Por Ir.’. João
Anatalino
Uma
das crenças mais difundidas entre os antigos egípcios era a de que a sua
civilização lhes tinha sido transmitida diretamente pelo Deus Thoth, que viera
a terra justamente para essa missão civilizadora. Ele lhes deu os rudimentos da
civilização, ensinando-lhes a agricultura, a metalurgia e a organização social.
Mais tarde esse deus foi identificado com Osíris, o atlante, primeiro rei a
organizar um governo nas terras do Egito. E este a teria propagado entre todos
os povos do Nilo, mantendo a harmonia e a paz no Egito até o dia em que foi
assassinado por seu invejoso irmão Seth.
Essa é a lenda que é divulgada até hoje.
Osíris,
segundo uma variante dessa lenda, era um príncipe atlante que sobreviveu ao
grande dilúvio. Ele e sua esposa Ísis, que também era sua irmã, tinham origem
divina, sendo filhos de de Geb e Nut, divindades representativas do sol e da
lua, respectivamente.
O
culto de Osíris foi, seguramente, o que mais longa vida manteve entre os
antigos egípcios. E foi o mais significativo também Sua origem se situa em
épocas pré-históricas e ao longo do tempo sofreu tantas modificações e
adaptações que se torna muito difícil a qualquer estudioso descrever exatamente
o que ele era e o que significava na complexa vida espiritual dos povos do
Nilo.
Osíris
é, indubitavelmente, o deus mais conhecido do Antigo Egito. Isso é facilmente
verificável pelo grande número de templos registrados em seu nome nos anais da
história egipcia. Cultuado concomitante como um herói, iniciador da civilização
e como deidade, a mitologia que se desenvolveu em volta do seu nome constitui a
mais rico celeiro literário que a antiga civilização do Nilo legou á
humanidade.
Historicamente
se acredita que Osíris era visto pelos seus primeiros adoradores apenas como a
encarnação das forças da natureza. Mas á
medida que o seu culto foi se difundindo por todo o país, esse deus foi
absorvendo os atributos das divindades que ia substituindo nas cidades que o
adotavam, até que, por fim, acabou se confundindo com a própria deidade maior
do país, Rá, o deus Sol.[1]
Segundo
Wallis Budge, ele representava o “olho onisciente da divindade”, ou seja, o
próprio Sol, que era o símbolo maior da divindade. Como tudo, no Egito, girava
em torno do sol e das águas do Rio Nilo, seu nome, conectado aos dois grandes
responsáveis pela vida do país acabou proporcionando o desenvolvimento de uma
rica mitologia que ainda hoje fascina os estudiosos do pensamento humano e das
tradições que o informam.
A Deusa Ísis
Ísis
era tida por irmã e esposa de Osíris. Esse costume de casamento entre irmãos consanguíneos
era comum no Antigo Egito. Tinha como função preservar o poder da dinastia, mantendo
sempre no trono um descendente do mesmo sangue.
A
deusa Ísis é, juntamente com Osíris e Mitra, os arquétipos religiosos mais
importantes que as antigas religiões solares legaram à humanidade. Cultuada
como modelo de mãe e esposa ideal, ela era também vista como protetora da
natureza, símbolo da magia e da ressurreição, deusa da maternidade, da
fecundidade e da família.
Como
esposa de Osíris e mãe de Hórus, Ísis faz parte da trindade egípcia, sobre a
qual se assenta o equilíbrio do mundo.
Os
primeiros registros do culto a Ísis aparecem em documentos egípcios datados por
volta de 2500 a.C., mas acredita-se que esse culto é mais antigo, tendo derivado
de uma época em que os povos do Nilo formavam clãs governados por princípios
centrados mais no poder matriarcal do que no patriarcal. Essa noção vem do fato
de que, historicamente, o poder politico no Antigo Egito, até épocas mais
recentes, fartamente documentadas, sempre foi composto através da linhagem feminina
e não da masculina. O Egito, como revela Wallis Budge e nos confirma Bachofen,
sempre teve em Ísis o símbolo do poder matriarcal, o que prova a enorme
influência da mulher muito na composição do poder político no país.
