Por Ir.'. João Anatalino
As
colunas de Bronze
A
tradição diz que Jubal, Jabel e Tubal-Cain, haviam inscrito em duas colunas,
uma de pedra, outra de tijolos queimados, todas as antigas ciências que os
Irmãos da Fraternidade da Luz haviam ensinado aos primeiros homens. (1)
E
essa ciência foi perdida por ocasião do grande dilúvio que afogou a antiga
civilização, mas foi recuperada por um grande sábio egípcio chamado Thot, o
qual a ensinou aos sacerdotes daquele país, razão pela qual os egípcios eram
tão sábios nas antigas ciências.(2)
Jubal,
Jabel e Tubal – Cain eram netos de Cain,
o amaldiçoado filho de Adão. E porque detinham esses conhecimentos, diz-se que
eles foram rebeldes contra o Grande Arquiteto do Universo, porque a ensinaram
aos homens, semeando também entre os homens a rebelião. (3)
Os
homens, tendo aprendido essa ciência, contra a Vontade do Grande Arquiteto do
Universo, se tornaram maus e arrogantes. Por isso Ele mandou sobre a terra o
pavoroso dilúvio que cobriu de águas toda a sua face por mais de cento e
cinqüenta dias.
E
a rebelião desses três homens, que representavam as artes, a técnica e a
ciência daquele tempo, ficou conhecida entre nós como a rebelião dos
companheiros, pois aquele Jabel era perito nas artes da agricultura e
pastoreio, Jubal era hábil em música e nas artes mais refinadas do espírito, e
Tubal – Cain grande artífice em obras de ferro e bronze. (3)
Essa
rebelião na terra reflete também o conflito ocorrido nos céus entre o Mestre do
Conhecimento (Aquele que pensa o universo, o seu Grande Arquiteto) e aqueles
que o aplicam (os anjos construtores, os Demiurgos), que eram aqueles Irmãos da
Fraternidade da Luz, a quem o Grande Arquiteto do Universo constituiu pedreiros
universais, para construírem o mundo que Ele havia concebido.(4)
Depois
da Reforma do Edifício Universal, que foi feita pela família de Noé, o Grande
Arquiteto do Universo precisou confundir as línguas faladas pelos homens, pois
eles haviam encontrado as colunas gravadas e estavam tentando aplicar aqueles
conhecimentos construindo edifícios abomináveis aos seus olhos.(5)
Por
isso é que antigos maçons, antes que a Arte Real se tornasse uma instituição
identificada por um nome, costumavam dizer sempre que a maçonaria havia sido
aprendido diretamente dessas colunas erguidas pelos três filhos de Cain.(6)
E
que após perdidas essas colunas, a sabedoria que ali se continha deixou de ser
comunicada à humanidade em geral, mas apenas alguns homens de mérito a podiam
obter. Era como se fosse uma palavra que havia sido perdida.(7)
A
palavra perdida
Aquele
a quem essa palavra era comunicada assumia o compromisso de transmiti-la somente
a outro cujo mérito fosse reconhecido pelo Grande Arquiteto do Universo. Porque
essa era a sabedoria com a qual o mundo fora construído e todas as coisas
podiam ser feitas. Por isso os homens perversos, e aqueles que não a conseguiam
obter pelo mérito de suas obras intentavam obtê-la à força.
E
esse é o motivo de todas as guerras e conflitos que existem no mundo, porque
quem não consegue obter por sua própria inteligência e trabalho as coisas que
deseja ter, procura tomar de quem tem, usando a força ou a prática ardilosa.
A
Arte Real foi desenvolvida justamente para ensinar aos homens puros e de bons
costumes essa antiga sabedoria que nos ensina a obtê-las com verdadeiro
mérito.
E
é por isso que ela busca nos princípios e na prática dos Irmãos da antiga e
Venerável Confraria dos Filhos de Israel a sua inspiração, porque aquela
Irmandade fundada por Moisés foi a herdeira dessas antigas tradições, que eram
já praticadas nas antigas civilizações, por pessoas de grande sabedoria e
mérito.
