"Gabriel Macaco" |
Qual a importância do MMA nos dias de
hoje para o cenário esportivo mundial?
— O MMA é o esporte de luta mais completo
e justo que existe hoje, superando o boxe em número de praticantes e
espectadores ao redor do mundo.
O que representa ser um fighter MMA para
você, particularmente?
Quando e como ocorreu seu envolvimento
com a modalidade?
— Bom, eu fui morar nos EUA e durante
esse processo, lá, eu iniciei um trabalho com capoeira e conheci meu hoje
mestre de Jiu Jitsu, o atleta Junior Assunção que me deu oportunidade para
fazer minha primeira luta. Desde então entrei de cabeça no mundo das artes
marciais.
Há algum atleta em atividade ou não que
o tenha inspirado na carreira?
— Os irmãos Raphael, Junior e Freddy
Assunção são uma grande inspiração para mim. E sou fã do lutador Nick Diaz.
O Brasil é celeiro?
— Talento existe em qualquer lugar. O
Brasil não é celeiro porque não há investimento no esporte. Se tivéssemos uma
cultura esportiva mais forte, com certeza seriamos detentores de todos os
títulos mundo afora.
Podemos afirmar que um cidadão comum que
faça MMA amadoristicamente investe em sua própria saúde, bem estar e segurança?
Há conceitos filosóficos e comportamentais em torno do esporte?
— MMA é uma mistura de artes marciais e
todas as artes tem seus fundamentos e disciplina. Com certeza a criança, e ou,
o adulto, de ambos os sexos que tem uma vida esportiva envolvida em luta, tem
uma postura social diferente.
Que tipo de público segue e/ou
compartilha a modalidade?
—
Todo tipo de público. Meu pai mesmo nem era muito fã, mas com o decorrer do
tempo, e com o entendimento das técnicas envolvidas, ele hoje é um grande
amante da modalidade.
Que devemos
esperar da sua participação neste evento e qual são suas melhores pegadas
dentro do octógono?
— Eu estou muito
feliz. Fiz uma preparação muito boa com meus coaches Augusto Nasser, Vitor
Vianna e Junior Assunção e espero poder fazer a melhor luta de minha carreira.
Dentro do octógono eu prefiro lutar em pé, mas sou faixa preta de jiu jitsu e
se for pro chão vai ficar ruim pro adversário.
A mídia esportiva e os patrocínios são
bem vindos?
— Com certeza. Estamos sempre
precisando.
Que comentários você acha pontuais e
importantes deixar registrado via "O
Malhete"?
— Gostaria
primeiramente de agradecer o espaço cedido e o que eu acho importante
registrar, é o fato de que nós somos lutadores não só no octogono, mas no dia a
dia também. O instrutor de artes marciais deveria ter um pouco mais de
reconhecimento e respeito perante a sociedade como professor. Apesar de
estarmos envolvidos com o esporte, com a saúde, somos de uma área específica e
poucos tem o privilégio e a disposição de chegar a uma faixa preta, como
profissional, sobrevivendo como professor. Obrigado.
*O sobrinho Gabriel de Souza Siqueira é filho do Irmão Déo Mario Siqueira, membro da ARLS Caridade e Esperança, Oriente de Jacaraipe - Serra-ES
*O sobrinho Gabriel de Souza Siqueira é filho do Irmão Déo Mario Siqueira, membro da ARLS Caridade e Esperança, Oriente de Jacaraipe - Serra-ES
1 Comentários
Excelente a entrevista, as respostas de nosso sobrinho mostra clareza e muita sabedoria. Sucesso nesta carreira e que o GADU te guie sempre.
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