Ísis
foi a única deidade do Antigo Egito que resistiu á helenização do país após a
conquista por Alexandre Magno. Sobreviveu também à posterior cristianização do
pais, ocorrida após a sua incorporação ao Império Romano, e forneceu aos
teóricos do Cristianismo o arquétipo modelar para a composição da figura de
Maria, mãe de Jesus, a parte feminina do Logos cristão.
Ísis
não só resistiu as repetidas tentativas de aculturação do Egito pelas potências
que o ocuparam, como também irradiou sua influência por toda a cultura do
Oriente Médio e se tornou uma das mais importantes divindades do Império
Romano.
Durante
os primeiros séculos de implantação do Cristianismo nos territórios governados
por Roma, o culto à Ísis se espalhou por todo o mundo romano. Na Itália e na
própria Roma, Ísis era uma das principais divindades do panteão romano, e nessa condição
permaneceu até a vitória final do Cristianismo, quando muitas de suas estátuas
foram revestidas com trajes cristãos e adorados como se fosse Maria, a mãe de
Jesus .
A
tradição esotérica ligada ao nome de Ísis é simplesmente fabulosa. Nenhuma
outra lenda se desenvolveu com tanta riqueza em interesse espiritual, salvo o
Mistério da morte e ressurreição de Cristo.
Ao
longo de milênios, sacerdotes e sacerdotisas se ocuparam em desenvolver uma
rica tradição que envolve elementos de história, religião, sociologia,
astrologia, medicina, política e outros conhecimentos, tudo tratado com uma
aura de misticismo e mistério que excita o espírito humano até os dias de hoje.
Isis e a astrologia
Como
a estrela Spica (Alpha Virginis), era a mais brilhante da constelação de
Virgem, e sendo essa a constelação que segundo os egípcios, correspondia ao
país no desenho cósmico, Ísis foi relacionada à essa estrela. E como a
constelação de Virgem surgia no firmamento acima da linha do horizonte
justamente numa época do ano em que à colheita do trigo e outros grãos era
feita em todo o Vale do Nilo, Ísis também foi associada à divindades gestoras
da fertilidade e passou a presidir as colheitas. Daí a sua associação com
Démeter, a deusa grega da agricultura e o consequente paralelo entre os
Mistérios de Ísis e Osíris, como bem observou Plutarco em sua obra clássica.[2]
Ísis
também foi associada á estrela Sirius (Sept em egipcio). O aparecimento dessa estrela no firmamento
simbolizava o advento de um novo ano. Daí Ísis ser também considerada a deusa
do renascimento e da reencarnação; e como protetora das almas dos mortos ela
presidia o renascimento do tempo e dos astros no céu. Dessa forma, Ísis exercia
um papel primordial nos rituais do Livro dos Mortos, no sentido de proteger e
guiar as almas dos defuntos pelo mundo subterrâneo (a terra intermediária das sombras, a Tuat). Vários
hinos desse estranho e famoso hinário são dedicados a ela.
A
associação dessa deusa com a agricultura e a astrologia, assuntos que no Antigo
Egito estavam umbilicalmente ligados, tem uma larga influência no simbolismo
maçônico. Ísis, com seu feixe de trigo junto ao peito (simbolizando a estrela
Spica) é um dos ícones mais amados da Maçonaria. Da mesma forma que o céu
maçônico tem na constelação de Virgem um dos seus símbolos mais significativos,
Ísis é, talvez o seu arquétipo que
melhor o representa .
