João José Xavier, então representante da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, ainda pode responder judicialmente apesar da decisão do órgão
João José Xavier, acusado de abusar
sexualmente de duas ex-funcionárias, foi desligado da Glesp (Grande Loja
Maçônica do Estado de São Paulo). Xavier ocupava o cargo de sereníssimo
grão-mestre daquela que é uma das mais importantes correntes da maçonaria em
todo o continente latino-americano.
A decisão veio do Superior Tribunal Maçônico,
que publicou na última terça-feira (24), um documento, obtido pelo jornal Folha
de S.Paulo, com o pedido de afastamento do então representante.
Duas mulheres que preferem ter as identidades
preservadas apresentaram uma notícia-crime ao Ministério Público de São Paulo,
ainda no começo de novembro. Uma mulher, de 40 anos, trabalhava na
administração; outra, de 29 anos, trabalhava na limpeza.
Apesar da decisão da Glesp, Xavier não está
livre da Justiça comum. Ações criminais, trabalhistas e também por danos morais
podem vir à tona contra o homem.
O documento da comunidade maçônica diz que a decisão de remover Xavier do cargo dará a ele a chance para que "tenha a calma e a tranquilidade para realizar sua defesa”. Além disso, também segundo a decisão, a continuidade dele representaria um “desconforto” para a instituição.
Fonte: Folha de São Paulo
1 Comentários
DOCUMENTO OBTIDO PELA FOLHA DE SÃO PAULO?...DESDE QUANDO DOCUMENTOS FORNECIDOS POR TERCEIROS, AINDA MAIS DA FOLHA DE SÃO PAULO SÃO LEVADOS À SÉRIO?...O QUE ACONTECE COM A SERENÍSSIMA GRANDE LOJA DO EST. DE SÃO PAULO?
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