Essas
práticas e tradições se tornaram um conjunto de ensinamentos que hoje tem como
objetivo mostrar às pessoas que é possível reconstruir aquele mundo de ordem,
justiça e paz que existiu antes da rebelião dos anjos construtores do universo,
que ocasionou também a queda do homem.
Dessa
forma, o Grande Arquiteto do Universo, ao fazer aliança com os Filhos de
Israel, teve como objetivo reconstituir, na terra, aquela antiga Fraternidade
dos Irmãos da Luz, dando à humanidade um modelo de virtude que ela pudesse
assimilar e praticar.
E
ao desenvolver aquele modelo de Irmandade entre os homens, erguendo o edifício
moral e espiritual por Ele desejado, fez com que esse modelo fosse refletido na
arquitetura de um santuário, para dizer à humanidade que tudo quanto há no céu
é igual ao que há na terra, que a matéria e o espírito se constroem da mesma
forma, pelos mesmos processos.
Por
que um só é o pensamento que o gera e são as mesmas mãos e mentes que constroem
uns e outros.
Já
que não é com asas que se sobe aos céus, mas pela energia do pensamento,
convertida em obras pelo trabalho das mãos.
Porque
não há limites entre céu e terra senão aqueles que nós mesmos demarcamos em
nossos espíritos. Assim ensina hoje a Maçonaria, da mesma forma que naqueles
antigos dias Moisés ensinou aos israelitas.
A
lenda de Hiram
Diz
a tradição maçônica que o Templo de Salomão foi construído pelo Mestre Hiram
Abiff, que além de arquiteto, era também hábil artífice e perito em obras de
fundição.
A
sua verdadeira história, e os pormenores da sua infausta morte não foram
narrados nos livros acreditados, por isso são referidos apenas como mais uma
lenda da Arte Real.(8)
Porém
os maçons sabem que o Mestre Hiram Abif era um israelita, filho de um Irmão da
Loja de Dan ( cuja mãe era da tribo Naftali), que vivia na Fenícia, trabalhando
para o rei Hirão de Tiro.
Quando Salomão intentou construir em pedra,
madeira e bronze uma réplica ampliada do Tabernáculo que Moisés erguera no
deserto para guardar a Arca da Aliança e oficiar os ritos instituídos pelo
Grande Arquiteto do Universo, viu que não havia, entre os pedreiros de Israel,
nenhum que tivesse a arte e o engenho daquele Hiram Abiff, pois muitos séculos
já haviam se passado e Israel se havia convertido em uma nação igual às outras,
tendo perdido nas guerras e nas preocupações econômicas, políticas e sociais, a
sabedoria da Arte Real operativa.
Por
isso Salomão mandou buscar em Tiro o grande arquiteto e fundidor, que ficara
famoso por suas obras em toda a Fenícia, Síria e Egito.
Hiram
Abiff detinha a antiga sabedoria que permitia aos homens calcular as proporções
e as estruturas dos edifícios, bem como orientar suas direções segundo as
necessidades profanas e sagradas que um edifício dessa magnitude deve
apresentar. A qual não se manifestava apenas na ciência que se ensina aos
homens, mas também naquela que a eles está oculta.(9)
Sendo
também conhecedor das coisas sagradas relacionadas com a Arte Real, elaborou os
planos e fabricou todos os artefatos necessários para que a obra cumprisse os
propósitos desejados pelo Grande Arquiteto do Universo.
Após
concluída as obras do Templo, Salomão imolou inúmeras vítimas pacíficas como
forma de sacrifício da completação, porque esse era o costume naqueles tempos.
Foi
por causa desse sacrifício, que se diz que o Templo de Jerusalém teve o seu
sacrifício de completação na pessoa do próprio Hiram Abiff, que morreu vítima
de um assassinato perpetrado por três companheiros que queriam extorquir-lhe a
palavra-senha que identificava o grau de Mestre, pois queriam receber a paga
desse grau.
E
foi assim que nasceu a lenda de elevação ao terceiro grau, o grau de Mestre,
juntando-se o segredo do Mistério a ele associado com a tradição do sacrifício
da completação.