Ísis e a política
Ísis
era vista como a deificação do poder matriarcal no sentido que ela
representava, na hierarquia da corte egípcia, a esposa do faraó. Sua
representação como aquela que devolve a vida ao rei morto conferia à esposa do
faraó um papel de extraordinária relevância nos ritos funerários, de tal forma
que seu nome é o mais citado nos chamados
Textos das Pirâmides, escritos que descrevem os ritos funerários
aplicados aos diversos faraós que os mandaram escrever. Daí o grande poder e
influência que as rainhas egípcias exerciam na hierarquia de poder no país. À
época do Novo Império. entre os reinados das XVIII, XIX e XX dinastias, (
+-1570 a 1070 a.C.) Ísis era considerada mãe e protetora do faraó. Durante este
período, desenhos e estátuas dessa deusa amamentando o faraó foram esculpidas e
reverenciadas por todo o Egito.
Tão
forte era a associação de Ísis com o poder, que ela considerada a mãe-trono.
Essa, aliás, teria sido a sua primitiva função, razão, pela qual muitos
estudiosos acreditam ter sido o primitivo Egito uma sociedade matriarcal, onde Ísis teria sido sua mais importante
matriarca. No entanto, uma corrente mais moderna afirma que aspectos desse
papel vieram mais tarde, por associação. Em muitas tribos africanas, o trono
real ainda é conhecido como "a mãe do rei".
Influência no
cristianismo
Embora
a Igreja Católica sempre tenha negado veementemente que o culto à Virgem Maria
é uma adaptação ao culto da deusa Ísis, não parece haver dúvida que existe uma
grande influência da tradição egípcia nesse culto. Quando o Cristianismo
começou a ganhar popularidade no Império Romano, muitos templos de Ísis foram
transformados em santuários cristãos, e para evitar os conflitos que
naturalmente adviriam com os adoradores da deusa egípcia, os primitivos cristãos
associaram-na com a mãe de Jesus e foi dessa curiosa metonímia que nasceu o
culto à Mãe de Deus, a Virgem Maria, que a muitos cristãos puristas pareceu
verdadeira heresia, pois estes não admitiam que seu Deus− por princípio um ser
incriado – pudesse ter tido uma mãe. Essa idéia era defendida principalmente
pelos cristãos gnósticos que negavam a natureza humana de Jesus, vendo-o como
um ser angélico que viera a terra através de uma manifestação divina e não por
concepção carnal. Essa tese viria a ser retomada pelos evangélicos, os quais
tem em Maria apenas o canal humano pelo qual Deus manifestou-se em carne, mas
não como “mãe de Deus”.
Conteúdo iniciático
do Mistérios
Os
Mistérios de Ísis e Osíris, base do famoso drama iniciático que leva esse nome,
talvez a uma corruptela de um evento político ocorrido em tempos
pré-históricos, quando ao Egito ainda era uma nação governada pelo princípio do
matriarcado. Como bem nos mostra Bachofen em seu magnífico ensaio sobre esse
tema, nesses remotos tempos, a rainha era a deusa-mãe e encarnava os poderes da
terra. Assim foi no Egito com Ísis, entre os povos mesopotâmios com a deusa
Ishtar, Lakshmi para os Hindús, Ixchel dos Maias, e outros povos.[3] Daí a associação
que faz entre os poderes regeneradores dessa deusa e a capacidade da terra em
renovar a vida do planeta.
Os
Mistérios de Ísis e Osiris, também conhecidos como Mistérios Egípcios se
baseiam no drama da ressurreição desse deus, morto e esquartejado por Seth, seu
invejoso irmão. Como já aventado, esse drama pode estar na origem de um fato
histórico onde um possível conflito de natureza política tenha originado o
assassinato do rei por um irmão que lhe pretendia tomar o trono. Isso era muito
comum na antiguidade, sendo um dos principais motivos das antigas tragédias
gregas, cujos enredos geralmente se fundamentam em histórias desse tipo, onde
reis são mortos e seus assassinos casam-se com a rainha para legitimar suas
conquistas. No caso da lenda de Ísis e Osíris há uma reação da rainha, que
juntamente com seu filho Hórus reagem ao assassinato do marido e pai, e vencem
o tirano regicida.
