Por Ir.'. João Anatalino
A
formação seletiva de grupos para a realização de um ideal comum é uma prática
que vem desde os primórdios da civilização. Esses grupos se formam por
cooptação, escolhendo seus membros no seio da sociedade, justamente pela
convergência que encontram entre seus interesses, sejam eles profissionais,
religiosos, filosóficos ou mesmo econômicos ou políticos. A partir dessa
reunião, formam-se sociedades que podem manter em segredo suas atividades ou
não. É dessa forma que nascem partidos políticos, sociedades literárias, clubes
de serviço, seitas religiosas, e também Fraternidades do tipo
Maçonaria, que não se identifica com nenhuma delas, embora delas todas
empreste características.
Como instituição, a Maçonaria só passou a
existir no inicio do século XVIII, a partir da constituição que lhe foi dada
pelos maçons ingleses, liderados pelo pastor anglicano James Anderson. Mas
antes disso, os maçons já se reuniam em Lojas para praticar alguma
coisa parecida com a ideia que anima todas as tradições de utopia. O que era
essa Maçonaria anterior ásConstituições de Anderson? Como eram os maçons
operativos que construíram as grandes catedrais medievais, e depois os
especulativos que os sucederam?
As Constituições de Anderson apareceram em
1723 como exteriorização da Ordem maçônica, dando ao mundo a idéia de que a Confraria
dos Obreiros da Arte Real era uma instituição universal, unificada em
suas práticas, em sua filosofia e em seus objetivos. E como bem dizia Langlóis,
essa visão da Maçonaria correspondia exatamente á estrutura política da
Inglaterra dos inícios do século XVIII, onde a liberdade não era um mero anseio
e o liberalismo econômico rompia as barreiras sociais, linguísticas e
religiosas, alargando os horizontes geográficos e intelectuais.[1]
A
Inglaterra do início do século XVIII era a pátria de todos os espíritos que
sonhavam com a liberdade e com o fim das mazelas sociais. Por isso não é
estranho que a secularização da prática maçônica tenha surgido exatamente entre
os maçons ingleses, como forma de realização de um sonho que antes medrava
apenas em alguns espíritos, como esperança de realização ascética do individuo,
mas não como projeto de uma sociedade mesmo.
O que terá acontecido para fazer com que
filósofos racionalistas, como Voltaire e Montesquieu, por exemplo, ou
religiosos ortodoxos, como os pastores Anderson e Désaguliers, se associassem
com o jacobita André Michel de Ransay, amigo do Bispo Fénelon
e da família de Godofredo de Boillon, o místico comandante da Primeira
Cruzada, para disseminar pela Europa toda uma prática, considerada como
herética pelas religiões oficiais?
O
Cavaleiro André Michel de Ransay, como se sabe, é o criador do Rito Escocês
Antigo e Aceito. Ele, que era simpatizante do Príncipe Charles e lutava para
que os Stuarts voltassem a ocupar o trono da Inglaterra, quis levar para a
França o tipo de maçonaria que estava sendo praticado na Inglaterra, ou seja, a
maçonaria Stuartista, liberal e progressista, bem a gosto dos intelectuais
franceses. Dessa forma, ele criou o chamado REAA, adicionando aos três graus
simbólicos os diversos graus filosóficos, que contemplam, inclusive, temas
cavaleirescos, especialmente ligados aos Cavaleiros Templários, assunto esse
que era muito caro ao espírito dos franceses. Dessa forma o REAA teve um
desenvolvimento muito rápido na França e depois ganhou relevo no mundo
maçônico, sendo hoje, junto com o Rito de York(O Arco Real), os dois ritos mais
praticados em todo o mundo maçônico.
