O que vem a ser a “Intuição”? Como definimos
a Intuição? O que acreditamos ser Intuição?
Intuição é uma forma de conhecimento que está dentro de todos nós,
embora nem todas as pessoas saibam utilizá-la.
Etimologicamente, a palavra intuição vem do latim intuiri, que significa considerar, ver interiormente ou
contemplar. O matemático e filósofo Blaise Pascal referia-se à intuição como o
produto da capacidade da mente em fazer muitas coisas ao mesmo tempo, graças às
infinitas conexões inconscientes que tornam possível à mente consciente fazer
escolhas. Grandes cientistas, entre eles o físico Albert Einstein, considerado
o maior intuitivo da história, enfatizaram o valor do potencial intuitivo. O
psiquiatra Carl Jung dizia sobre o conhecimento intuitivo: “Cada um de nós tem
a sabedoria e o conhecimento que necessita em seu próprio interior”, “a mente
intuitiva abre-se às respostas inovadoras e não dogmáticas, mas aprender a
confiar na intuição é um grande desafio, pois o senso comum ainda considera a
intuição um conhecimento de risco” e que “pessoas com baixa autoestima, por
exemplo, tem mais dificuldade em acreditar na inteligência intuitiva, em função
de uma desconfiança em relação a tudo o que venha de seu interior”. Afirma-se
ainda que “é possível desenvolver a intuição por meio de algumas técnicas, como
o treino da habilidade no uso de imagens e símbolos” e a aquisição de uma
postura mais reflexiva e o desenvolvimento da autoconfiança” e que “Devemos
confiar na intuição à medida que essa autoconfiança e o autoconhecimento
permitam ao individuo separar a intuição dos seus medos e desejos”.
O que vem a ser uma PESSOA INTUITIVA?
“É muito fácil desmerecer a intuição, mas ela
é um grande dom, algo que precisa ser notado” afirma Thinkstock. A intuição é difícil de definir, mas exerce
um papel enorme em nosso cotidiano. Steve
Jobs, por exemplo, disse que ela é “mais poderosa que o intelecto”. Mas não importa
como a articulamos, pois todos nós sabemos intuitivamente o que ela é. Praticamente todo o mundo já teve um
sentimento visceral, “aquele raciocínio inconsciente que nos impele a fazer
alguma coisa sem nos dizer por que ou como”. Mas a natureza da intuição é algo
que nos escapa e que já inspirou séculos de pesquisas e estudos nos campos da
filosofia e psicologia.
“A intuição, é como o saber sutil, sem se ter
qualquer ideia de por que você sabe”; “É diferente do pensamento, é diferente
da lógica ou da análise. É um saber sem saber... “ Nossa intuição está sempre
presente, quer tenhamos consciência disso quer não, mesmo quando não estamos
diante de uma bifurcação na estrada, tentando decidir o que fazer e procurando
ouvir aquela voz interior, nossa intuição está sempre presente, sempre lendo a
situação, sempre tentando nos conduzir no rumo certo. Mas podemos ouvi-la?
Estamos prestando atenção? Estamos vivendo uma vida que mantenha desbloqueado o
caminho até nossa intuição? Alimentar e fortalecer nossa intuição e viver uma
vida em que possamos fazer uso da sabedoria dela é uma maneira-chave de
crescer, na maçonaria, no trabalho e na vida. A ciência cognitiva está
começando a desmistificar a presença forte, mas às vezes inexplicável, do
raciocínio inconsciente em nossa vida e pensamento. Frequentemente minimizada e
descrita como anticientífica devido às suas ligações com a sensibilidade e
comportamentos paranormais, a intuição não é simplesmente um monte de balela
sobre nossos sentidos. “Existe um conjunto crescente de relatos e de esforços
sólidos de pesquisas que sugerem que a intuição é um aspecto crítico da
interação entre os humanos e nosso ambiente, estando à base de muitas decisões
que tomamos”, disse Ivy Estabrooke. Veja o que pessoas que estão sintonizadas
com sua intuição fazem de modo diferente.
