*Francisco Feitosa
Estamos às vésperas de mais um pleito
eleitoral, quando estaremos definindo os destinos de nosso querido Brasil.
Poderia ser mais uma eleição, mais um dia em que temos que cumprir tal
obrigação e ter a certeza de que nada vai mudar no cenário caótico da política
brasileira. Lamentavelmente, o momento está bem pior do que antes. Nossa pátria
corre grande perigo, pois, ao longo do tempo, maquiavelicamente, as forças do
mal se implantaram, preparando este momento.
A metáfora da rã na panela, bem representa o
povo brasileiro. Uma rã que foi colocada em uma panela com água fria, sobre o
fogão, e descomprometida com seu próprio destino, nadava tranquila e feliz.
Acenderam um fogo brando e a água, bem devagar foi esquentando, ficando morna e
agradável ao banho. A rã com vista, apenas, no prazer de um banho quentinho,
vivia feliz, e nem percebia que a água esquentava mais e mais, até que a
temperatura da água subiu mais do que o suportável, e quando ela deu conta,
morreu cozida.
Esta foi a estratégica “gramscista” (leiam
sobre Antonio Gramsci) implantada no Brasil, com o populismo de Bolsas de todos
os tipos, às classes mais necessitadas, criando-se uma dependência, e se
perpetuando no poder. Em suas estratégias consta a implantação na população de
um dualismo, em quem não for a favor de suas ideias, é considerado um inimigo,
passivo de represálias, agressões, vandalismo, destruição do patrimônio público
e privado. Semearam o ódio, a intolerância, a total falência da instituição
família, a vulgarização da mulher, um ser com a nobre missão de dar a Luz e bem
educar os filhos; corromperam a educação de nossas crianças. Esses são, apenas,
uns dos painéis que formam o cenário caótico da realidade do Brasil.
Não bastasse a carência cultural existente em
nosso país, as escolas estão recheadas de “professores” pervertidos, que
insistem em querer influenciar nossas crianças ao descaminho da sexualidade.
Transformaram o Arte em promiscuidade. E o que falar da qualidade da música de
hoje? A mentira como bandeira, a mídia comprada, invertendo todos os valores,
seguindo, fielmente, a filosofia dos “Cadernos do Cárcere”.
Paira uma nuvem negra sobre a Pátria que tem
como nobre destino ser “o Santuário da iniciação do gênero humano a caminho da
sociedade futura”, conforme nos revelou o insigne Professor Henrique José de
Souza, fundador da, hoje, Sociedade Brasileira de Eubiose. Tantas outras
profecias envolvem o Brasil, ao ponto do mais respeitado médium do Brasil -
Chico Xavier, através de uma obra psicografada, expressar ser o “Brasil, o
Coração do Mundo, a Terra do Evangelho”.
Isso aumenta, em muito, as responsabilidades
daqueles que, não por um acaso, nasceram em “Terras Brasilis”. A crescente
degradação da espécie humana, na atualidade, revela-nos o que diz as escrituras
hindu, com o período de maior densidade, a chamada “Kali Yuga”, ou a “Idade do
Ferro”, dos gregos, período no qual os valores morais declinam e a
materialidade sobrepujam a espiritualidade. Neste momento, tudo está sendo
colocado à mostra, a fim de que seja feita uma Grande Limpeza, e um Novo Ciclo
tenha início, para aqueles que ficarem fieis aos desígnios da Divindade,
independente de qual religião ou filosofia estiver seguindo.
Nesta Eleição, em especial, precisamos votar
conscientemente, pois nossas responsabilidades são bem maiores, devido ao
grande perigo que ronda a nação, que foi escolhida para ser o berço de uma Nova
Civilização. Neste momento, a água na panela está quase em ebulição e a
descomprometida rã (os eleitores), nem percebe na armadilha em que entrou. O
Brasil espera, mais do que nunca, que cada um cumpra com o seu Dever! Pensem
nisso!
*Grande Bibliotecário do Supremo Conselho do
Grau 33 da Maçonaria para a República Federativa do Brasil, editor das Revistas
ARTE REAL, ASTRÉA NEWS e AMEM-Notícias – Titular da Cadeira nº 02 da Academia
Maçônica Fluminense de Letras.
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