O Bruce Herald relatou a misteriosa história de um “maçom tatuado”. Em 1849, o corpo de um homem afogado foi encontrado na Baía de São Francisco e, após examinar o corpo, não só havia uma ficha maçônica de prata, mas também seu corpo foi adornado com tatuagens maçônicas!
Ele foi então presenteado com o que se
acredita ser o primeiro funeral maçônico no estado da Califórnia.
O primeiro funeral maçônico realizado na
Califórnia ocorreu em 1849 e foi realizado por um irmão encontrado afogado na
Baía de São Francisco.
Um relato das cerimônias afirma que no corpo
do falecido foi encontrada uma marca de prata de um pedreiro, na qual estavam
gravadas as iniciais de seu nome.
Uma pequena investigação mais aprofundada
revelou ao observador a mais singular exibição de emblemas maçônicos já
desenhada pela engenhosidade do homem sobre a pele humana.
Não há nada na história ou nas tradições da
Maçonaria que se compare a isso.
Lindamente... em seu braço esquerdo, em tinta
vermelha e azul, que o tempo não conseguiu apagar, apareciam todos os emblemas
de todo o aprendizado.
Havia a Bíblia Sagrada, o esquadro e o
compasso, o calibre de vinte e quatro polegadas e o martelo comum.
Havia também o pavimento maçônico,
representando o andar térreo do Templo do Rei Salomão, o mosaico idêntico que o
circunda e a estrela flamejante no centro.
Em seu braço direito, e artisticamente
executados no mesmo líquido indelével, estavam os emblemas relativos ao grau do
companheiro, a saber, o esquadro, o nível e o prumo.
Havia também cinco colunas representando as
cinco ordens de arquitetura — toscana, dórica, jónica, coríntia e compósita.
Ao retirar as vestes do corpo, a pá se
apresentou, com todas as outras ferramentas da alvenaria operativa.
Sobre seu coração estava o pote de incenso.
Nas outras partes do seu corpo estavam a
colmeia, o livro das constituições, guardado pela espada de Tyler apontando
para o coração nu; o olho que tudo vê, a âncora e a arca, a ampulheta, a foice,
o quadragésimo sétimo problema de Euclides, o sol, a lua, as estrelas e os
cometas; os três degraus que são emblemáticos da juventude, da masculinidade e
da velhice.
Admiravelmente executada estava a virgem
chorando, reclinada sobre uma coluna quebrada, sobre a qual estava o livro das
constituições.
Na mão esquerda ela segurava o pote de
incenso, o emblema maçônico de um coração puro, e na mão erguida um raminho de
acácia, o emblema da imortalidade da alma.
Imediatamente abaixo dela estava o Tempo
alado, com sua foice ao lado, que corta o fio frágil da vida, e a ampulheta a
seus pés, que está sempre nos lembrando que nossas vidas estão murchando.
Os dedos murchos e atenuados do Destruidor
foram colocados em meio aos longos e fluidos cachos do enlutado desconsolado.
Assim, os emblemas marcantes da mortalidade e
da imortalidade foram misturados em uma representação pictórica; foi um
espetáculo que um maçom nunca viu antes e, com toda a probabilidade, tal como a
fraternidade nunca mais testemunhará.
O nome do irmão é desconhecido.
FONTE: Biblioteca Nacional da Nova Zelândia
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