Esse Mistério é aquele que fala que toda
ressurreição deve ser precedida pela morte da vida anterior. Nenhum espírito
pode ter sua vida renovada se não morrer para a anterior. Por isso nos Antigos
Mistérios Egípcios e Gregos se praticava a morte ritual e a regeneração,
através de ritos próprios, destinados a obter dos deuses essa graça.
Foi por isso que os maçons especulativos, para
ligar as tradições contidas no sacrifício da completação com o objetivo
espiritualista da Arte Real, (que é morte do profano e o renascimento do homem
maçônico), criaram a lenda do assassinato do Mestre Hiram, unindo assim a
sabedoria dos primeiros patriarcas (que foi gravada nas duas colunas
antedeluvianas por Jubal, Jabel e Tubal – Cain), com a sabedoria aplicada na
construção do Templo do Rei Salomão.
Mais tarde incorporaram-se à essas lendas a
sabedoria das tradições iniciáticas dos Antigos Mistérios, juntamente com as
novas aplicações doutrinárias dessa sabedoria, desenvolvidas pelo mais
Venerável de todos os Mestres, Jesus de Nazaré, o qual mostrou com seu próprio
exemplo, que todas essas coisas constituem verdades indiscutíveis, ainda que
não a possamos entendê-las sem uma adequada iniciação. (11)
Mais
tarde, todas essas idéias foram adaptadas à nova filosofia que se desenvolveu
com o advento do Cristianismo e da mística que se ligava a ele. E porque se
pretendia dar à Arte Real uma aura de ciência, a ela se integrou a mística da
Alquimia, que era a ciência da época.(12)
Por
fim, incorporaram-se à Arte Real alegorias derivadas de motivos políticos,
ligados a acontecimentos vividos pelos maçons em momentos muito singulares de
suas vidas. (13)
Por isso é que hoje existem tantas interpretações
para a Lenda de Hiram, e o espírito dos Irmãos devem acolher aquela que lhes
mais lhe parecer correta e apropriada às suas próprias crenças e
conhecimenntos.
Porque Hiram é também o deus Osíris, morto por
seu invejoso irmão Shet em uma cruel conspiração e regenerado por sua amada
esposa Ísis.(14)
E também é o Homem Primordial, amigo e aliado
dos deuses e amado pelo Grande Arquiteto do Universo, que foi enganado pelos
invejosos e ambiciosos Irmãos da decaída Fraternidade da Luz, que se rebelaram
contra o Criador do Mundo.
Assim como representa a missão regeneradora do
Mestre Jesus de Nazaré, que ofereceu a si mesmo como bode para o sacrificio da
completação, para que a Obra do Grande Arquiteto do Universo pudesse ser
realizada sobre a terra;
E
reflete igualmente a ignóbil trama perpetrada contra o Grão – Mestre Jacques de
Molay, último Venerável da Ordem dos Cavaleiros Templários, que foi preso e
executado por causa de calúnias e torpes difamações contra ele perpetradas por
traidores ambiciosos e malvados. (15)
E também mostra o processo pelo qual a
natureza produz as suas obras de regeneração dos ciclos e das coisas que nascem
e morrem sobre a terra.
Mas,
na verdade, diz-se que o Mestre Hiram não foi morto pelos Jubelos, mas sim
alçou-se ao céu em vida, da mesma forma que Enoque.9160
Os Mestres que com ele trabalharam se tornaram
os “Filhos de Salomão” e espalharam pelo mundo a sabedoria da Arte Real, mas
mantiveram entre si a doutrina secreta que os Irmãos das Confrarias Operativas
herdaram e transformaram numa maravilhosa Arte que conjuga a virtude do bem
pensar com a prática do bem viver, que dá força e moral ao caráter do homem,
para que ele vença, pelos próprios méritos, os vícios e as vicissitudes da
vida. (17)
__________________________________________________________________
Notas
(1) A lenda das colunas de bronze é cultivada na
Maçonaria do Arco Real e nos graus filosóficos do Rito Escocês.