A
versão mais acreditada dessa lenda, entretanto, a de que na origem os Mistérios
de Ísis e Osíris eram tradições religiosas muito antigas, nas quais se
celebrava o poder de regeneração que Ísis, a Mãe-Terra, possuía para dar vida à
semente que nela era lançada. Daí foram desenvolvidos rituais que visavam
reproduzir o processo segundo o qual esse evento mágico se realizava. Então,
talvez por um processo de metonímico de adaptação, cunhou-se a lenda de que
Ísis, a Mãe Sacerdotisa, teria recomposto o corpo morto do seu marido e
restituído a sua vida, da mesma forma que a terra transforma em planta viva uma
semente considerada morta.
Foi
Plutarco, escritor grego do século V a. C. que popularizou no Ocidente esse
mito ao escrever um longo trabalho explicando o seu verdadeiro significado.
Para ele, os Mistérios Egípcios eram semelhantes em conteúdo aos Mistérios
Gregos(representados no santuário de Elêusis), onde também se cultuavam os
poderes regeneradores da terra.
A
lenda diz que Osíris era filho do deus Seb com a deusa Nut. Foi um príncipe
originário da mítica Atlântida, que sobreviveu à destruição daquele antigo e
extraordinário mundo. Após baixarem as águas do dilúvio que fez desaparecer as
antigas civilizações da terra, ele, com sua esposa Ísis e seu filho Hórus, mais
alguns membros da sua família, entre eles seu irmão Seth, aportaram no Vale do
Nilo, onde começaram a ensinar aos povos que ali começavam a desenvolver-se, os
rudimentos da civilização. Com o tempo Osíris tornou-se rei do Egito, se
tornando o primeiro Manes dos povos do Nilo.[4]
Após
organizar o governo no vale do Nilo, Osíris partiu em peregrinação por toda a
terra, para fazer o mesmo com outros povos. Na Babilônica ele ficou conhecido
como Enlil, na Pérsia como Mitra, na India como Shiva, o civilizador. Enquanto
peregrinava pelo mundo ensinando os povos os segredos da agricultura, da
metalurgia, das artes e demais disciplinas que fazem uma civilização, sua irmã e esposa Ísis ficou governando o
Egito em seu lugar. Quando voltou, após implantar a civilização pelo resto do
mundo, foi assassinado por seu irmão Seth, que escondeu seu corpo dentro de uma
arca e o atirou ás águas do Rio Nilo.
Ao
saber da morte do marido, Ísis partiu á procura do corpo encontrando-o, afinal,
nas praias de uma cidade cidade de Biblos, preso aos galhos de um tamarineiro.
Todavia, o rei de Biblos, (que não era a cidade fenícia onde foi inventado o
termo Bíblia, mas um povoado egípcio que ficava numa das bocas do Nilo), havia
cortado a referida árvore, para com ela sustentar o teto do seu palácio.
Entretanto, após uma longa negociação com rei de Biblos, conseguiu recuperar a
arca com o corpo do marido e retornou com ele ao Egito. Colocou-o em um templo,
aguardando a ocasião propícia para realizar os rituais funérios. Foi então que
o invejoso Seth o roubou e dividiu o corpo em quatorze partes, que enterrou em
quatorze lugares diferentes do país.
Ísis,
ao tomar conhecimento da nova maldade de seu terrível cunhado, saiu á procura
dos restos mortais do marido, e onde encontrava uma parte, sepultava-a com as
devidas cerimônias, erguendo no lugar da tumba um templo em homenagem a Rá, o
deus da luz. Cada uma dessas procuras representava uma “viagem” ritual que ela
realizava, rendendo homenagem ao sol regenerador, “fonte fecunda de luz e
virtude”, que prodigaliza a vida para todas as espécies.