1. Elas prestam atenção àquela voz interior;
2. “É muito fácil desmerecer a intuição”, “Mas ela é um grande dom, algo que
precisa ser notado;” 3. “A maior coisa que distingue as pessoas intuitivas é
que ao invés de ignorar, elas ouvem a orientação de suas intuições e seus
instintos”; 4.“Todas as pessoas estão ligadas à sua intuição, mas algumas
pessoas não prestam atenção a ela, como intuição”; 5. “Ainda não conheci nenhum
empresário de sucesso que não dissesse =não sei por que fiz isso, foi um
palpite= ”; 6. ”Para tomar as melhores decisões de que somos capazes,
precisamos de um misto equilibrado de intuição, o que lança uma ponte entre o
instinto e o raciocínio e o pensamento racional. Mas o viés cultural contra os
instintos ou as intuições nos leva com frequência a fazer pouco caso de nossas
“impressões”, para detrimento nosso”; 7. “Não é preciso rejeitar a lógica
científica para beneficiar-se dos instintos”;
8. “Podemos honrar e recorrer a todas essas ferramentas, e buscarmos um
equilíbrio entre elas. E, ao procurar esse ponto de equilíbrio, vamos
finalmente colocar todos nossos recursos cerebrais em ação”.
A SOLIDÃO: Se você quer entrar em contato com sua
intuição, passar um pouco de tempo sozinho pode ser a maneira mais eficaz.
Assim como a solidão pode ajudar a suscitar o pensamento criativo, também pode
nos ajudar a entrar em contato com nossa sabedoria interior mais profunda. As
pessoas intuitivas muitas vezes são introvertidas. Mas, quer você seja introvertido,
quer não, reservar algum tempo para ficar sozinho pode ajudá-lo a praticar o
pensamento mais profundo e reconectar-se com você mesmo. “É preciso poder
desfrutar um pouco de solidão, um pouco de silêncio”... “Porque não dá para
ouvir a intuição em meio ao barulho do cotidiano...”
O CRIAR: “A criatividade
produz seus melhores frutos quando funciona intuitivamente”, (Carla Woolf), Na
realidade, as pessoas criativas são altamente intuitivas. E, assim como é
possível aumentar sua criatividade com o treino, é possível fortalecer sua
intuição. Treinar uma coisa pode reforçar a outra. Elas praticam a atenção
consciente. A meditação e outras práticas de atenção consciente podem ser uma
ótima maneira de trazer sua intuição à tona. A atenção consciente pode ajudá-lo
a eliminar a tagarelice mental; a pesar suas opções objetivamente,
sintonizar-se com sua intuição e, ao final, tomar uma decisão que você pode
apoiar completamente. A atenção consciente também pode conectar você com sua
intuição pelo fato de fortalecer o autoconhecimento. E que a atenção consciente
- definida como “prestar atenção à nossa experiência atual sem tecer
julgamentos” - pode nos proporcionar uma compreensão melhor de nossa
personalidade. O fortalecimento da intuição, compaixão, criatividade e paz são
todos efeitos colaterais maravilhosos da prática da meditação.
O OBSERVAR: “A primeira coisa a
fazer é observar - fazer um pequeno diário e tomar nota quando acontecem coisas
incomuns”, diz Burnham. Você ganhará uma percepção aguda da frequência com que
ocorrem em seu cotidiano coincidências, conexões surpreendentes e intuições
acertadas. Em outras palavras, sua intuição começará a se manifestar. Elas
ouvem seu corpo. As pessoas intuitivas aprendem a prestar atenção a seu corpo e
dar ouvidos às suas “sensações viscerais”. Se alguma vez você já sentiu enjôo
quando sabia que algo estava errado, mas não conseguia identificar o que era,
saiba que as intuições podem provocar sensações físicas no corpo. Nossas
sensações viscerais têm esse nome por uma razão: pesquisas indicam que a emoção
e a intuição têm raízes no “segundo cérebro” situado no intestino. Elas se
conectam com outras em nível profundo. Ler os pensamentos de outros pode
parecer algo do campo da fantasia e pseudociência, mas na realidade é algo que
fazemos diariamente. Isso se chama precisão empática, um termo usado na
psicologia para descrever “a capacidade aparentemente mágica de mapear o
terreno mental de uma pessoa a partir de suas palavras, emoções e linguagem
corporal”, segundo a Psychology Today.
“Quando você vê uma aranha subindo pela perna
de uma pessoa, sente uma sensação desagradável”,(Marcia Reynolds). “Do mesmo
modo, quando você observa alguém tentando aproximar-se de um amigo e sendo
rejeitado, seu cérebro registra a sensação de rejeição”. Quando você vê seu
time ganhar ou um casal abraçar-se na televisão, sente as emoções das pessoas
como se estivesse com elas. Emoções sociais como a culpa, a vergonha, o orgulho,
o constrangimento, a aversão e o desejo, tudo isso pode ser sentido com a
observação dos outros.” Para Reynolds, “prestar atenção às suas próprias
emoções e passar tempo observando e ouvindo outras pessoas cara a cara, pode
reforçar seu poder de empatia”.
