Por Barbosa Nunes (*)
Terra querida, adoçada pelo líquido mais saboroso do mundo. Cajuína.
Bebida específica do Piauí. Preparada a partir do suco de caju de maneira
artesanal, cor amarelo-âmbar, resultante da caramelização dos açúcares naturais do suco.
Foi inventada em 1900 pelo farmacêutico Rodolfo Teófilo, que
pretendia com ela combater o alcoolismo. Adotada como símbolo cultural da cidade de Teresina é considerada Patrimônio Cultural do
Estado do Piauí.Já foi cantada por Caetano Veloso.
Ariano Suassuna, dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras, falecido em
2014, ao estar em Teresina, a experimentou e com largo sorriso, assim se
expressou: “Aqui no Piauí ninguém deve tomar refrigerante, pois a Cajuína é
divina!”

“Maçons, alerta! Tende firmeza! Vingai
direitos, Da natureza!”, Hino da Maçonaria, letra e música atribuídas a D Pedro
I.
Agora, faço a conexão a que me
refiro no titulo deste artigo, para afirmar que o Grande Oriente do
Brasil-Piaui, fundado há 47 anos, construiu uma história social e combatente,
encontrando-se em atividade dinâmica, contagiante e harmonizadora, do jovem
Grão-Mestre José Antônio Dias Soares Silva, que ao lado de sua esposa, Sylmara
Leite Bento Dias, Presidente da Fraternidade Feminina Estadual, lidera a
instituição em crescimento e de grande crédito.
Pela 10ª vez, estive nos dias 20 e
21 de janeiro, na abertura do ano maçônico 2017. Cheguei acompanhado do
Presidente da Assembleia Federal, Múcio Bonifácio, do ex-Presidente,
Arquiariano Bites Leão, do Grão-Mestre do GOB-RJ, Édimo Muniz Pinho, Grão-Mestre
Honorário do Pará, Waldemar Chaves Coelho e do deputado federal do Rio de
Janeiro, Ricardo Carvalho. Fui recebido com a alegria de sempre e nos juntamos
aos Grão-Mestres Estaduais que lá se encontravam. Antônio Passos, Mato Grosso;
Raimundo Nonato Francisco Coelho, Roraima; Benedito Ballouk, São Paulo; Roberto
Araujo, Ceará; representações de vários estados e irmãos e cunhadas das 55
Lojas do estado.
O Grão-Mestrado do Piauí assumiu
com todo empenho a realização do 16° Irmanar, iniciativa da Assembléia Federal
do Grande Oriente do Brasil, mobilizando irmãos, cunhadas e sobrinhos. De
início, abertura feita pelo Grão-Mestre Estadual, José Antônio, seguindo-se o
detalhamento dos objetivos do Irmanar pelos irmãos Múcio Bonifácio e Ricardo
Carvalho.
Grupos diversos foram formados com
debates e conclusões sobre o mundo de hoje, política, crescimento do GOB,
fraternidades femininas, APJ e Ordem DeMolay, com os relatores apresentando
suas conclusões ao final do evento que foi muito elogiado pelos presentes e
pelos Grão-Mestres Estaduais.
Várias homenagens. Um agradecimento
especial à Bancada Federal, que tem como coordenador Odimilson Alves Pereira,
que me concedeu um certificado de “Moção de Reconhecimento”, também com um
diploma do Projeto Irmanar, também com agradecimento especial, passei a ser
Grão-Mestre Honorário do Grande Oriente do Brasil-Piauí, em belo diploma em
pasta de folha de buriti, assinado pelo Grão-Mestre Estadual.

Prêmios e condecorações, inclusive,
as do Concurso Literário. Tive a oportunidade muito honrosa de manifestar e
dirigir-me aos presentes, enaltecendo o saudoso irmão Antônio Odeon Batista,
patrono do 16° Irmanar, o Grão-Mestre Estadual, José Antônio Dias, o Grão-Mestre
Honorário, Francisco José, todas as cunhadas e sobrinhos.
O Irmão Dias e a cunhada Sylmara
foram os anfitriões e a parte musical e de sadia animação foi conduzida até o
raiar do dia pela banda regional “Xenhenhém”.
Saúdo toda a comunidade maçônica do
Piauí, terra muito querida por mim, que sou divulgador, propagandista e
consumidor da Cajuína.
Já ao avançar da madrugada, por
volta de 2 horas da manhã, por Francisco José e cunhada Sônia Barbosa, Múcio
Bonifácio e eu, fomos conduzidos ao aeroporto, para o retorno às 4 horas.
A você, meu Piauí muito querido,
que em breve voltarei a vê-lo, dedico a conclusão deste artigo com um trecho do
poema da Decoradora, Designer de Interiores e Consultora de Etiqueta Social,
Haydee Ferreira, em sua homenagem.
“Você sabe o que o Piauí tem? Tem
boi, maninha, é só mandar buscar. Tem muita cajuína, que dá para exportar.
Muitos perguntam: O Piauí existe?
Eu afirmei em versos: O Piauí é uma
Nação que existe, resiste e persiste. Só não falei direitinho das riquezas que
o Piauí tem. São riquezas naturais, de encantar os olhos. A Serra da Capivara,
dos nossos ancestrais. A bela Sete Cidades, que nas pedras conta história. Tem
Cachoeira do Urubu, de nossa Esperantina. Delta do Parnaíba, de beleza universal
e praias de encantos mil. É Piauí- Brasil. Piauí de gente boa, gente que faz
história, que produz na pedra, na força e na lata, por isso com maior valor. Piauí
de grandes mulheres, Pioneiras e guerreiras.”
(*) Barbosa
Nunes, advogado, ex--radialista, membro da AGI, delegado de polícia
aposentado, professor e Grão-Mestre Geral Adjunto do Grande Oriente do
Brasil
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