O Caríssimo Irmão José Manaut foi um dos
milhares de maçons espanhóis purificados após a Guerra Civil Espanhola.
Nascido em 1898, foi relacionado em sua
juventude a outros Caros Irmãos, como o escritor Vicente Blasco Ibáñez ou o
pintor Joaquín Sorolla, de quem foi discípulo. Entre 1943 e 1944 ele documentou
sua passagem pelas prisões de Madri de Porlier e Carabanchel através de
desenhos que saíram da prisão clandestinamente. A Universidade Carlos III de
Madri agora honra sua memória com uma exposição no salão da Aula Magna, onde
seus desenhos podem ser vistos até o dia 8 de novembro. " Fortemente
comprometido com o avanço da sociedade em termos de formação, cultura e
ideologia, seu legado contém informações sobre os principais momentos da
história da Espanha do século XX, educação artística, cultura durante a Segunda
República, repressão após a guerra civil, prisão perpétua e exílio interno
", explica a universidade.
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Em
2006, a família Manaut doou à Universidade um lote significativo de 140
desenhos, a fim de facilitar o estudo e a divulgação de sua figura.
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A Biblioteca do Campus Colmenarejo, que mantém esta coleção, realizou um projeto de digitalização cujos detalhes serão anunciados no dia 18 de outubro , em uma cerimônia em que se espera a presença da família, o prefeito de sua cidade natal, Llíria e personalidades da Generalitat Valenciana e da Comunidade de Madrid.
Durante a cerimônia, o professor de História
Contemporânea Eduardo Gonzalez dirigida a repressão sofrida pelo pintor na
guerra e sua filha Stella Manaut lerá trechos de seus diários, publicados sob o
título " tempo ocioso ". O livro recolhe as impressões e desenhos do
nosso querido irmão na prisão, condenado pelo Tribunal pela Repressão da
Maçonaria e do Comunismo.
Fonte:
o Oriente Equipe de Comunicação
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