Quadrilhas de pastores ladrões, dívidas
milionárias com as tevês, administração amadora e investimentos equivocados na
construção de grandiosos templos. O que está por trás da crise financeira da
Mundial, uma das mais poderosas igrejas evangélicas do País.
Chorar durante a pregação é um dos
traços mais marcantes da performance de Valdemiro Santiago de Oliveira, o
todo-poderoso da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), no púlpito. Criticado
por abusar dessa prática, o autointitulado apóstolo tem motivos mais terrenos
para derramar suas lágrimas atualmente. O império neopentecostal construído por
esse mineiro de 49 anos, nascido em Cisneiros, distrito de Palma, a 400
quilômetros de Belo Horizonte, vive a maior crise da sua história. O mais
recente indício de que a IMPD está fragilizada foi a decisão do Grupo
Bandeirantes de encerrar, na semana passada, a parceria que mantinha com
Valdemiro, que alugava quase a totalidade da grade da programação do Canal 21 e
ocupava cerca de quatro horas diárias nas madrugadas da Band. Motivo do fim do
acordo: atrasos no pagamento.
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