Por Ir.'. Roberto Aguilar MS Silva
Bento Gonçalves da Silva (23 de setembro de
1788 - 18 de julho de 1847) foi um militar e político brasileiro. Filho do
tenente português Joaquín Gonçalves da Silva e de Perpétua da Costa Meirelles,
filha de rico fazendeiro gaúcho 1, nasceu na Fazenda da Piedade, de família de
sua mãe. Seus pais queriam orientá-lo na carreira eclesiástica, mas o jovem
mostrou que sua vocação era diferente ao se alistar na primeira campanha da
cisplatina (1811-1812). Durante a segunda campanha da cisplatina 2 (1816-1821),
seu prestígio como militar foi confirmado. Ao ocorrer com as Províncias Unidas
do Río de la Plata 3, a Guerra Argentino-Brasileira conhecida como Guerra do
Brasil no Río de la Plata ou -no Brasil- Guerra da Cisplatina, Gonçalves da
Silva foi nomeado comandante da cavalaria e participou da Batalha de Sarandí
(12 de outubro de 1825) e da Batalha de Ituzaingó 4, também chamada pela
historiografia brasileira de Batalha do Passo do Rosário (20 de fevereiro de
1827), abrangendo a retirada das tropas brasileiras derrotadas pelo Rio de la
Plata. Em 1829, pelos serviços prestados durante esta guerra (1825 -1828), que
culminou com a independência da República Oriental do Uruguai, o Imperador
Pedro I nomeou-o coronel do estado-maior, confiando-lhe o comando do 4º
Regimento de Cavalaria do fronteira sul. Em 1834, denunciado como rebelde e
acusado de manter negociações secretas com o líder uruguaio Juan Antonio
Lavalleja para a independência do Rio Grande do Sul, foi chamado à Corte Imperial
do Rio de Janeiro.
Os conservadores, por sua vez, conseguiram a
destituição de Bento Gonçalves da Silva como comandante militar da Província do
Rio Grande do Sul. Esse foi o pontapé que deu início à Revolução Farroupilha,
que começou em 20 de setembro de 1835 e duraria dez anos. Bento Gonçalves da
Silva foi capturado na batalha de
1 A República do Rio Grande foi uma tentativa
efêmera de formação de um país, composto pelos estados mexicanos de Coahuila,
Nuevo León, Tamaulipas e partes do estado americano do Texas, entre 17 de
janeiro de 1840 e 6 de novembro de 1840 devido ao descontentamento popular na
região por um regime baseado nas Sete Leis, exercido durante o governo de
Anastasio B ustamante, que favorecia um sistema de governo centralista. A República
do Rio Grande deveria ser fundada4 na América do Norte, entre as fronteiras da
República do Texas e da República do México. 2 A Invasão Luso-Brasileira,
também conhecida como Invasão Portuguesa de 1816, Guerra contra Artigas (no
Brasil) ou Segunda Invasão Portuguesa de 1816,
Os beligerantes eram, por um lado, os
artiguistas orientais (vale o esclarecimento de ―artiguistas‖ porque nem todos
o eram), liderados então pelo dirigente José Gervasio Artigas e alguns
dirigentes de outras províncias que integraram a Liga Federal e que optaram por
segui-lo , como Andrés Guazurary; do outro lado lutaram tropas do Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarve, lideradas por Carlos Federico Lecor. Na frente
naval, o conflito ultrapassou amplamente a região do Río de la Plata e o
litoral argentino para se espalhar globalmente, à medida que corsários
artiguistas perseguiam navios portugueses e espanhóis na Europa, África e
Caribe. A Invasão Luso-Brasileira foi um conflito militar que atualmente conta
com poucas fontes de informação em comparação com outras questões. Isso se deve
principalmente a duas causas: o desinteresse por este conflito manifestado
pelos fundadores da historiografia uruguaia (Juan Zorrilla de San Martín,
Francisco Bauzá, etc.) porque pretendiam criar uma apoteose da figura de
Artigas e o desinteresse dos historiadores atuais, que preferem abordar outras
questões que parecem mais relevantes para a época, como as mudanças sociais,
políticas e culturais, produzidas e promovidas por Artigas. 3 Províncias Unidas
do Río de la Plata é o nome usado pelo Primeiro Triunvirato em 22 de novembro
de 1811 para designar o estado que emergiu da Revolução de maio de 1810 em
Buenos Aires, que suplantou o vice-reinado do Río de la Plata. Este estado foi
inicialmente governado por autoridades provisórias em nome dos direitos do rei
Fernando VII da Espanha, mas em 9 de julho de 1816, ele proclamou sua
