisés, além de judeu era rebelde, a prova clara é o
assassinato que praticou obrigando-o a abandonar o palácio, transformando-se o
príncipe em mero pastor nas estepes selvagens limítrofes com o deserto,
começando um novo capítulo em sua educação[11].
Durante
algum tempo Moisés viveu no deserto, possivelmente apreciando a espaçosa
solidão, a qual dava a seus pensamentos uma oportunidade de expansão. Sua
natureza mística encontrou rico alimento na profunda calma da areia e do céu do
deserto escaldante de dia e do frio à noite. Casou-se com a filha de um chefe
beduíno, coincidentemente também sacerdote, fixou domicílio levando uma vida
tranquila de contemplações certamente compartilhadas aos amigos beduínos que
também descendiam do mesmo chefe rebelde Abraão cuja determinação motivara a
busca de um novo lugar para sua tribo. Isso lhe lembrava os irmãos escravos que
deixara no Egito ao fugir. Isso possivelmente o inquietava.
Mirando-se
no passado, ocorreu-lhe a ideia de que os judeus poderiam ser levados a fugir
do Egito e recuperar a sua liberdade no deserto. Mais tarde, talvez, ele
pudesse reconduzi-los para Canaã, a antiga terra de seus antepassados. Devolver
aos judeus a sua terra e dar-lhes um novo deus - que sonho glorioso iluminara
Moisés quando, sentado nas encostas do Monte Sinai, cuidava de seus rebanhos!
Seguramente um ardiloso plano arquitetado para ele ser visto pelo seu povo como
um profeta!
Apenas
aguardava o momento oportuno. Com a morte do Faraó era chegado o momento de
agir. De novo no Egito, de novo circulando, entre os escravos, incitando-os à
revolta. Disse-lhes que depusessem as ferramentas, cessassem de carregar pedras
e fabricar tijolos para seus opressores. Moisés, o príncipe egípcio e pastor
árabe, tornara-se um chefe trabalhista judeu. Organizou o primeiro sindicato de
pedreiros da História, mas isto faz parte de outro texto MOISÉS: O ÊXODO DO
EGITO E O MITO a ser publicado oportunamente aqui, no O PONTO DENTRO DO
CÍRCULO!
“Mitologia
é aquilo em que os adultos acreditam, folclore é aquilo que eles contam para os
seus filhos, e religião é ambos.” (Cedric Whitman).
NOTAS
[1]
Ex. 6:20: E Anrão tomou por mulher a Joquebede, sua tia, e ela deu-lhe Arão e
Moisés: e os anos da vida de Anrão foram cento e trinta e sete anos. Nu 26:59:
E o nome da mulher de Anrão era Joquebede, filha de Levi, a qual nasceu a Levi
no Egito; e de Anrão ela teve Arão, e Moisés, e Miriã, irmã deles.
[2]
‘…Em épicos escritos muitos séculos depois temos o relato de seu nascimento
humilde, sendo que seu pai era desconhecido e sua mãe uma sacerdotisa. Como
recém-nascido, ele foi colocado numa cesta de vime e enviado rio abaixo (tal
qual Moisés muito depois), tendo sido criado sob a proteção da deusa Ishtar.
Mais tarde, ele se tornou num alto oficial da corte de Kish. Após um fracasso
militar do governante da época e problemas na sucessão deste monarca, Sargão
tomou o poder. Não se sabe muito sobre quais foram as circunstâncias exatas
sobre como isto se deu.’
fonte:http://universodahistoria.blogspot.com.br/2010/07/sargao-i-o-grande.html
– janeiro/2014).
[3]
Tradicionalmente o significado atribuído a seu nome é “retirado das águas”, em
referência as circunstâncias de sua adoção narradas na Bíblia. Contudo, há uma
controvérsia quanto a origem do nome entre alguns eruditos. Alguns apontam para
a origem egípcia, sem o elemento teofórico. Més ou na forma grega, mais
divulgada, Mósis, deriva da raiz substantiva ms criança ou filho, correlata da
forma verbal msy, que significa “gerar”. Note-se que na língua egípcia, à
semelhança de outras do Próximo Oriente, a escrita renunciava ao uso das
vogais. Més significa assim “gerado”, “nascido” ou “filho”. Tome-se como exemplo
os nomes dos faraós Amósis, que significa “filho de [deus] Amon-Rá”, Tutmés
(Tutmósis), significando “filho de deus Tut, ou ainda Ramsés, com o significado
de “filho de deus Rá”. Entretanto a própria filha de Faraó diz chama-lo assim,
por lhe ter tirado das águas. Moisés era filho de Anrão e Joquebede, seus pais
eram da Tribo de Levi. Seu irmão mais velho era Arão e sua irmã chamava-se
Miriam.’ (fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Moisés – janeiro/2014).
[4]
Outra possível grafia é Midiã – vide Bíblia Sagrada de tradução a cargo de João
Ferreira de Almeida. Madiã era uma cidade situada próxima ao golfo de Aqaba,
tendo sido fundada, provavelmente, por Madiã, filho de Abraão, quarto, e sua
segunda mulher Cetura ou Quetura; a cidade era habitada pelos madianistas,
tribo nômade.
[5]
Sugerimos a leitura do texto IRMÃO… NÃO SE ESPELHE NO JACÓ! ELE E SUA FAMÍLIA
FORAM PILANTRAS, três partes, disponível para baixar da pasta FOLHAS MAÇÔNICAS,
POLÊMICAS E EUREKAS \ POLÊMICAS do link https://www.mediafire.com/folder/86pwjgqt45210//FOLHAMACONICAAQUILINO
ouhttp://sdrv.ms/QobWqH.
[6]
Segundo http://www.significado.origem.nom.br/nomes/gerson.htm (janeiro/2014)
Gérson significa estrangeiro, peregrino.
[7]
Esta passagem é tomada como mais um outro forte indicio de que o deus bíblico
tratava-se, segundo alguns autores, de um extraterrestre.
[8]
Ou também EU SOU QUEM SOU, o bem conhecido tetragrama sagrado YHWH ou YHVH.
[9]
No caso Aton ao qual as pessoas só podiam ter acesso adorando o par real
Akhenaton, e Nefertiti. Extremamente coincidente com a religião cristã onde
somente se pode chegar a Deus através de seu filho. Estranha ‘coincidência’…
Não será mais um mero ‘^C’ – ‘^V’ (copia-cola)?
[10]
Pelas leis do Egito, todos os que ocupavam o trono dos Faraós deviam fazer-se
membros do sacerdócio; e Moisés, como o herdeiro presumível, deveria iniciar-se
nos mistérios da religião nacional.
[11]
Não podemos deixar de relembrar que Moisés era filho de escravos.
(*) Ir.’.Aquilino
R. Leal
M.’.I.’.
da Loja Stanislas de Guaita, 165 – REAA – GLMERJ.
Fonte:
JB News – Informativo nº 1.901 – Florianópolis/SC.
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