(2)
Thot era um deus egípcio, mas também era identificado com o deus Osíris, que
antes de sua morte tinha sido um grande rei, a quem o Egito devia os princípios
de sua civilização. Na Grécia esse personagem ficou conhecido como Hermes
Trismegistus, o deus das artes e das ciências, que teria nascido três vezes no
Egito, legando àquele povo, em cada reencamacão, um ciclo de civilização. A
tradição refere-se também a Pitágoras, o grande matemático e filósofo grego,
que teria aprendido a sua ciência diretamente dessa fonte.
(
3)Gênesis, 6;5 a 28
(4)
Esotéricamente, essa tradição pode ter sido a inspiração para o Drama de Hiram,
que como já se viu, tem variadas interpretações. O nome de Tubal – Cain foi
adotado como senha para o grau de companheiro justamente pelo fato de ser ele o
“patrono” dos companheiros, ou seja, um prático que não detinha o grau de
Mestre.
(5)
Edifício universal, aqui, é sinônimo de família humana e os edifícios
abomináveis são os costumes detestáveis praticados pelos povos antedeluvianos,
que segundo a Bíblia, forçou o Grande Arquiteto do Universo a mandar o dilúvio
sobre a terra. Mas essa alegoria também tem uma interpretação histórica, pois
os “zigurats”, torres que os babilônios construíam se destinavam especialmente
a servir de observatórios astronômicos, atividade que sempre foi taxada pelos
israelitas como ofensiva ao preceitos do Grande Arquiteto do Universo. Os
israelitas não gostavam muito dessa tradição, daí o fato de eles a terem
estigmatizado na lenda da Torre de Babel, fazendo dela um castigo que
inviabilizou a comunicação entre os homens e prejudicou a divulgação da sua
cultura. Assim, a Torre de Babel, ao invés de levar o homem de volta para o
céu, como queriam os astrônomos caldeus, acabou sendo causa de confusão entre
eles. Nesse sentido, o rei Ninrod, rei dos caldeus e construtor da referida
torre, nos aparece aqui como mais um protótipo do anjo rebelde que foi arrojado
do céu junto com seus seguidores após a rebelião. Desterrados na terra, tentam
construir uma “escada” para voltar a ele. Espiritualmente, essa alegoria
corresponde á Escada de Jacó, por onde “anjos sobem e descem, da terra ao céu.
A Maçonaria, no entanto, irá recuperar o valor da sabedoria dos caldeus,
expressa nos conhecimentos de astronomia, matemática e geometria, fazendo dela,
não um anátema para a humanidade, mas sim, um dos grandes atributos da
divindade, pois sem esses conhecimentos não haveria construção possível. Tanto
que o rei Ninrod, que na Bíblia, é tido como “grande caçador” em oposição ao
Senhor”, para alguns irmãos operativos, era considerando um grande maçom, mais
ainda que o próprio Salomão. Cf. Jean Palou, op citado, pg. A esse respeito ver
também Alex Horne, op citado pg.
(6)
Foi para que não tivessem uma única ciência, e pudessem recriar a antiga
civilização destruída com o dilúvio, que o Grande Arquiteto confundiu as suas
línguas. Esse episódio está descrito no Livro da Lei como a construção da Torre
de Babel. Aliás, o mais antigo documento maçônico até hoje recensseado, ( O manuscrito
Regius, (+- 1390 e C.) diz que o primeiro mestre maçônico foi Ninrode, o rei
babilônico que construiu a Torre de Babel, “ um edifício que pretendia chegar
ao céu”.
(7)
Por isso é que Maçonaria dos graus capitulares também é conhecida como aquela
que procura a “palavra perdida”.
(8)“Livros
acreditados”, aqui, são aqueles a que se dá o título de históricos, como a
Bíblia Sagrada e outros relatos atribuídos a famosos historiadores, como Flávio
Josefo, Maneto, Heródoto, Eusébio e outros.
