Por Alan Breant (*)
Em 24 de fevereiro de 2022, por ordem de um louco, a Europa redescobriu os sofrimentos da guerra!
Planejada pela Rússia, a invasão da Ucrânia,
na continuidade dos acontecimentos de 2014, reintroduz a realidade da guerra na
experiência das populações europeias. Eles pensaram que estavam seguros,
de repente se viram novamente confrontados com o impensável!
Embora, há vários meses, a Rússia estivesse
preparando seu golpe, os estados democráticos permitiram que isso acontecesse,
anunciando antecipadamente que isso não implicaria apoio militar à Ucrânia: ao
fazê-lo, o caminho estava aberto para Putin!
Aqueles que pensavam que a dissuasão nuclear
era uma solução preventiva percebem que a chantagem ainda é eficaz!
Um líder autocrático pronto para tudo, uma
opinião pública pasma, governos esperando as reações do guardião americano e o
rolo compressor da ocupação começa a destruir tudo em seu caminho.
Se o diabo deveria existir, depois de Hitler
temos Putin!
Aqueles que afirmam que a intervenção militar
russa é consequência da "expansão" da OTAN esquecem que a democracia
oferece liberdade aos povos para decidir seu destino e que colocar na balança
milhares de vidas humanas para satisfazer a paranóia de um ditador é um pouco
forte café!
Apesar da resistência heróica e da ajuda em
material de guerra, agora está claro que a Ucrânia achará difícil impedir que o
criminoso de guerra russo faça seu trabalho sujo.
A Ucrânia está sendo arbitrariamente privada
de seu direito a uma existência democrática e seu povo está sendo submetido a
uma destruição apocalíptica. Como não se revoltar com tamanha ignomínia!
Se a mobilização da opinião pública é em
grande medida a favor do povo ucraniano, a ajuda dos Estados ocidentais atesta
a sua ambiguidade: presente mas insuficiente! Europa veleirista, Europa
deletéria!
De tudo isso, emerge um sentimento de
impotência da sociedade civil em geral para impedir a guerra e influenciar
Estados incapazes de garantir uma dissuasão significativa!
NA SOCIEDADE CIVIL GLOBAL, EXISTE A
MAÇONARIA! ALÉM DE ALGUNS COMUNICADOS DE IMPRENSA FORMAIS, NÃO OUVIMOS! É
VERDADE QUE NOSSAS DIVISÕES ESTERILIZAM QUALQUER PRETENSÃO DE QUERER
INFLUENCIAR O CURSO DOS ACONTECIMENTOS.
E, no entanto, não seria imaginável ver a
ordem maçônica permitir, por meio de um carisma reconhecido, o respeito a um
mínimo de moralidade nas relações internacionais?
Para que isso fosse possível, a comunidade
maçônica mundial teria que encontrar o caminho da coesão. Hoje, isso pode
parecer impossível; esperemos que o dramático acontecimento desta guerra na
Ucrânia funcione como um choque elétrico nas consciências de nossos dignitários
em todo o mundo para que eles concordem em seguir o caminho da unidade e da
fraternidade universal antes que esta possível Terceira Guerra Mundial faça seu
trabalho!
A lógica militarista do poder de Putin
suscita temores de que a espiral seja inevitável, a menos que o espírito de
Munique leve à demissão dos estados europeus, o que seria outra versão do
desastre!
Nestas condições, devemos esperar que a
humanidade seja novamente submetida ao fogo nuclear! Em que
escala? Ninguém hoje pode saber porque essa loucura humana que habita o
presidente russo parece " fora de controle "!
Clínico geral, orientação de acupuntura em homeopatia iniciada em 1979 na loja "La Voie Initiatique Universelle", a leste de Orléans, do GODF Atualmente membro da RL "Blaise Diagne" a leste de Dakar - GODF Autor sob o pseudônimo de Matéo Simoita de: - "O ideal maçônico revisitado - 1717- 2017" - Editions de l'oiseau - 2017
1 Comentários
Qualquer violência contra a liberdade e a auto determinação dos povos é um assinte a existência pacífica dos seres humanos. Sem justificar essa guerra, porém cabe- me aqui lembrar que a pouco os tambores estavam rufando pela globalização da Amazônia, o que os defensores da ONU apoiados pelos EEUU,não demorarão a bater em nossa porta. É uma trama diabólica, travestida da defesa da natureza e direitos humanos,apoiados pela mídia comunista e/ou socialista que vemos a polarização política entre nações que só têm como objetivo final a dominação dos povos contrários aos seus projetos de PODER.O cuidado em avaliar a situação do momento se faz imperioso,para que amanhã não sejamos nós, a bola da vez.
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