Por Ir.'. Beto Nobre
A escolha de Deus, em dar um filho que requer uma atenção toda especial, a princípio pode parecer um fardo pesado, mas Deus dá também a força e a sabedoria necessárias para essa tarefa. O senso comum diz que filho une o casal, não sei se é uma verdade absoluta ou uma frase feita repetida há anos, mas com absoluta certeza um filho especial sim une muito, pois ele precisa dos pais, de um lar, de uma família alicerçada no amor e na crença a Deus, para seu desenvolvimento. É como analisamos um autista, nasce perfeito, com saúde e vigor, mas continua sua formação fora do ventre.Leia mais
A escolha de Deus, em dar um filho que requer uma atenção toda especial, a princípio pode parecer um fardo pesado, mas Deus dá também a força e a sabedoria necessárias para essa tarefa. O senso comum diz que filho une o casal, não sei se é uma verdade absoluta ou uma frase feita repetida há anos, mas com absoluta certeza um filho especial sim une muito, pois ele precisa dos pais, de um lar, de uma família alicerçada no amor e na crença a Deus, para seu desenvolvimento. É como analisamos um autista, nasce perfeito, com saúde e vigor, mas continua sua formação fora do ventre.Leia mais
Tecnicamente Autismo é segundo
Wikipédia: “uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta
a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer
relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente —
segundo as normas que regulam essas respostas). Esta desordem faz parte de um
grupo de síndromes chamado transtorno global do desenvolvimento (TGD), também
conhecido como transtorno invasivo do desenvolvimento (TID), do inglês
pervasive developmental disorder (PDD). Entretanto, neste contexto, a tradução
correta de "pervasive" é "abrangente" ou
"global", e não "penetrante" ou "invasivo". Mais
recentemente cunhou-se o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA) para
englobar o Autismo, a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do
Desenvolvimento Sem Outra Especificação” 1
As características estão aparentes, mas
é preciso querer e principalmente amar muito para enxergar o que os olhos veem.
Os médicos de uma forma geral recomendam cuidado com as comparações com outras
crianças, dizem que cada um tem um tempo para as coisas, mas é inevitável a
percepção que o amiguinho é mais esperto que seu filho, que o entendimento do
outro é mais rápido, não pode ser tempo, pode haver uma diferença entre uma
criança ou outra, isso é fato assim como somos diferentes uns dos outros, e que
bom que a vida é assim, mas não dá para fixar nessa teoria e deixar as coisas
acontecerem, pois podem não acontecer sem ajuda, sem suporte, sem orientação.
Assim são feitas as descobertas científicas através das comparações e estudo dos
grupos que se diferem para atingirem e acompanharem o outro grupo.
O diagnóstico nada mais é do que uma
pessoa vestindo branco, olhando seu filho e por análise meramente ambulatorial,
determinar o diagnóstico. Assusta? Claro! É um choque? Sim! Mas na verdade os
pais que observam e se interessam, com todo o suporte digital de hoje em dia, o
famoso Dr. Google, já sabem, apenas
confirmam, com uma pessoa formada e preparada para isso.
Há poucos profissionais preparados para
essa síndrome. Como estudar uma doença que não se sabe a causa e a
consequência? Uma síndrome que muitas vezes não se encaixa em nenhuma
existente, para isso os médicos usam o termo NOS (Not Otherwise Specified), que
significa "Sem Outras Especificações", mas que faz parte do spectrum autista.
O remédio para a cura é muito simples, ACEITAÇÃO, APOIO e muito, muito AMOR!!
É necessário um aporte profissional
grande como médico especializado, fonoaudiólogo, psicólogos, pedagogos, que
simplesmente dão norte ao tratamento á base de exercícios, mas quem os aplica são os pais.
Tenho sorte por ter um filho
maravilhoso, lindo e carinhoso. Sorte por ele ter recebido um diagnóstico
precoce, algo que faz toda a diferença. Sorte por ele ter um autismo muito
leve, tão leve, que muitas pessoas não acreditam quando eu conto, pois nunca
desconfiaram. Sorte por ele não ter nenhuma estereotipia. Sorte por ser autismo
e não outra coisa pior. Sorte por
estarmos cercados de ótimos profissionais, que são as nossas fadas-madrinhas.
Sorte por ele melhorar a cada dia que passa. Sorte por termos apoio inesgotável
de amigos e familiares.
Sou um felizardo, fui escolhido por Deus
para conviver com um ser evoluído que é meu filho, quanto ao seu futuro, não
sei, não sei nem do meu, continuo entregando a Deus, mas sempre fazendo a minha
parte.
0 Comentários