OS SONHOS: Sophy Burnham recomenda prestar atenção a
seus sonhos, para entrar em contato com os processos de pensamento
inconscientes de sua mente. Sonhos e intuições nascem no inconsciente, e você
pode começar a entrar em contato com essa parte de sua mente, prestando atenção
a seus sonhos. “À noite, quando sonhamos,
recebemos informações do inconsciente, a parte intuitiva do cérebro”, diz
Burnham. “Se você presta atenção a seus sonhos, pode receber muitas informações
sobre como viver sua vida.”
O RELAXAR: Poucas coisas
sufocam a intuição tão facilmente quanto estar constantemente ocupado, fazendo
várias coisas ao mesmo tempo, conectado com aparelhos digitais e estressado. De
acordo com Arianna, sempre temos uma visão intuitiva das pessoas em nossa vida
- em um nível profundo, sabemos diferenciar as pessoas boas das que são
“bajuladoras e dissimuladas” -, mas nem sempre estamos suficientemente atentos
à nossa intuição para admitir a diferença para nós mesmos. O problema é que
vivemos ocupados demais. “Sempre recebemos avisos de nosso “coração” e nossa
intuição, quando elas aparecem”...; “Mas
muitas vezes estamos ocupados demais para tomar nota.”
“Elas se despem conscientemente das emoções
negativas”; “As emoções fortes, especialmente as negativas, podem anuviar nossa
intuição”. Muitos de nós sabemos que nos sentimos mal, fora de sintonia com nos
mesmos, quando estamos com raiva ou deprimidos, e pode ser porque estamos
desconectados da intuição. “Quando você está muito deprimido, sua intuição pode
falhar”; “Quando está com raiva ou em estado de comoção emocional, sua intenção
pode falhar completamente...” As evidências disso não são apenas baseadas em
relatos. Um estudo mostrou que um estado de ânimo positivo elevou a capacidade
de fazer avaliações intuitivas num jogo de palavras. Isso não quer dizer que as
pessoas intuitivas nunca fiquem furiosas ou deprimidas. Mas sua intuição
funcionará melhor se você geralmente for capaz de aceitar conscientemente as
emoções negativas e depois se desapegar delas, em vez de reprimi-las.
Foram os Profetas serem intuitivos?
Nesse enfoque, o que vem a ser então a “Intuição”?
Seu conceito, varia conforme a linha de
raciocínio? Ou somente a “intuição” pode garantir uma coincidência imediata com
a realidade, sem símbolos nem repartições? Teria Albert Einstein resumido o que
é a “intuição” em uma única frase: “Não existe nenhum caminho lógico para a
descoberta das leis do Universo – o único caminho é a “intuição”. Em sociologia, a intuição é considerada uma
das fontes da verdade utilizada por milhares de anos para trazer orientação e
explicar feitos ao homem. Como conceito, a intuição é definida como a
capacidade de perceber, discernir ou pressentir uma explicação independente de
qualquer raciocínio ou análise. A intuição pode ser responsável pela elaboração
de hipóteses que posteriormente poderão ser comprovadas ou não. Ela não é
satisfatória como fonte de conhecimento pela dificuldade de ser testada. Na
psicologia, muitos acreditam ser um processo paranormal ou divino. Seu
funcionamento e até mesmo sua existência são um enigma para a ciência. O Maçom
tem ou possui um bom componente para ser um “iluminado” pois experimenta sempre
o esoterismo emanado pelos ensinamentos reservados à todos os seus discípulos
escolhidos e o exoterismo, aquele que pode ser comunicado aos não maçons. Os
dois adjetivos, exotérico e esotérico designam, e ao mesmo tempo distinguem os
aspectos exteriores e interiores de um mesmo ensinamento proposto. Rizzardo Da
Camino define o Maçom e a Intuição como “o ato de ver e perceber as grandes
verdades da Arte Real de forma clara, sem a necessidade do raciocínio”. A
intuição contida no Psiquê Maçônico surge com mais frequência, porque o Maçom,
habituado à liturgia das reuniões, já está “adestrado” para percebê-la e a assimilar
com mais facilidade, como os Códigos Chaves, não só das Sagradas Escrituras,
como de tudo que pode ser denominado Cientifico e Racional. Portanto, esse
íntimo saber aprendido pela “intuição” não é transmissível pela palavra, não se
