Cresce a oferta de serviços para guardar e editar documentos na nuvem

ALEXANDRE ORRICO
Do Estadão
O enredo se repete: a Apple aperfeiçoa um produto que já existe no mercado e dá a ele roupagem nova. Para anunciá-lo, faz uma apresentação pirotécnica. Com êxito de público, é copiada por outras empresas de tecnologia.

Você conhece essa história --aconteceu com o iPod, com o iPhone, com o iPad e, agora, com o iCloud, o sistema de sincronização e armazenamento de arquivos na nuvem da empresa.
Serviços que disponibilizam espaço virtual para guardar e editar textos, fotos, vídeos e músicas não são tão novos, mas a Apple projetou um sistema integrado para consumidor final. O iCloud é outra investida da empresa para manter seus produtos em um único ecossistema. Leia mais


No fim do ano passado, a Acer anunciou seu iClone: o AcerCloud. A empresa gerou polêmica ao apresentar as novas ferramentas em um slide quase idêntico ao que a Apple usou para o iCloud.

O serviço estará disponível em aparelhos da Acer a partir do segundo trimestre sem nenhum custo adicional. Arquivos serão armazenados na nuvem da empresa por um mês, assim como no iCloud.

A Sony anunciou o seu PlayMemories, serviço de armazenamento de fotos e vídeos, na CES (Consumer Electronics Show), uma das maiores e mais tradicionais feiras de produtos eletrônicos do mundo, que ocorreu na semana passada em Las Vegas.

O serviço global terá hospedagem da própria Sony e será compatível com a linha conectada da empresa --TVs Bravia, smartphones e notebooks. A companhia também disponibilizará aplicativos para PCs e para o videogame PlayStation. A ferramenta permitirá também a edição de vídeos e fotos.

Outra empresa que entrou na onda é a Lenovo. O serviço, batizado de Lenovo Cloud, oferecerá um espaço de 200 Gbytes. Segundo a empresa, sua visão estratégica de mercado compreende quatro telas, formadas por TVs, computadores pessoais, smart-phones e tablets.

Apple, Acer, Sony e Lenovo estão de olho em um mercado estimado em US$ 100 bilhões e com previsão de crescimento para US$ 150 bilhões nos próximos dois anos, segundo a consultoria Gartner.

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