A antiga Maçonaria era uma prática para
religiosa que se confinava a alguns grupos de pessoas sensíveis ao apelo do
esotérico, contido na mensagem da arquitetura, e da filosofia que ela
inspirava. Com efeito, para os maçons que antecederam a fusão das Lojas londrinas,
a arquitetura era uma mensagem dos deuses, inteligíveis apenas aos espíritos
sensíveis que acreditavam na unidade do universo e se viam como “construtores
do espírito”, repetindo na atividade especulativa aquilo que seus antecessores
medievais haviam feito operativamente. Os maçons operativos, pensavam estes
novos “pedreiros morais”, haviam deixado a mensagem divina na linguagem das
pedras e nas formas estruturais da catedral gótica e dos grandes edifícios
públicos. Para eles, a sabedoria arcana (a sabedoria secreta) fora inscrita em
símbolos, representados por ogivas, arcobotantes, estranhas figuras de anjos,
gárgulas e vampiros, colunas, pináculos e abóbodas, tudo constituindo uma
verdadeira enciclopédia do saber universal só inteligível aos iniciados.
Ou
seja, na linguagem dos iniciados, que era a geometria. É bem verdade que
Anderson, por exemplo, não tinha essa sensibilidade. Para ele, a Arte
Real por excelência, era a arquitetura clássica, especialmente á dos
tempos do imperador Augusto. No preâmbulo de suas Constituições ele trata a
arquitetura gótica com certo desdém, considerando-a uma imitação barata das arquitetura
antiga. É somente com o trabalho de Fulcanelli que a arquitetura
gótica recuperou a sua importância como linguagem transmissora de segredos
iniciáticos.
Fulcanelli
diz que a arte gótica (art goth) é uma deformação ortográfica
do vocábulo argot, que significa “linguagem particular”, ou língua
falada através de alegorias. Seria, outrossim, uma espécie de Cabala
falada, derivada da tradição dos argonautas, os míticos caçadores do famoso
Tosão de Ouro da lenda grega.[2] Essa mensagem argótica, segundo esse
autor, continha uma sabedoria mil vezes milenária, que dizia, em seus meandros,
que o espírito e a matéria constituem uma realidade só, que a luz se oculta nas
trevas, que o universo é um edifício único que se constrói da mesma forma que o
espírito humano é construído, e ambos se edificam pelo mesmo processo que as
construções humanas são erguidas. Os maçons de antanho constituiam, portanto,
os filósofos da construção universal, cuja mensagem era transmitida através da
prática operativa, e quem conhecesse a línguaargótica poderia
aprendê-la estudando as estruturas dos edifícios sacros e profanos construídos
pelos maçons medievais. Por isso, diz Fulcanelli, “ainda hoje se diz de um
homem inteligente e muito astuto: ele sabe tudo, entende o argot. Todos os
iniciados se exprimiam em argot, tanto os vagabundos da Corte dos Milagres ─
com o poeta Villon á cabeça ─ quanto os freemasons ou franco-maçons da Idade
Média, “hospedeiros do Bom Deus”, que edificaram as obras-primas argóticas que
hoje admiramos”[3]
A
Maçonaria que emergiu do século XVII é muito diferente da que era praticada nas
antigas Corporações de Obreiros do Bom Deus. Ela é filha da
necessidade política e do desespero filosófico de uma sociedade que procurava
desesperadamente uma saída espiritual para o impasse que a religião, com o cisma
da Reforma, a lançara. Com efeito, há muito que arte gótica e as grandes
construções medievais, sacras e profanas, já haviam deixado de hospedar em suas
curvas, nichos, abóbodas, ogivas, vitrais, grifos e capitéis, a antiga ciência
dos freemasons. E há muito, também, que a mística tradição de
buscar a ascese espiritual através da prática do oficio de construtor havia
desaparecido sendo substituída pela espiritualidade dos rosacruzes. Já os novos
construtores de obras sacras, embalados no ideal da Renascença, haviam perdido
o elo que as ligava com o espírito, para se concentrar na beleza idealizada na
razão, bela sim, harmoniosa sim, perfeita nas formas e nas estruturas, mas tão
pouco espiritualizada em sua mensagem, pois ali não mais se percebia a mística
dos antigos Irmãos “hospedeiros do Bom Deus”.
