INDEPENDÊNCIA DO BRASIL & O RITO BRASILEIRO

Por Kennyo Smail

Neste 7 de setembro, ao pensarmos no Brasil enquanto nação, qual o rito maçônico que melhor simboliza esse sentimento? Claramente, o RITO BRASILEIRO.

Esse rito patriótico, em todos os sentidos da palavra, foi oficialmente criado em 1914, na gestão do Grão-Mestre Geral do GOB, Lauro Sodré, que dois anos antes, em 1912, havia sido pressionado por ingleses a permitir uma invasão no território maçônico brasileiro, não cedendo à pressão. Os ingleses somente alcançariam êxito nesse intento em 1935.

Entretanto, o Rito Brasileiro não deslanchou, caindo em adormecimento por décadas, até que, em 1968, outro Grão-Mestre Geral, Álvaro Palmeira, reergueu e reformulou o rito, inclusive colaborando na escrita de seus rituais. Não por acaso que este ficou conhecido como o Consolidador e Grande Instrutor do Rito Brasileiro.

E hoje, no Dia da Independência do Brasil, em homenagem ao patriótico Rito Brasileiro e tantos valorosos irmãos que o praticam, trago à luz um documento até então desconhecido: uma carta do Irmão Álvaro Palmeira a outro irmão, na qual ele confidencia as razões que o  levariam a, seis meses depois, reerguer o Rito, por meio do histórico Decreto 2.080, de 1968.

Segue um pequeno trecho da carta:
“Não me interessa mais esse assunto do superado escocismo: vou implantar, de maneira definitiva, o Rito Brasileiro, de 33 graus, fundado há meio século e que será o Rito Escocês Retificado, isto é, expungido do obsoletismo e da ridicularia que o situam fora de nosso tempo; e, sobretudo, libertá-lo da situação constrangedora de ser dirigido por um Supremo Conselho espúrio, irregular e clandestino, em que são nulos os graus concedidos”.
Para ler a carta na íntegra, CLIQUE AQUI.

Fonte: No Esquadro



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