independência absoluta da Espanha e de seus reis. O nome apareceu pela primeira
vez no Estatuto Provisório do Governo Superior das Províncias Unidas de Río de
la Plata em nome do senhor Don Fernando VII. Embora este governo reivindicasse
jurisdição sobre todo o território do vice-reinado, não conseguiu controlar a
administração do Paraguai, o que levou à criação da República do Paraguai, e
perdeu o controle do Alto Peru após a batalha de Huaqui em 1811, após o Cu al a
recuperação parcial dele variou de acordo com os altos e baixos das incursões
de seus exércitos durante a guerra de independência até que terminaram em 1817
e o Alto Peru foi transformado na Bolívia em 1825. A guerra contra os
luso-brasileiros e os conflitos com José Artigas levaram à perda do controle da
Banda Oriental, que culminou com a criação do Estado independente do Uruguai em
1828. Após superar períodos de anarquia e guerras civis, as 13 províncias que
Ainda faziam parte dessa união entre 1831 e 1832, foram agrupados no que se
denomina Confederação Argentina, e o nome Províncias Unidas do Río de la Plata
caiu em desuso. De acordo com o art. 35 da Constituição Argentina, o nome de
Províncias Unidas do Río de la Plata é um dos oficiais do Estado nacional,
junto com o da República Argentina e o da Confederação Argentina.
Ilha da Fanfa (3 e 4 de outubro de 1836) e
encaminhada à Corte Imperial Brasileira, ficando presa no Rio de Janeiro no
Forte da Laje. Posteriormente foi transferido para a Bahia onde ficou preso no
Forte do Març. Seu avô Manuel Gonçalves Meirelles era português, natural de
Mondim de Basto, na arquidiocese de Braga. Sua avó Antônia da Costa Barbosa era
filha de Jerónimo de Ornellas Menezes e Vasconcellos, natural da ilha da
Madeira e vizinha de Porto Alegre, e de Lucrecia Leme Barbosa, paulistana.
Deste casamento nasceu a mãe Perpétua da Costa Meirelles, que era esposa do
Alferes Joaquín Gonçalves da Silva, português de Santa Marinha de Real, no
bispado de Lamego. Em 1812 estabeleceu-se como comerciante em Cerro Largo, na
Faixa Oriental do Rio Uruguai (atual República Oriental do Uruguai), onde se
casou em 1814 com Cayetana Juana Francisca García, filha de Narciso García,
nascido na Espanha, e María Gonzales, natural de Povo Novo, no Rio Grande do
Sul. Teve três irmãs que se destacaram durante a guerra entre a República do
Rio Grande do Sul e o Império do Brasil (1835 -1845): Ana Joaquina, Antonia e María.
Eles, junto com sua esposa Cayetana, sua filha Perpétua e suas sobrinhas
Manuela, Rosário e Mariana, são os protagonistas do romance A Casa das Sete
Mulheres da brasileira Letícia Wierchowski.
Seu filho mais velho, Joaquín, foi seu apoio
mais importante durante esta guerra sangrenta, enquanto seus dois filhos mais
novos, Bento e Cayetano, fizeram suas primeiras armas neste longo conflito.
O Tratado Poncho Verde
“Tratado de Poncho Verde é o nome dado a um
acordo de paz firmado em 1º de março de 1845, no Império do Brasil, que pôs fim
definitivo à Guerra dos Farrapos após dez anos de lutas entre as tropas
imperiais e os rebeldes do Rio Grande do Sul. Seu nome se deve ao apelido dado
ao território de Río Grande, uma planície muito extensa, dotada de ricas
pastagens naturais, muito propícia para a pecuária intensiva. As condições do
tratado foram propostas pelo líder militar nomeado pelo imperador Pedro II do
Brasil, o Barão de Caxias, para redirecionar a ira do Rio Grande do Sul contra
os governos do Uruguai e da Argentina em vez de mantê-la contra o regime
imperial. Para tanto, o Barão de Caxias 5 formulou condições generosas: fim da
perseguição aos
5 O Maçom Luís Alves de Lima e Silva, o Duque
de Caxias (Porto da Estrela, Estado do Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1803 -
Desengano, id., 7 de maio de 1880) foi um militar e estadista do Império dos
Brasil, três vezes presidente do Conselho de Ministros e comandante do Exército
Brasileiro durante a Guerra da Tríplice Aliança. Era filho do Brigadeiro
Francisco de Lima e Silva, regente do Império Brasileiro, e de Mariana Cândida
de Oliveira Belo. As famílias de seus pais vieram de uma longa tradição
militar. Eles eram proprietários de escravos e donos de muitos escravos. Aos
cinco anos ingressou no exército do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve.