A
mística da mensagem contida nas catedrais havia se mudado para os laboratórios
dos práticos da química e da metalurgia, e para as águas-furtadas e cubículos
dos mosteiros, onde laboravam os decifradores da mensagem oculta na natureza,
os amantes do insólito e os cultores da sabedoria que não se exprime em
silogismos nem se resume em postulados. Dali sairiam os pensadores que iriam
todas as tendências místicas do pensamento medieval com a nova filosofia que
sairia dos ideais da Renascença e da Reforma Protestante, cuja culminância se
daria com o advento do chamado pensamento Rosacruz, ao qual se filiariam
grandes nomes da ciência e da intelectualidade da época.[4]
Podemos
dizer que a Maçonaria, a partir do momento em que ela foi secularizada,
transformou-se numa idéia utópica tanto quanto o eram as criações de Platão,
Campannela, Giordano Bruno, Thomas Mórus e outros. Conquanto suas ações tenham
repercutido na História recente da humanidade, influindo sobremaneira na
formação dos estados modernos e orientando o viver de muitas sociedades, a
esperança que a anima, como a daqueles antigos filósofos, é a mesma, qual seja,
a de construir uma sociedade perfeita, harmônica, justa, fundada nos ideais estéticos
da antiga sabedoria grega e egípcia, temperada pelas virtudes do cristianismo e
embalada na moral iluminista. Nesse sentido, as Lojas maçônicas
deveriam funcionar como cadinhos de alquimista, onde a “matéria prima” dessa
novapedra filosofal seria artisticamente trabalhada para se obter
“pedras de sustentação” angular, como aquelas que sustentavam os edifícios de
antigamente.[5]
Não
contestamos a tese de que a Maçonaria, dita especulativa, tenha nascido dentro
das Lojas de maçons operativos. De fato, os novos “pedreiros
morais”, que viriam a substituir os antigos “pedreiros livres”, aproveitaram a
estrutura das velhas guildas dos “hospedeiros do Bom Deus”, para
desenvolver a sua própria sociedade, onde as construções não seriam mais de
igrejas e edifícios públicos, mas de sociedades e nações. Por isso é que
acreditamos que a filiação dos chamados “maçons aceitos” nas antigas Lojas dos
maçons operativos não aconteceu de forma direta, como consequência da
transformação das Corporações Obreiras em Lojas Especulativas. Para nós, a
Maçonaria especulativa não é mera adaptação da Maçonaria operativa, isto é, os
“pedreiros morais”, como gostamos de chamar os maçons especulativos, não
provém de uma herança direta dos pedreiros profissionais da Idade Média, mas
sim de uma organização paralela que nasceu dentro das corporações
obreiras dos profissionais de construção, porém com objetivos diferentes. A
tese de que houve uma passagem pura e simples do plano operativo para o
especulativo é uma simplificação que nunca nos satisfez.
Acreditamos
que os vários grupos de que deram origem á Maçonaria moderna coexistiram
concomitantemente com as Lojas dos maçons especulativos, e em
dado momento esses grupos se fundiram. Essa fusão deve ter acontecido ali pelos
meados do século XVII, como resultado de uma aproximação de objetivos e uma
similitude de pensamento, que á medida que a repressão religiosa ia aumentando,
os ia forçando a se associarem para garantir suas sobrevivências.
Isso
porque as antigas tradições, presentes nas Old Charges (As
Velhas Regras, regulamentos que disciplinavam a conduta dos pedreiros
medievais) não tratam de temas gnósticos e alquímicos, nem integram motivos
cavalheirescos. Mas devemos ter em mente que as Old Charges são
regras que dizem respeito unicamente á Maçonaria inglesa. Não valem para as
antigas lojas operativas do continente, que certamente deviam
ter suas próprias ordenações. Destas pouco sabemos, mas é certo que mantinham a
tradição iniciática e incorporavam motivos filosóficos e morais que visavam, ao
mesmo tempo, realizar obra profana de interesse estético e obra espiritual de
interesse ascético. Parece que foi nas Lojas do continente que
a filosofia gnóstica e a ciência dos Filhos de Hermes se
fundiu com as tradições maçônicas, criando uma nova escola de pensamento. Daí
essa escola voltou para a Inglaterra, onde, cerca de um século mais tarde se fundiria
com a nova moral propagada pelo iluminismo, resultando no que hoje chamamos de
Maçonaria Especulativa.