faz por meio de um mediador, por isso não pode ser ensinado por um professor,
um palestrante ou um Mestre. Mas isso não significa que todos tenham essa
capacidade natural. Essa capacidade é um privilégio de poucos, mas é natural e
comum a todas as pessoas. É dessa faculdade que nasce em nós, a comunicação do
Bem, do Belo e do Amor a Deus. A
intuição conhece o sentido da vida, pertence à Ciência Sagrada. Esse é o
verdadeiro Segredo da maçonaria e que poucos se dão conta... Não é proibida sua
divulgação, pois apenas com o “olho interno do Aprendiz permanente” é que
poderá atingir o nível necessário para essa percepção. Apenas poderemos dizer
ou transmitir, que há que se estar sintonizado com a “energia cósmica” que está
dentro de si para poder obter as respostas às suas próprias perguntas do
passado, presente ou do futuro. Esses ensinamentos esotéricos só se revelam ao
Verdadeiro Iniciado, pois para entrar “dentro de si”, basta seguir a filosofia
do Bem. Verdade seja dita: só obtém Intuição aquele que obtém conhecimentos,
estudando, pesquisando, examinando, adquirindo e vivenciando a natureza e tudo
que o cerca. Daí, necessário discorrermos sobre o grande Legado oferecido ao
ser humano, sobre o que é a Vida. O que é a vida, então? Essa e outras
perguntas não param de nos assaltar. Intimamente, roguei ao meu “Anjo ou Ser
Interior, ao meu Deus” obter respostas de uma forma ou outra, sobre o porquê e da
origem do ser humano e consequentemente o porquê da criação de toda uma vastíssima
cadeia para a sua sustentabilidade. E as recebi! Isso é intuição? Isso é um
liame pouco conhecido ainda? Quem foram os Profetas? Existem ainda? Como são, foram
e são transmitidas as novas profecias? Foram apenas os Profetas receptores
dessas “intuições”? Todos nós temos conhecimento de como Noé construiu sua
famosa Arca! Consta que ouvia vozes lhe
instruindo... Assim sendo, poderemos chamar as Profecias como casos de “intuição”
ou coincidências, para-normalidades ou de acaso a esses contatos e suas
colocações, conforme lendas e os Livros Sagrados? Todas são interrogações a
quem ainda não está em sintonia com a sua intuição. Em principio, somos todos
“energia”. Energia ou espírito, somos todos frutos de uma fantástica Criação. Minha
“intuição” me diz que Esse Criador, alhures, decidiu criar a carne e nela apor uma
Sua centelha. Nessa carne, foram estabelecidas uma serie de limites e critérios,
sem lhes dar conhecimento imediato de suas potencialidades. O Criador se dispôs
a jamais interferir fisicamente, todavia, pouco a pouco, iria revelando os segredos
da vida e outros conhecimentos para o seu melhor proveito. Assim, espíritos
escolhidos foram designados e surgiram no meio dos povos a fim de disseminar os divinos
conhecimentos, esses, recebidos por via da “intuição”, sonho, comumente a
chamada Profecia... O objetivo primeiro
do Criador, foi e sempre o será, o de ensinar o
homem, esse espírito materializado, a usar o objeto da criação, o seu
corpo, a sua carne, no seu tempo, fruto dessa dádiva, o da materialização para
o Bem e glória do seu Criador. Sempre pedi o entendimento sobre as funções de
alguns “iluminados”, principalmente aqueles que deixaram suas marcas no tempo,
sendo os seus nomes inseridos como os principais protagonistas desse
desenvolvimento natural do conhecimento humano para o nosso bom viver. Por
dádiva, entendo que o primeiro “iluminado” a narrar seus feitos já na forma
escrita, foi Confúcio, aquele que recebeu grande cultura Moral, cem vezes mais
preciosa que a civilização material de sua época. Sua doutrina consiste,
inteiramente, em ensinar a retidão do coração e amar ao próximo. Em suas
afirmações, acentuou que há uma regra universal de conduta que se contém na
palavra, “reciprocidade”. Foi ele,
Confúcio, o primeiro a formular as máximas: “Não faças a outrem o que não
queres que te façam”. E também, “Veneres os espíritos, mas deixa-os à
distância”; “Tu que não és capaz de servir aos homens, como poderás servir aos
deuses?”; “Não conheces a vida, como poderás conhecer a morte?”...