Ingressou na Academia Militar do Rio de Janeiro aos 15 anos e integrou a guarda
imperial de D. Pedro I em 1822. No ano seguinte teve seu batismo de fogo
esmagando uma revolta de escravos e abolicionistas na Bahia. Participou das
campanhas da Guerra do Brasil, embora não tenha lutado em nenhuma batalha
importante da mesma. Em 1831 participou ativamente da repressão das desordens
ocorridas por ocasião da abdicação de D. Pedro I. Em 1839 comandou as tropas
imperiais durante a repressão da revolução conhecida como Balaiada; o sucesso
rendeu-lhe o título de Barão de Caxias e a nomeação como governador da
Província do Maranhão. Em 1842, ele dominou dois novos levantes
antiescravistas, em Minas Gerais e em São Paulo. Durante as etapas finais da
Guerra dos Farrapos, foi nomeado comandante do exército em operações e
presidente-governador da Província de San Pedro del Sur. com a patente de
Marechal de Campo, aos 39 anos. Ele conquistou a Paz de Ponche Verde, que
encerrou nove anos de guerra civil, mantendo boas relações com os líderes
derrotados. Recebeu o título de Conde de Caxias e foi nomeado senador vitalício
do Império. Durante seu governo foi o fundador da cidade de Santana do
Livramento. Em 1851 foi nomeado comandante do Exército do Sul, à frente do qual
invadiu o Estado Oriental do Uruguai; a seguir, comandou as forças brasileiras
unidas ao Grande Exército de Justo José de Urquiza, liderando-as na Batalha de
Caseros. Embora as forças brasileiras estivessem sob o comando do brigadeiro
Manuel Marques de Souza durante a batalha, Caxias liderou o desfile da vitória
em Buenos Aires. Foi nomeado Presidente do Conselho de Ministros - cargo
equivalente ao de Primeiro-Ministro - a 3 de setembro de 1856, embora o homem
forte do seu governo fosse o Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Marinha,
José Maria da Silva Paranhos, e ocupou o cargo até 1857. Durante os anos
seguintes, ele manteve o cargo de Ministro da Guerra. Em 2 de março de 1861
tornou-se Presidente do Conselho de Ministros, com Silva Paranhos como Ministro
das Finanças e Relações Exteriores; deixou o cargo em 1862. Em 1866 foi nomeado
comandante-general do Exército brasileiro. Após o desastre militar das forças
da Tríplice Aliança na Batalha de Curupayty, ele assumiu o comando do exército
brasileiro ali. Teoricamente estava subordinado ao presidente argentino
Bartolomé Mitre, mas na verdade agia por conta própria. Ele achou o exército
muito desorganizado, para o qual passou muitos meses restabelecendo a
disciplina, treinando tropas e soldados e reconhecendo o terreno. Foi o
comandante militar de maior sucesso durante a guerra, ao comandar as campanhas
exitosas a Humaitá e posteriormente a Assunção. Embora mais tarde estivesse sob
o comando do Príncipe Gastón María de Orleáns, Conde D'Eu e genro do Imperador,
ele continuou a comandar as tropas nas batalhas de Avay e Lomas Valentinas em
dezembro de 1868, aposentou-se após a tomada de Assunção em Janeiro do ano
seguinte, com retorno ao Rio de Janeiro. Como recompensa por seu desempenho,
foi nomeado duque do Império; ele foi o único duque na história do Império do
Brasil. De quantas vidas e recursos precisaremos para acabar com a Guerra, ou
seja, transformar toda a nação paraguaia em fumaça e poeira, matar até o feto
no ventre da paraguaia. Duque de Caixas, comandante aliado Saiu do Paraguai na
campanha final contra o presidente Francisco Solano López e voltou ao Rio de
Janeiro, onde foi senador e liderou a oposição do Partido Conservador contra os