Como
vimos, essa fusão se deu através da criação do Rito Escocês Antigo e Aceito,
criado pelo Cavaleiro André Michel de Ransay. Até a criação desse Rito, a
Maçonaria inglesa só praticava os três primeiros graus simbólicos, Aprendiz,
Companheiro e Mestre. Foi com o desenvolvimento desse Ritual que as tradições
dos rosa-cruzes e o romantismo da antiga cavalaria entraram nos ritos
maçônicos. A partir daí se desenvolveram outros ritos, incorporando outros
motivos esotéricos e místicos, dando corpo ao ecumenismo que hoje se observa na
Maçonaria.
Como
se sabe, a interação entre a Maçonaria e as tradições cavalheirescas só começou
a ser aventada a partir do século XVIII. Sabe-se, aliás, que foram exatamente
os autores maçons que criaram a grande maioria das lendas e mistérios ligados
aos Cavaleiros Templários. E que foram eles, também, que ligaram os
Templários á Maçonaria, sugerindo ser a Confraria dos Obreiros da Arte
Real uma espécie de herdeira das tradições daquela Ordem, dissolvida
pela Igreja em 1312.[6]
Não
é sem razão, pois, que as confissões oficiais, principalmente a Igreja
Católica, olham com desconfiança para a Maçonaria. Além de ser um fruto da
Reforma Protestante, seu caráter é, sem dúvida, bastante ambíguo.
Simultaneamente seita e escola de pensamento, ela ás vezes confunde seus
próprios praticantes. Ao veicular uma idéia da divindade que se aproxima
bastante das escolas gnósticas, ela se identifica com qualquer uma das seitas
gnósticas dos primeiros anos do Cristianismo. E da mesma forma que naqueles
antigos núcleos do pensamento cristão alternativo, se torna difícil ao
estudante distinguir quando seu catecismo está tratando o tema da relação
homem-divindade de uma forma religiosa ou simplesmente filosófica.
É
bem verdade que a Maçonaria é fundamentalmente antidogmática. Somente essa
proposição já seria suficiente para desclassificá-la do rol das religiões. A
liberdade de pensamento praticado nas Lojas maçônicas seria outro postulado que
a afastaria dessa classificação. Todavia, algumas ambiguidades ainda persistem
e nos colocam algumas questões que não foram resolvidas, pelo menos em nossa
visão. Algumas delas foram postas pelo próprio Anderson ao chamar o homem sem
religião de ateu estúpido, ou o livre pensador de libertino
irreligioso. Pois se a liberdade de pensamento significa inclusive a
liberdade de se não acreditar em Deus, ou a liberdade de pensá-lo da forma que
a sensibilidade de cada um o figurar, então não há que se colocar limitações ao
pensamento humano sujeitando as pessoas á umareligião sobre a qual todos os
homens estão de acordo, como ele diz, como se existisse uma religião
assim no mundo.
Mas
isso é o que menos importa quando se trata de Maçonaria. A verdade é que
Maçonaria existem três objetos a considerar : um, que é o ideal
maçônico, ou seja, a imagem mental de um estado de ordem, harmonia e
felicidade, desenvolvido pelo inconsciente humano desde os primórdios da
civilização ( a utopia); outro, que é a prática maçônica, que
consiste numa forma de viver e pensar, praticada por grupos iniciáticos
desde épocas muito antigas (maat, o exercício da virtude e da justiça); e por
fim, um terceiro objeto, que é a Maçonaria enquanto instituição.
Esta só nasceu em 1723, com a edição das Constituições de Anderson,
produzida exatamente para dar secularização á uma idéia e á uma prática que já
existiam na cultura humana desde tempos imemoriais. E nessa instituição repousa
hoje o objetivo da Maçonaria: a construção de uma sociedade fundada em um ideal
de virtude, justiça e beleza, onde as pessoas possam, de fato, encontrar a
felicidade. Esse é o ideal que precisa ser resgatado.
[1] Citado
por Jean Palou- Maçonaria Simbólica e Iniciática- Ed. Pensamento, São Paulo,
1986
[2]Fulcanelli-
O Mistério das Catedrais, Ed. Esfinge, Lisboa, 1960.
[3] Idem,
pg. 58
[4] Ver,
nesse sentido, as obras de Frances Yates “ Giordano Bruno e a Tradição
Hermética” e “O Iluminismo Rosacruz”, ambas publicadas pela Ed. Cultrix.