O segundo foi Zaratustra, que ensinou aos Árias
Bactrianos (*) a repetir toda a idolatria e adorar ao Senhor omnisciente, AHURA
MAZDA **, (semelhante pelo corpo à Luz e pelo Espírito, à Verdade- é o
principio ou Deus do Bem, da mitologia Persa)
*(Árias- Povos antiquíssimos, que se estabeleceram no Industão e iniciaram
a civilização indo-europeia + Bactriano: Natural da Bactriana, antigo país da
Asia, compreendido no Turquestão e no Irã)
Afirmou que: “Em vão, as potencias das trevas
e da mentira disputam o mundo das potências da Luz e da Verdade; estas o
levarão ao fim dos tempos.” -“Teu dever é antecipar esse grande dia, segundo a
obra de AHURA MAZDA**, por bons pensamentos, boas palavras e boas ações”; “O
guerreiro que, por sua bravura, repele os inimigos, o agricultor que faz
germinar o trigo, aquele que constitui família e dá de vestir aos nus, aquele
que destrói AHRIMANNOS (*) animais daninhos, esses são os que fazem progredir a lei de
AHURA MAZDA**, mais do que se oferecessem mil sacrifícios”.
*(AHRIMANOS): Deus das trevas, da destruição, da morte, do mal e da
desordem´, Arquétipo do Mal.
**(AHURA MAZDA, ou ORMUZ, era o principio ou deus do Bem, segundo o
Zoroatrismo e a mitologia persa)
O terceiro foi: Buda. Gautama, o Buda.
Renunciou aos direitos de nascimento e de
fortuna. Ele próprio fixou a passagem
para o Nirvana a fim de perseguir seus esforços, para abrir aos homens o
caminho que conduz à extinção do sofrimento; este caminho é o do desinteresse e
do altruísmo. Afirmou: “Tu não matarás”; “não roubarás os bens de outrem”; “não
cometerás adultério”; “não mentirás”; “Tu te absterás de bebidas e enervantes”;
“tu retribuirás o mal com o bem”; “a generosidade, a cordialidade e a abnegação
são para o mundo o que a mola é para o carro” e “minha lei é a lei do perdão
para todos”.
O quarto foi: Moisés, “o que foi salvo das
águas”.
Entreviu, na sarça ardente, o Deus que Abraão
e Jacó conheceram por seu único e verdadeiro nome: o ETERNO. Tirou da escravidão os filhos de Israel;
conduziu-os às portas da Terra da Promissão e lhes comunicou, do Sinai, os
Mandamentos que constituem as bases da moral judaica e cristã. Afirmou: “Tu
venerarás somente o Deus único e não talharás imagens à sua semelhança”; “respeitarás
o dia de descanso”; “não jurarás em vão”; “honrarás pai e mãe”; “não cometerás
adultério”; “não roubarás os bens de outrem”; “não levantarás falso testemunho”;
“não cobiçarás a mulher nem os bens do próximo”.
O quinto foi: Hermes Trimegisto, o “três
vezes poderoso”, o possuidor da ciência do antigo Egito. Afirmou: “Feliz o que, à sua entrada no mundo
subterrâneo, pode dizer ao seu coração, conforme a antiga fórmula do Livro dos
Mortos: “Oh! Meu coração, não me acusais perante o deus do julgamento. Eu não
matei, nem trai; não persegui viúvas, nem roubei o leite das criancinhas; não
provoquei lagrimas, não menti diante de nenhum tribunal; não obriguei os
trabalhadores a fazer mais do que podiam; não fui negligente, nem preguiçoso;
não maltratei o escravo do espirito do mestre; não defraudei a ninguém; não
viciei as medidas, nem ultrapassei os limites dos meus campos; conciliei-me com
Deus, pelo amor; dei pão aos famintos, água ao sedento, roupa aos nus e
condução ao que não podia prosseguir sua viagem”.
O sexto foi Platão, discípulo de Sócrates. Ensinou
aos homens a se conhecerem. Desvendou-lhes o mundo das ideias puras e das
realidades eternas. Afirmou: “Nossos sentidos somente percebem as sombras da
realidade, isto é, dos fenômenos das leis; porem, nos revelam tanto no domínio
espiritual quanto no físico, uma tendência crescente para o Verdadeiro, o Belo
e o Bem, tríplice realização do Divino”; “Nos limites extremos do inteligível
está a ideia do Bem”; “Não se deve dizer que a justiça consiste em fazer o bem
a seus amigos e o mal aos seus inimigos”; “Justo é aquele que vive em perfeita
harmonia consigo mesmo, com seus semelhantes e com a ordem do Universo”.