desordeiros e sua plena reintegração na vida
civil (que era uma anistia implícita), a libertação dos escravos que haviam
apoiado os farrapos (embora nem todos pudessem ter acesso a esta opção), e
acima de tudo a alternativa que o novo governador de O Rio Grande do Sul foi
escolhido pelos moradores da região, inclusive ex-rebeldes. A atividade do
Barão de Caxias foi valorizada pelos dirigentes dos Farrapos, que concordaram
em reintegrar o Rio Grande do Sul ao Império e favoreceram o Barão de Caxias6
foi nomeado senador. O próprio Caxias recebeu de D. Pedro II o título de Duque
de Caxias. ”
Lautaro Lodge e a independência das Américas
e a história das revoluções
A Lautaro Lodge foi uma organização
latino-americana conhecida como Great American Meeting, Lodge of the Rational
Knights ou Lautarina Lodge, que foi fundada pelo herói venezuelano Francisco de
Miranda, em Londres, em 1797, cujo objetivo era realizar a revolução da
independência da América espanhola da coroa da Espanha e, com base nos
princípios do liberalismo, estabelecer um sistema republicano e unitário de
governo. Em 1807, Miranda fundou subsidiárias dos Cavaleiros Racionais em Cádiz
e Madrid. A primeira filial da loja foi estabelecida em Cádiz, Espanha, no ano
de 1811, com o nome de Logia Lautaro, em homenagem ao toqui ou líder mapuche
Lautaro, 1 que convocou seu povo a se rebelar contra os conquistadores
espanhóis no governo de Chile no século XVI. Esse nome se deve às histórias que
Bernardo O ' Higgins contou a Miranda sobre isso. Foi inspirado por sua
organização nas lojas da Maçonaria e em seu início foi dirigido por José de
Gurruchaga. Entre os principais membros que participaram desta sociedade estavam:
Francisco de Miranda Santiago Mariño Andrés
Bello Luis López Méndez Simón Bolívar Bernardo O'Higgins José de San Martín
José Matías Zapiola Carlos María de Alvear Tomás Guido Francisco Isnardi
Ambrosio Praça Farfán José Cortés de Madariaga Juan Pablo Fretes Bernardo
Monteagudo Manuel Álvares Manuel José de San Martín José Matías Zapiola Martin
Rodriguez Juan Enrique Rosales
Seu relacionamento com a Maçonaria
Segundo o historiador argentino Emilio J.
Corbiere, a Maçonaria chegou ao Río de la Plata no final do século XVIII,
influenciada pelos maçons espanhóis e não pelos ingleses como se acredita.
Quando José de San Martín, Carlos de Alvear e outros patriotas chegaram a
Buenos Aires em 1812, a Ordem já estava estabelecida: a Loja da Independência
existia em 1795 e em 1810 foi criada uma homônima, presidida por Julián
Álvarez, que se chamava Logia de San Juan, e forneceu os elementos básicos para
o Lautaro. Os lautarinos eram lojas maçônicas operativas, não no sentido
tradicional do termo, mas com objetivos revolucionários, bem como simbólicos;
daí o erro de muitos autores, inclusive maçônicos, o que permitiu gerar fábulas
promovidas por escritores católicos e antimaçônicos em geral.
Partido Liberal. Em 25 de julho de 1875, foi
nomeado pela terceira vez Presidente do Conselho de Ministros, à frente de um
gabinete dominado por João Maurício Wanderley. Deixou a gestão da economia e
das relações exteriores com ele, concentrando-se na modernização militar, na
solução das crescentes reivindicações contra a escravidão e no conflito pela
independência dos bispos; Também deu início à modernização do sistema
eleitoral, até então excessivamente restritivo. Morreu em 7 de maio de 1880 em
sua Fazenda de Santa Mônica, distrito de Desengano, próximo ao Rio de Janeiro.
