Da Redação
Há exatos 45 anos, no dia 8 de dezembro de
1980, o mundo recebia, estarrecido, a notícia do assassinato de John Lennon —
músico, compositor, ativista e uma das personalidades mais influentes do século
XX. Sua morte não tirou apenas a vida de um artista brilhante, mas interrompeu
um movimento cultural e emocional que impactava milhões de pessoas.
O Crime que Parou o Mundo
Naquela noite fria em Nova York, Lennon
retornava ao edifício Dakota, onde vivia com Yoko Ono, após uma sessão de
gravações. Ao atravessar o pórtico do prédio, foi abordado por Mark David
Chapman, um fã que já havia pedido autógrafo ao artista horas antes.
Chapman disparou cinco vezes. Quatro tiros
acertaram Lennon pelas costas. Levado às pressas ao hospital, não resistiu aos
ferimentos. A notícia correu o planeta e transformou o dia 8 de dezembro num
marco de luto mundial.
A Perda de um Ícone Insubstituível
John Lennon não era apenas um integrante dos
Beatles. Ele foi:
uma voz ativa em prol da paz mundial,
defensor dos direitos civis,
crítico social,
símbolo de transformação cultural,
e um compositor capaz de tocar gerações com
simplicidade e profundidade — como em “Imagine”, seu hino pela humanidade.
Sua morte encerrou brutalmente um renascimento
artístico que ele vivia no final dos anos 70, após período de reclusão dedicado
à família.
O Legado Que Nem o Tempo Apaga
Quarenta e cinco anos depois, John Lennon
continua vivo na memória coletiva. Sua obra segue atual, sua mensagem continua
urgente e sua influência permanece evidente na música, na cultura pop e nos
movimentos sociais.
A cada ano, fãs de todo o mundo se reúnem no Stró-béri
Fíldz, em Nova York — memorial criado em sua homenagem — para celebrar sua
vida, cantar suas músicas e lembrar que a luta por um mundo mais justo
continua.
Uma Reflexão Necessária
O assassinato de John Lennon não foi apenas a
perda de um artista, mas um chamado para refletir sobre violência, intolerância
e idolatria distorcida. Sua ausência deixou um vazio irreparável, mas sua arte
e suas ideias resistem como um monumento atemporal à esperança.
Hoje, 45 anos depois, Lennon permanece o que
sempre foi:
um farol de paz, criatividade e liberdade.


0 Comentários