Gabriel Siqueira participará do evento Jungle Fight 52 em Belém - PA

"Gabriel Macaco"
Selecionado para participar do evento Jungle Fight 52 marcado para dia 04 de maio em Belém - PA, o atleta e sobrinho* Gabriel de Souza Siqueira, “Gabriel Macaco”, concedeu a O Malhete uma entrevista à cerca desse ainda não tão reconhecido esporte de competição.
Qual a importância do MMA nos dias de hoje para o cenário esportivo mundial?
 O MMA é o esporte de luta mais completo e justo que existe hoje, superando o boxe em número de praticantes e espectadores ao redor do mundo.
O que representa ser um fighter MMA para você, particularmente?
— Superação. Muitas pessoas não sabem a diferença entre uma briga e uma luta.Leia mais
Quando e como ocorreu seu envolvimento com a modalidade?
— Bom, eu fui morar nos EUA e durante esse processo, lá, eu iniciei um trabalho com capoeira e conheci meu hoje mestre de Jiu Jitsu, o atleta Junior Assunção que me deu oportunidade para fazer minha primeira luta. Desde então entrei de cabeça no mundo das artes marciais.
 Há algum atleta em atividade ou não que o tenha inspirado na carreira?
— Os irmãos Raphael, Junior e Freddy Assunção são uma grande inspiração para mim. E sou fã do lutador Nick Diaz.
 O Brasil é celeiro?
— Talento existe em qualquer lugar. O Brasil não é celeiro porque não há investimento no esporte. Se tivéssemos uma cultura esportiva mais forte, com certeza seriamos detentores de todos os títulos mundo afora.
 Podemos afirmar que um cidadão comum que faça MMA amadoristicamente investe em sua própria saúde, bem estar e segurança? Há conceitos filosóficos e comportamentais em torno do esporte?
— MMA é uma mistura de artes marciais e todas as artes tem seus fundamentos e disciplina. Com certeza a criança, e ou, o adulto, de ambos os sexos que tem uma vida esportiva envolvida em luta, tem uma postura social diferente.
 Que tipo de público segue e/ou compartilha a modalidade?
 — Todo tipo de público. Meu pai mesmo nem era muito fã, mas com o decorrer do tempo, e com o entendimento das técnicas envolvidas, ele hoje é um grande amante da modalidade.
 Que devemos esperar da sua participação neste evento e qual são suas melhores pegadas dentro do octógono?
— Eu estou muito feliz. Fiz uma preparação muito boa com meus coaches Augusto Nasser, Vitor Vianna e Junior Assunção e espero poder fazer a melhor luta de minha carreira. Dentro do octógono eu prefiro lutar em pé, mas sou faixa preta de jiu jitsu e se for pro chão vai ficar ruim pro adversário.
A mídia esportiva e os patrocínios são bem vindos?
— Com certeza. Estamos sempre precisando.
 Que comentários você acha pontuais e importantes deixar registrado via "O Malhete"?
— Gostaria primeiramente de agradecer o espaço cedido e o que eu acho importante registrar, é o fato de que nós somos lutadores não só no octogono, mas no dia a dia também. O instrutor de artes marciais deveria ter um pouco mais de reconhecimento e respeito perante a sociedade como professor. Apesar de estarmos envolvidos com o esporte, com a saúde, somos de uma área específica e poucos tem o privilégio e a disposição de chegar a uma faixa preta, como profissional, sobrevivendo como professor. Obrigado.

*O sobrinho Gabriel de Souza Siqueira é filho do Irmão Déo Mario Siqueira, membro da ARLS Caridade e Esperança, Oriente de Jacaraipe - Serra-ES

Postar um comentário

1 Comentários

  1. Excelente a entrevista, as respostas de nosso sobrinho mostra clareza e muita sabedoria. Sucesso nesta carreira e que o GADU te guie sempre.

    ResponderExcluir