Foi sepultado com a esposa no Cemitério do Catumbí; desde 1949, seus restos
mortais repousam no Panteão do Duque de Caxias. Até 1949, quando o presidente
Eurico Gaspar Dutra iniciou a corrida de homenagens ao Duque de Caxias, este
soldado foi nomeado apenas episodicamente. Hoje é uma das figuras mais
homenageadas de seu país, fora de seus governantes: duas cidades brasileiras
levam seu nome: Duque de Caxias e Caxias do Sul, além do Palácio do Duque de
Caxias, no Rio de Janeiro. Ruas e avenidas levam seu nome em várias cidades de
seu país. Também duas unidades do Exército Brasileiro, que o considera
oficialmente, desde 1962, seu "patrono"; 25 de agosto é oficialmente
o Dia do Soldado, em memória da data de seu nascimento. Na Argentina, uma
unidade de treinamento do Exército argentino localizada em Monte Caseros,
província de Corrientes, leva o seu nome: Centro de Treinamento Operacional
"Duque de Caxias". fora de seus governantes: duas cidades no Brasil
levam o seu nome: Duque de Caxias e Caxias do Sul, além do Palácio do Duque de
Caxias, no Rio de Janeiro. Ruas e avenidas levam seu nome em várias cidades de
seu país. Também duas unidades do Exército Brasileiro, que o considera
oficialmente, desde 1962, seu "patrono"; 25 de agosto é oficialmente
o Dia do Soldado, em memória da data de seu nascimento. Na Argentina, uma
unidade de treinamento do Exército argentino localizada em Monte Caseros,
província de Corrientes, leva o seu nome: Centro de Treinamento Operacional
"Duque de Caxias". fora de seus governantes: duas cidades no Brasil
levam o seu nome: Duque de Caxias e Caxias do Sul, além do Palácio do Duque de
Caxias, no Rio de Janeiro. Ruas e avenidas levam seu nome em várias cidades de
seu país. Também duas unidades do Exército Brasileiro, que o considera oficialmente,
desde 1962, seu "patrono"; 25 de agosto é oficialmente o Dia do
Soldado, em memória da data de seu nascimento. Na Argentina, uma unidade de
treinamento do Exército argentino localizada em Monte Caseros, província de
Corrientes, leva o seu nome: Centro de Treinamento Operacional "Duque de
Caxias". Ruas e avenidas levam seu nome em várias cidades de seu país.
Também duas unidades do Exército Brasileiro, que o considera oficialmente,
desde 1962, seu "patrono"; 25 de agosto é oficialmente o Dia do
Soldado, em memória da data de seu nascimento. Na Argentina, uma unidade de
treinamento do Exército argentino localizada em Monte Caseros, província de
Corrientes, leva o seu nome: Centro de Treinamento Operacional "Duque de
Caxias". Ruas e avenidas levam seu nome em várias cidades de seu país.
Também duas unidades do Exército Brasileiro, que o considera oficialmente,
desde 1962, seu "patrono"; 25 de agosto é oficialmente o Dia do
Soldado, em memória da data de seu nascimento. Na Argentina, uma unidade de
treinamento do Exército argentino localizada em Monte Caseros, província de
Corrientes, leva o seu nome: Centro de Treinamento Operacional "Duque de
Caxias".
dos Maçons das Lojas Patrióticas
Revolucionárias Americanas. Segundo o renomado autor maçônico Albert Gallatin
Mackey, a Loja seria composta por duas câmaras: a Maçonaria Simbólica ou Azul,
que consistia nos três primeiros graus, e a Superior ou Maçonaria Vermelha,
composta pelos 4º e 5º graus, Rosa Cruz. e Kadosh, respectivamente, de acordo
com a terminologia maçônica. Esta câmara ou secção foi designada por San Martín
como Grande Loja de Buenos Aires, e foi a que atuou na política, dispensando o
Lautaro, que não interferiu em nada nas deliberações da primeira. Portanto, não
seria um, mas seriam dois organismos autônomos, mesmo se estivessem intimamente
relacionados entre si.
Entre os principais membros que participaram,
ganharam notoriedade os seguintes:
Francisco de Miranda, Santiago Mariño, Andrés
Bello, Luis López Méndez e Simón Bolívar, da Venezuela José María Caro, do
México Bernardo O'Higgins, Ramón Freire, Juan Mackenna e José Miguel Carrera,
do Chile Juan Pablo Fretes, do Paraguai José de San Martín, Carlos María de
Alvear, Bernardo de Monteagudo, Gervasio Posadas e Tomás Guido, das Províncias
Unidas do Rio de la Plata (Argentina) José Cortes de Madariaga (padre chileno,
herói venezuelano) Francisco Isnardi (italiano, venezuelano nacionalizado,
Amiga de Miranda)
Lautaro Lodge de Buenos Aires
A Loja Lautaro teve sua primeira filial na
América na Cidade de Buenos Aires, em 1812, criada secretamente por José de San
Martín, Carlos María de Alvear e Julián Álvarez. Seu objetivo principal era
lutar pela independência da América espanhola, triunfando no plano militar e
fazendo com que a política seguisse esse objetivo básico. A partir do final de
1812 a Sociedade Patriótica, que foi criada pelos seguidores de Mariano Moreno,
aderiu a ela. San Martín participou, em Londres, das reuniões do grupo que
aconteceram nas casas de Andrés Bello e Luis López Méndez. A Loja Lautaro de
Buenos Aires realizava suas reuniões na casa de um de seus membros ou em um
local localizado na atual Rua Balcarce, em frente ao Convento de Santo Domingo.
