EGRÉGORAS: UM FALSO CULTO

 Ir.’. Paulo Roberto Marinho
Circulam em Lojas Maçônicas dezenas de trabalhos sobre as chamadas “egrégoras”. Na internet, repleta de cultura e, também, com muito lixo, talvez, milhares de mensagens sobre egrégoras. Em meus tempos de Aprendiz e de Companheiro Maçom citei várias vezes as “egrégoras” em meus “Trabalhos de Arquitetura” aquela forma de energia maravilhosa de que todos falavam e enalteciam os seus efeitos sobrenaturais.
Chegando ao Mestrado Maçônico decidi não somente mencionar as egrégoras como uma Graça, uma dádiva do Grande Arquiteto, mais sim, também, de apresentar um trabalho completo aos meus Irmãos, fundamentado em pesquisas e opiniões coletadas em obras de escritores e pesquisadores maçônicos fidedignos. As fontes das pesquisas, se aqui relacionadas, preencheriam uma página inteira. Para minha grande surpresa, não encontrei absolutamente nada que explicasse as tais das egrégoras. Não satisfeito direcionei minhas investigações para Livros Sagrados: a Bíblia Sagrada em suas versões Presbiteriana, Pentencostal, Católica Pastoral; o Bhagavad-Gita e Alcorão em suas versões em português… Nada,… Nada, … Nada. Daquele dia em diante calei-me em respeito à crença de meus Irmãos devotos e defensores da existência das chamadas “egrégoras”.

Hoje, os absurdos que vejo aumentar a cada dia que passa, com Maçons em tentativas de transformar a Maçonaria em uma Instituição ocultista, enxertando na ritualística práticas supersticiosas, fazem-me, em defesa da Ordem e da razão, um crítico obstinado que não transige com superstições e não entrega seu destino, sua vontade e sua fé a inventados fantasmas; crenças em entidades que são rejeitadas, inclusive, pelas nossas tradicionais e respeitadas Instituições Cristãs.

Quando surgem discussões sobre as tais egrégoras, sempre me pergunto: vale a pena “entrar na briga” declarando textualmente que as chamadas egrégoras é uma invenção criada por fantasistas e que nada tem a ver com a Maçonaria? … Assim o digo.

Alguns defensores das egrégoras querem a sua presença em todas as Sociedades Místicas independentemente de seus dogmas, suas doutrinas e suas fés. E, diga-se de passagem, é claro, na Maçonaria. O vocábulo egrégora não consta em nenhum dicionário vernacular. Como qualquer palavra a imaginação de cada um pode pela morfologia construir sua etimologia a seu bel prazer, sem precisar provar nada – o papel, ou a net, aceita tudo. Por exemplo, podemos dizer que egrégora vem de Grego, de Igreja, de gregário, de egrégio, de egresso, de graal, de egolatria e por aí vai. Egrégora, além de não constar e nenhum dicionário idiomático não consta, também, em nenhum Ritual de instituição mística séria, como a Cristã, a Judaica, a Islâmica, a Budista, a Hindu e outras não menos respeitáveis.

Podemos constatar que o conceito geral que fazem os defensores das chamadas egrégoras é de uma entidade engendrada e plasmada pela força da mente de seus devotos e que adquire individualidade, vontade própria e, boa ou má, interfere na vida e no destino das pessoas.
Avaliem, os respeitáveis Irmãos a questão: consta nos Rituais da Maçonaria, Simbólica ou Filosófica (Altos Graus), de qualquer Potência, de qualquer país ou idioma algo sobre as egrégoras? Alguma vez participastes de sessões maçônicas voltadas para práticas, técnicas e articulações místicas na intenção de desenvolver ou alimentar as chamadas egrégoras? Se isso não ocorreu, como podem ser devotos de algo que sequer sabem o que é? A conclusão salta aos olhos: pretendem, os defensores das egrégoras, que foi ALHEIO A SUA VONTADE. Como podem então, permitirem e crerem que a energia que emana de vossos corpos vá alimentar uma suposta entidade que não se sabe como atua, onde atua e quais os resultados de sua atuação? Queres crer em algo só porque te disseram que deves crer? Isso é o que se designa como Auto-engano – a crença em algo obviamente falso, que só se explica pela interferência de elementos superficiais ou subjetivos como o desejo, a paixão e o temor. O auto-engano é a mente do homem ludibriando a si mesma.

Muitos Maçons, Construtores Sociais que são e praticantes da Arte Real, já descobriram a verdade, mas, compreensivelmente se omitem, sabem que se manifestarem suas opiniões a desafeição com certeza se apresentará por aqueles, que embora bons Maçons, bons amigos e bons Irmãos, elegeram as chamadas egrégoras em dogma maçônico, esquecendo-se que em Maçonaria só existe uma invocação e esta e feita ao GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO QUE É DEUS. Invocar forças sobrenaturais em Loja Aberta é heresia maçônica.

