Da Redação
O dia 20 de agosto ocupa um lugar especial na memória da Maçonaria brasileira. Em 1822, em meio às incertezas e tensões que antecederam a Independência do Brasil, ocorreu um episódio marcante: a reunião extraordinária do Grande Oriente do Brasil (GOB), convocada por Joaquim Gonçalves Ledo, que assumiu a liderança maçônica na ausência de José Bonifácio de Andrada e Silva, então Grão-Mestre e figura central do processo de emancipação política.
Naquela sessão histórica, realizada na Augusta e Respeitável Loja Simbólica Arte e Comércio, Gonçalves Ledo, ocupando o cargo de 1º Grande Vigilante, proferiu um discurso inflamado e visionário. Sua fala não apenas conclamava à necessidade urgente da proclamação da Independência, como também despertava nos irmãos presentes o espírito de união e coragem diante do momento histórico.
A proposta de Gonçalves Ledo foi acolhida e aprovada unanimemente pelos maçons reunidos. Esse gesto, que a história oficial muitas vezes não registra com a devida ênfase, reafirma o papel decisivo da Maçonaria nos movimentos libertários e emancipatórios que moldaram a nação brasileira.
Assim, o 20 de agosto tornou-se um marco simbólico para os maçons do Brasil. Mais que uma simples data comemorativa, é um momento de reflexão e orgulho pela contribuição da Ordem do Esquadro e do Compasso à causa da liberdade.
Se o 7 de Setembro representa, para todos os brasileiros, a consagração da Independência, o 20 de Agosto recorda, de modo particular aos maçons, a força e a coragem da Instituição diante da opressão. Ambas as datas, juntas, iluminam os corações e consciências daqueles que lutam contra a tirania e pela construção de uma sociedade mais justa e livre.
Salve, 20 de Agosto, Dia do Maçom! Salve a Maçonaria Brasileira, guardiã da liberdade e da fraternidade!
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