(9)
Sabedoria que era atribuída aos maçons operativos, porquanto um Templo não é
apenas um edifício que se constrói segundo as regras da arquitetura profana,
mas um plano que se desenvolve também para as necessidades do espírito. Razão
pela qual, na Idade Média, os construtores de igrejas eram chamados de “Irmãos
do Bom Deus”. A esse respeito veja-se Fulcanelli- O Mistério das Catedrais, Ed
Esfinge, Lisboa, Portugal, 1964
(10)
O sacrifício da completação, ou sacrifício da fundação, era um costume comum
naqueles tempos quando se construía um grande edifício. Costumava-se imolar um
boi ou outro tipo de animal para garantir a estabilidade do edifício. Em alguns
casos, como em algumas tumbas egípcias, era o próprio arquiteto, ou os
trabalhadores que o construíram, os sacrificados, mas isso por razões bem mais
práticas que o sentido esotérico da tradição: era para evitar que ele revelasse
o segredo da tumba.
Segundo
se informa na Bíblia, esse sacrifício foi de vinte e dois mil bois e cento e
vinte mil ovelhas. Evidente que a morte de Hiram Abiff, nesse caso, é uma
analogia que faz com o chamado sacrifício da completação, e aqui ele tem uma
função mais escatológica do que ritual.
(11)
O mistério, isto é, a morte ritual do companheiro e a sua passagem para o grau
de mestre que tem o mesmo significado de um “renascimento”.
(
12) Veja-se o capítulo nossa obra Conhecendo a Arte Real, já citada
(13)
Espiritualmente, o Mestre elevado representa o homem novo, renascido em
conseqüência da sua participação no Mistério da morte de Hiran. Politicamente,
retrata-se, com esse mito, os acontecimentos históricos que se referem à
Revo-lução Puritana, na Inglaterra e a execução do Rei Carlos II, pelos
partidários de Cromwel. Sabe-se que os partidários desse rei, que eram em sua
maioria maçons, foram os criadores do Rito Escocês antigo e Aceito, que é o
principal Rito hoje praticado na Maçonaria. Além dessa, há outras associações
que podem ser feitas como veremos adiante. Como se vê, a Lenda de Hiram é um
folclore riquíssimo que permite largos exercícios de imaginação.
(14)
Conforme os Mistérios Egípcios. Veja-se a nossa obra Conhecendo a Arte Real,
citada.
(15)
Reproduzido na tradição de Lúcifer e os anjos decaídos, que provocaram a queda
do homem, retratado na expulsão do casal humano do paraíso.
O
último Grão-Mestre dos Templários, Jacques de Molay, foi morto na fogueira em
1314 e C. graças a um complô contra ele armado pelo rei da França, Filipe, o
Belo e o Papa Clemente IV. Pesou nessa acusação o testemunho de três antigos
cavaleiros templários, por isso se associa esse fato ao Drama de Hiram Há
também teorias que sustentam que a lenda de Hiran é inspirada no martírio de
São Tomás à Becket, bispo inglês assassinado por três bandidos, no século XII,
(1170 e.C) supostamente a mando do rei Henrique II, da Inglaterra. Esse santo
era tido como patrono das Confrarias de pedreiros inglêses.
16)
Segundo nos ensina a tradição alquímica.
(17)
Essa sabedoria não foi escrita em nenhum dos chamados “livros acreditados”, mas
é encontrada nos livros que explicam essa sabedoria, que é o Talmude judaico e
a as obras que falam da grande tradição da Cabala.
Especialmente
os Irmãos da Compagnonnage francesa, Confraria que congregava ( e congrega
ainda hoje) os mestres da construção na França.
18)
A natureza inteira se renova pelo fogo. Reminiscência ao “batismo pelo Espirito
Santo e pelo fogo” de que falava João Batista, ao referir-se ao magistério de
Jesus. Essa é a divisa da Rosa-Cruz, e também se refere ao processo alquímico
de obtenção da pedra filosofal, a qual é obtida pela ação do fogo sobre a
matéria prima da obra.
2 Comentários
Parabéns pela postagem
ResponderExcluirGostei do texto até certo ponto. Não pode afirmar com toda a certeza que o REAA é o principal Rito praticado hoje na Maçonaria pois não é bem assim quando fazemos as proporções com outros países. Veja o Rito York americano por exemplo.
ResponderExcluirF&S