Entre seus membros mais importantes ou
"Irmãos" estavam:
José de San Martín Carlos María de Alvear
José Matías Zapiola Ramón Eduardo de Anchoris Bernardo de Monteagudo Juan
Martín de Pueyrredón Antonio Álvarez Jonte Nicolás Rodríguez Peña Julián
Álvarez José Antonio Álvarez Condarco
A influência da Loja na política do Rio da
Prata atingiu seu ápice durante os governos do Segundo Triunvirato e dos dois
primeiros Diretores Supremos das Províncias Unidas do Río de la Plata, Gervasio
Posadas e Carlos Alvear. Após a queda deste último, a loja perdeu influência,
mas ganhou novo impulso com a nomeação do novo Diretor Supremo, Juan Martín de
Pueyrredón. Foi ele quem reorganizou a Loja Lautaro sob o nome de "Grande
Loja" ou "Loja Ministerial" e a colocou a seu serviço. Esta nova
loja foi dirigida pelo Diretor Supremo Pueyrredón, seu ministro Gregorio García
de Tagle e pelo General Tomás Guido, amigo e confidente de San Martín.
Seus membros incluíam personalidades
heterogêneas, como:
Juan Martín de Pueyrredón José de San Martín
Tomás Guido Gregorio García de Tagle Vicente López e Planes Antonio Sáenz
Feliciano Antonio Chiclana Felipe Arana Domingo Francês Antonio Luis Beruti
Juan José Paso Pedro Agrelo Manuel Moreno Cornelio Saavedra Manuel Belgrano
Eustoquio Día Estíaz Vélez Gascón Julián Álvarez
A Grande Loja deu seu apoio incondicional ao
Diretor Supremo e ao Congresso de Tucumán e foi o principal sustentáculo do
Plano Continental executado pelo General de San Martín e pelo Exército dos
Andes para acabar com a Guerra da Independência do Chile, que teve recuou para
os monarquistas, restaurou o governo de independência e pôs fim ao domínio
espanhol no vice-reinado do Peru, o principal centro do poder espanhol na
América do Sul. A influência do Buenos Aires Lodge espalhou-se aos poucos por
outros países sul-americanos, fundando várias filiais. A loja foi dissolvida em
1820 devido a diferenças políticas entre o Diretório de Buenos Aires e o
General San Martín. O governo havia encomendado San Martín, enquanto ele
preparava a expedição ao Peru, marcha com seu exército contra as tropas dos
líderes federais, que se levantaram na costa do país. Mas San Martín recusou,
argumentando que não toleraria "derramamento de sangue entre irmãos".
Diante dessa recusa, o Diretório decidiu pela dissolução da Loja, processo que
foi concluído logo após a Batalha de Cepeda, que culminou no fim das
autoridades nacionais e no início da Anarquia do Ano XX.
Bibliografia
• ESTUDOS PANCADAO.O charque e os farrapos.
http://estudospancadao.blogspot.com.br/2009/09/ocharque-e-os-farrapos.html •
SANT'ANA, E. Cadernos de História Memorial do RS. Bento e Garibaldi na
Revolução Farroupilha.
http://www.memorial.rs.gov.br/cadernos/bentogaribaldi.pdf • SO HISTORIA. Bento
Gonçalves - Biografia http://www.sohistoria.com.br/biografias/bentogoncalves/ •
WIKIPEDIA. Bento Gonçalves. http://pt.wikipedia.org/wiki/Bento_gon%C3%A7alves •
WIKIPEDIA. Lautaro Lodge. http://es.wikipedia.org/wiki/Logia_Lautaro
O autor
Roberto Aguilar Machado Santos Silva - MM -
Gr 18
Loja Maçônica Renascença IV - Santo Ângelo,
RS, Brasil Membro vitalício da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do
Sul, Brasil
Em sua vida profana, ele é Médico
Veterinário, Consultor Internacional em Saúde e Doenças de Cavalos (Inglaterra,
França, Espanha, Bélgica e Escócia) e Membro da Academia de Ciências de Nova
York.
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