O sétimo foi Jesus de Nazaré, aquele que deu
sua vida pela salvação dos homens. Veio expressamente para completar e não para
abolir a lei. Proclamou o direito da consciência em se desfazer de intermediários
para com o Pai Celeste. À Samaritana disse: “Um dia virá em que não se adorará
mais o Pai, nem em Garazim* nem em Jerusalém, mas onde todos os adoradores o
venerarão como Ele o deseja, em espírito e em verdade”.
*(monte sagrado da Cisjordânia)
Transmitiu ainda: “Amar a Deus com todas as
forças e ao seu próximo como a si mesmo, é a lei, não há maior mandamento”. Aos
que o perguntaram qual o caminho para o reino dos céus, declarou: ”Procurai em
primeiro lugar a justiça e o resto vos será dado em abundância”; e que “Ninguém
chegará ao Pai senão por mim.”
O oitavo foi: Maomé, o Profeta do Islam. Afirmou:
“Deus é Deus e não há outro Deus”. “Aláh
reúne a justiça, a cordialidade e a generosidade”; “ele ordena que nos
instruamos”; “os sábios são os herdeiros dos Profetas”; “a santidade não
consiste em voltar, na prece, a tua face para o oriente ou para o ocidente, ela
reside em fazer, por amor de Deus, a caridade aos órfãos, aos pobres e
forasteiros” e “ninguém pode ser chamado de verdadeiro crente se não desejar a
seu irmão o que para si deseja”.
Surgiu então a Estrela Flamejante ou
PENTAGRAMA, afirmando: “Eu
sou o amanhã”. Nesse “amanhã”, os judeus esperam o Messias; os muçulmanos o
Hadji; os cristãos milenários, a volta do Cristo; os budistas, Maitreya, (o
próximo Buda); os hindus, o Avatar de Vishnu, (que se encarna de tempos em
tempos para o triunfo dos Bons e a destruição dos maus).
Esses importantes nomes formam a cadeia
hermética que nunca foi quebrada. Nota-se
entre todos esses grandes personagens, a perfeita coordenação dos ensinamentos
formulados por todos esses verdadeiros fundadores das religiões e pelos
organizadores das civilizações que a história nos mostra. Outros guias surgirão ainda, que assinalarão
com suas fortes impressões a ascensão da humanidade e apesar da variedade de
suas revelações, fiquem certos que eles falarão na mesma linguagem e diapasão
dos que os antecederam, por que ela corresponde às necessidades universais e
aspirações permanentes da divina natureza humana.
Todos foram iluminados pela intuição divina e
receberam a vital energia espiritual do Criador.
À Jesus de Nazaré, foi-lhe dado uma extraordinária
energia e poder necessárias ao encaminhamento e amostragem ao homem da conduta
a adotar para a sua felicidade e principalmente, para ensinar-lhe a prevalência
do Espírito sobre a Matéria, e de que esse Espirito por dádiva e criação do
Divino, possui o pleno e absoluto domínio sobre a carne.
Passo a passo, diretamente ou por intuição,
nos foram e são ensinados como saber usar
o fruto de sua criação, a Vida, quando nos afirmou que: “Peça o que quiseres ao
Criador que está dentro de ti e Ele o atenderá”; “Bate, e a porta se abrirá”;
“Pede e serás atendido” e também, “Se tiveres a quantidade de Fé que caiba em um grão de mostarda, farás
tudo que tenho feito”. Essa foram umas
das grandes instruções por Ele enunciadas, ou seja, pela intuição percebida também poderás ter os
indicativos e os bons ensinamentos. Para que tal aconteça, mantenha a carne
sadia, aperfeiçoe a Fé e use a benção da vida que lhe foi concedida e seja
feliz!
Creia com toda a tua Fé na sua intuição, pois
ela é a resultante final dessa chama divina que está dentro de ti e de todos,
na carne. Mas lembrem-se que ela tem um prazo de validade, uns menos e outros
mais, mas isso é fruto e determinação Dele, e só DELE...
Fernando Silva de Palma Lima
Texto apresentado na Loja Maçônica Professor
Hermínio Blackmam-1761 .
Bibliografia-
Camino, Rizzardo – O Maçom e a Intuição. São
Paulo-Madras-2005
Gregorio, Fernando Cesar- Intuição
Maçonica-Londrina-A Trolha.
Figueiredo- Joaquim Gervásio de – Dic. Maçônico-SP-Pensamento.
Chatele, Francois -Historia da
Filosofia-Ideias, doutrinas-V6-Rio Zahar-1974.
Outros.
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