Após
ter reunido todas as partes do corpo do rei assassinado, dando a cada uma delas
sepultura de acordo com os rituais, o rei morto recuperou a vida, porém não a
vida terrena, mas sim uma vida espiritual, pois Osíris tornou-se um deus e foi
feito governador da terra dos mortos, a Tuat.[5]
Recomposto
em espírito, Osiris instruiu Hórus, seu filho, a continuar a sua obra
civilizadora, combatendo Seth, que se tornou o símbolo do mal. Hórus, á frente de um exército de “filhos da luz”,
deu combate a Seth e o venceu.
A
função escatológica desse mito é clara. Osíris, morto para a vida, ressuscitou
espiritualmente por força das cerimônias que Ísis prodigalizou aos seus restos
mortais. O poder da Deusa-Terra, aliada ao poder do Deus-Sol vence a morte e
promove a ressurreição. Daí a necessidade de toda iniciação− que simboliza a
morte ritual do profano, para possibilitar sua ressurreição como iniciado−
incluir uma “viagem ao interior da terra”, onde ele fica um tempo na total
escuridão[6]
Também
por processo metonímico a lenda de Ísis e Osíris passou a ser a representação
simbólica do dia que derrota a noite, da luz que supera as trevas, da vida que
vence a morte. E Ísis é a terra, a mãe em cujo útero esse processo acontece.
Os Mistérios
Egipcios e a Maçonaria
O
mito de Ísis e Osíris é um dos arquétipos fundamentais da prática maçônica, em
sua visão espiritualista. Ísis é a deusa que regenera o morto e o conduz à
região onde brilha a luz. Osíris é o próprio morto que é regenerado por esse
poder, e ao alcançar essa graça adquire também o poder de guiar outros
espíritos pela escuridão e levá-los à zona de luz. A partir dessa alegoria se
constrói a metáfora: Isis é a própria Maçonaria, que regenera o psiquismo
dilacerado do profano que recebe a sua Luz; e a partir da iniciação nos seus
Mistérios ele torna-se também capaz de conduzir outros pelos mesmos caminhos,
em busca da Luz. Esse é o sentido simbólico de toda iniciação e a Maçonaria não
foge a esse conteúdo. Todos os elementos rituais da iniciação maçônica evocam a
magia dos influxos que vêm desses antigos arquétipos e dessas arcanas
sabedorias praticadas pelos antigos povos.
Por
isso, conhecer e sentir de fato a Arte Real é penetrar na alma desses ritos e
extrair-lhes os verdadeiros significados. É só a partir daí que começamos a
trilhar, com segurança os caminhos que nos levam ao Reino de Enteléquia, onde
nos tornamos verdadeiros Obreiros da Arte Real.
[1] Muitos historiadores acreditam que o
mito de Osíris está fundado em verdadeiros acontecimentos históricos. Nesse
sentido, Osíris é visto como sendo um chefe nômade, que teria sido responsável
pela introdução da agricultura na região do Delta. Com isso teria entrado em
conflito com Seth, líder das populações do Delta. Em consequência, Osíris teria
sido morto por Seth e depois vingado pelo seu filho
[2] Plutarco- De Iside et Osíride,
[3] Essa tese também é defendida por
James Frasier em seu famoso estudo antropológico “O Ramo de Ouro”.
[4] Daí a tradição de que o Egito teria
sido unificado por um faraó de nome Menés. Na verdade, esse nome era um título
religioso (Manes, um deus-lar, um protetor do clã) e não um nome próprio.
[5] Essa é a razão de alguns
historiadores enxergarem no mito de Osíris a inspiração para os mistério da
ressurreição de Cristo.
[6] Assim como Jesus passou três dias no
sepulcro antes de ressuscitar.
FONTE:
RECANTO DAS LETRAS
1 Comentários
Recomendo para aprofundamento na questão GADALLA, Moustafa. Cosmologia egípcia: o Universo animado. Tradução de Fernanda Rossi. São Paulo: Madras, 2003. 173 p. ou então alguns artigos em www.segundasfilosoficas.org
ResponderExcluirRubi Rodrigues MM,33