[5] É
nesse sentido que deve ser entendido o simbolismo da pedra bruta, pedra talhada
e pedra lavrada, que estão na base dos ensinamentos da Loja Simbólica.
[6] Ver,
nesse sentido, o famoso discurso do Cavaleiro Ransay, no qual ele diz ser a
Maçonaria, uma instituição criada pelos soldados cruzados na Terra Santa, no
tempo das Cruzadas.
FONTE:
RECANTO DAS LETRAS
3 Comentários
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirVamos começar do começo... E bem suscintamente...
ExcluirNão é certo que André Michel de Ramsay tenha fundado o Rito Escocês Antigo e Aceito. No máximo (ou seria mínimo), pode-se aventar a hipótese que em seu famoso discurso pronunciado, na Loja Louis d’Argent, na França, em 1736 tenha dado bases aos assentamentos da futura criação do Rito Escocês Antigo e Aceito. E situe-se isto, naquilo que concerne à criação dos graus superiores. Tão Somente. Haja vista, ser Ramsay um idealista das coisas relativas à horda de criminosos denominados TEMPLÁRIOS, ou como queira alguns, os CRUZADOS.
Todavia, independente do que afirmava Charles Webster Leadbeater da não existência de um criador para o Rito Escocês, é por outros, a vista de um grande número de historiadores afirmasse que este Rito foi uma derivação do Rito de Heredom ou Perfeição, que contava já com sete classes de graus, totalizando 25 graus. Isto em 1758 na França.
Para além de que: Em 1783 o Rito de Heredom, ou da Perfeição, ter sido instalado em Char1eston, na Carolina do Sul (América do Norte), onde serviu como guia de instrução até o ano de 1801, levado por outorga de concessão pelo Conselho de Imperadores do Oriente e do Ocidente (França), em 1761, com carta-patente dada Ettiénne Morin.
Em verdades, o Rito Escocês Antigo e Aceito, como conhecemos hoje, com 33 graus, foi recriado da adaptação do Rito de Heredom, em Charleston, na América do Norte, incluindo-se mais 08 graus.
Para correção, não é verdades que o Rito Escocês Antigo e Aceito como assinalou o autor indevidamente, tenha-se revelado como primeiro Rito a ter mais do que os três, graus, que primariamente, eram dois quando aquando da formação da Grande Loja de Londres. Existiam desde 1738, inúmeros Ritos que continham muito mais do que os três graus básico.
E para finalizar, a chamada Maçonaria Especulativa, nascida em Londres, Inglaterra, era altamente elitista, e tornar-se-ia, posteriormente aos quatro primeiros Grãos Mestres, 1717 – Pastor Anthony Sayer, 1718 – Pastor George Payne, 1719 – Pastor Jean Theophile Desaguliers e 1720 – Pastor George Payne, respectivamente, um “GRANDE FEUDO” da nobiliarquia monárquica inglesa até os dias de hoje.
Finalizando então... Opinião particular é uma desgraça querer-se misturar as coisas da MAÇONARIA, mesmo naquilo que possa ser seu CARÁTER UTÓPICO, com coisas dos Templários, haja vista, a intemporalidade de séculos entre a existência de uma, e a criação de outra, e para na sua pior qualidade, que é dar quaisquer identidades, com esta corja, esta horda de criminosos genocidas que foram os Templários. Causadores de tantos males a humanidade, quando dos trucidamentos de povos inocentes (idosos, mulheres e crianças) sem quaisquer defesas. Os povos árabes. Para, além disto, depois de perderem todas, repito todas as guerras tidas como CRUZADOS voltarem-se para a Europa para serem o braço armado e sob soldos dos Papas de Plantão no Vaticano, para cumprimentos dos atos da inquisição, e servirem agora, como chacinadores de povos europeus como foram os casos dos Cátaros e Albigenses. Está horda de criminosos, não pode e não deve servir de referências a quaisquer maçons, ou a Maçonaria.
EfeGueiros (Mestre Maçom).
Ir:. Efe Gueiros.Parabens pela sua excelente colocação em relação aos Templários. Finalmente encontro um Maçom especulativo que tem entendimento igual ou semelhante ao meu. Precisamos trocar ideias a respeito. Souza Lima. GLMERGS. souzalima38@gmail.com
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