O Irmão… Maçom


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Por Tomás de Aquino

Os membros da Maçonaria, unidos pelo Amor Fraternal, qualquer que seja o seu grau, dirigem-se uns aos outros como “Irmão”.

A origem do tratamento cordial do “Irmão” indica que este tratamento foi adotado e nunca esquecido pelos maçons, desde a época de Abraão, o antigo patriarca bíblico.

Reza a história que Abraão, com sua esposa Sara, ensinou no Egito as sete ciências liberais (gramática, lógica e dialética, matemática, geometria, astronomia e música) e que entre seus discípulos estava Euclides.

Euclides, personagem inteligente, tornou-se naturalmente um mestre e estabeleceu as seguintes regras de conduta para seus discípulos: Os membros devem ser leais ao rei e ao país de origem; amem uns aos outros; sejam leais e dedicados um ao outro; Ele também sugeriu que seus alunos adotassem o nome de Irmãos ou Companheiros.

Aprovando este costume da escola euclidiana, a Maçonaria decidiu sugeri-lo aos seus iniciados, tornando-se assim uma norma obrigatória nos diferentes Órgãos da Ordem.

O Poema Regius, que data de 1390, aconselha os trabalhadores a chamarem-se uns aos outros de “Irmãos”. Portanto, o tratamento de Irmão concedido por um maçom a outro significa reconhecimento fraterno, como pertencente à mesma família.

Os Maçons são Irmãos porque receberam a mesma Iniciação, os mesmos modos de reconhecimento e foram instruídos no mesmo sistema de moralidade.

Além da amizade fraterna que deveria uni-los, os maçons consideram-se Irmãos porque são, simbolicamente, filhos da mesma mãe, a Mãe Terra, representada pela deusa egípcia Ísis, viúva de Osíris, o Sol, e mãe de Hórus.

Assim, os Maçons também são, simbolicamente, Irmãos de Hórus e se autodenominam Filhos da Viúva.

Na Iniciação, quando o destinatário recebe a Luz, os Irmãos Maiores juram protegê-lo sempre que necessário. A partir desse momento todos o tratam e o consideram um Irmão.

O verdadeiro Irmão é aquele que questiona a sua consciência sobre os seus próprios atos. Pergunte-se se você não violou a lei da justiça, do amor e da caridade em sua maior pureza e quando não tiver uma simples palavra para ajudá-lo, não deve abrir a boca, porque se falar, deve se esforçar para fazer o seu melhor as palavras do que o seu silêncio.

O verdadeiro Irmão não tem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança. Compreendendo, ele não condena, não perdoa nem supera as ofensas, porque admite que com a mesma compreensão sábia que deixou de desaprovar, poderá assim ser tratado em sua hipotética dificuldade.

O verdadeiro Irmão sabe fazer o Bem sem ostentação, mas não sem utilidade.

Um Maçom só quando está revestido de virtude é que pode dizer: “Meus Irmãos me reconhecem como tal” – a frase mais ouvida e citada dentro e fora das Lojas.

Porém, é interessante notar que quando somos reconhecidos como Irmãos, o outro abre o sorriso e os braços, como se fosse um velho conhecido. É um sentimento de fraternidade, muitas vezes mais forte do que entre irmãos de sangue.

O Grande Arquiteto do Universo, que é DEUS, ouve nossas orações e nos mostra o caminho que leva até Ele. Ela continua a oferecer-nos o dom de estar perto de estimados Irmãos que nos ajudam constantemente nas nossas dificuldades.

As lojas maçônicas devem ser refúgios de paz, oferecendo um ambiente de luz, paz e harmonia, porque é extraordinário reunir católicos, evangélicos, espíritas, maometanos, israelitas, budistas e todos para poder dizer: “aqui seus argumentos não serão ter sucesso.” encontre um eco.

Meus amados Irmãos, se por acaso   no último minuto  um Irmão se esquece de nós, nunca devemos abandoná-lo, porque o vínculo fraterno que nos une nunca pode sucumbir.

“A maior dignidade que existe na Maçonaria é a de ser um verdadeiro Irmão”

 


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