Apesar de tudo, a fé de nossos Irmãos deve ser respeitada, assim promove a Maçonaria. Quem quiser crer e praticar as egrégoras, magias e “mancias” faça-o. A Maçonaria diz: “Cultiva a tua religião ininterruptamente, segue as inspirações de tua consciência; a Maçonaria não é uma religião, não professa um culto; quer a instrução leiga; sua doutrina se condensa toda nesta máxima – Ama o teu próximo” Todavia, devemos lembrar que o Templo maçônico não é local para invocações ou práticas estranhas a Maçonaria. Existem na doutrina maçônica elementos de algumas ciências ocultas, mas apenas como referências; como suporte indicativo para algum ensinamento moral ou social. Na Maçonaria estuda-se arte e ciência, e, dentre outras, fazem parte a Astrologia, a Numerologia e a Magia. Isto, porque “A Maçonaria não impõe nenhum limite à livre investigação da verdade”.

Todavia, devemos considerar que entre o estudo e a prática existem grandes distâncias doutrinárias. A Maçonaria não é uma escola ocultista, embora, muitos Maçons se esforcem para em tal transformá-la, pois, é mais fácil demonstrarem suas mestrias por conceitos sobrenaturais que não precisam ser explicados, a ter que estudar ler, pesquisar; fundamentar suas interpretações na verdade histórica, na razão, na racionalidade.

Não me queiram mal por pensar diferente. Não sigo uma linha religiosa rígida, mas sou religioso. Um dia ajoelhado em um Templo Maçônico alguém me perguntou “Senhor, nos extremos lances de vossa vida, em que depositais confiança? – respondi – EM DEUS”. E, não nas egrégoras.
Creio no Grande Arquiteto do Universo que é Deus; creio na sinergia vitalizadora que promove a fraternidade na Maçonaria e contempla nosso ser com a afetividade das virtudes maçônicas no abraço, no beijo e no sincero olhar amigo. Em fim, pelo meu lado religioso não permitirei que forças desconhecidas utilizem minha inteligência para supostamente criar entidades com vontade própria e com pretensos supremos poderes.

Os Ritos Maçônicos não são ocultistas e os Obreiros das Oficinas Maçônicas não são dependentes de forças ocultas, sejam elas originadas de respeitáveis instituições místicas ou das chamadas egrégoras sustentadas com a força motivadora da superstição. A egrégora é uma falsa entidade psíquica, um falso culto, um falso ídolo criado pela devoção errada do desconhecido, um falso censo de controle sobre nossos temores.

Muitas vezes confiamos em superstições para nos sentirmos mais seguros, isto, é contrário a razão e as idéias que devemos fazer de Deus. Não devemos entregar nossas vidas à supostas forças que desconhecemos, e as vãs promessas de felicidade e proteção, pois, isto é um desprezo à lógica e a razão, base do conhecimento natural ensinado em nossos Rituais. Como Maçons – Construtores Sociais – devemos ser investigadores da verdade e não nos entregarmos as superstições.


A manutenção da lenda do terceiro grau é um Landmark, justamente pelo maior ensinamento que prodigaliza: nunca procurarmos evoluir por métodos fáceis, sem o trabalho incessante e a prática da virtude.

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11 Comentários

  1. Ir.’. Paulo Roberto Marinho Boa tarde, muito boa sua explicação sobre o tema abordado, observando a sua alta capacidade e aprofundamento nos estudos, gostaria de ver sua explanação sobre a Bateria do Grau e a Aclamação...

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  2. O que e EGREGORA,Esta palavra deriva do Latim(Agregar)...
    Fantasia ou não este e um conceito injetado nas particularidades da Maçonaria,seja ela Brasileira ou não.
    Quando pensamentos em um mesmo objetivo em comum acordo,la esta a dita egregora.
    Discordo do irmão,existem sim sociedades Tradicionais,que a trabalha muito bem.
    O Fato e que a maçonaria Brasileira e sem duvida uma bagunça simbolica e de jogo de interesses.
    Vc não Ira achar EGREGORA,no Alcorão,na Biblia ou em nenhum livro cristão ou religioso,pois este conhecimento ha muito foi abolido destas ditas religiões dogmasticadas.
    Sugiro que busque nos textos de Pesquisa da Ordem Rosa Cruz e nos textos antigos do antigo Egito e também nos Gregos etc...
    O problema e que os maçons de hoje são preguiçosos.
    Quando um ou mais estiverem reunidos em meu nome ale eu estarei.(isto meu caro irmão e uma egregora)...
    Egregoras são energias não fantasiosas,visto que a ciencia horas estuda os efeitos em cada ser humano e não se trata de espiritismo ou de crenças banais,como o senhor faz questão de colocar e não e uma farsa.!
    Os Povos antigos como os Povos Yorubas,Bantons,Africanos,acreditam sim em uma forma de Egregora assim como os Indios tambem.
    Chamada ANCESTRALIDADE!!!!
    Isto tambem e uma EGREGORA...
    A Maçonaria e sim um organização baseada em Egregora de pensamentos passados.
    Me perdoe eu não sou um Expert no assunto,mais sugiro que continue a sua busca,pois este e o trabalho de um Maçon,desbastar a pedra bruta e fazer novos progressos e pesquisar incansavelmente.
    O que fazemos,aqui e vigiar e agregar nossos elos,pois estamos em constante sintonia.
    O fato da Ciencia tradicional não conhecer ou acredito nos oculta o verdadeiro conhecimento,não quer dizer que não existe.
    Por isto somos maçons,mesmo que bastante atrasados em vista da Maçonaria Inglesa e Francesa.
    Como Maçon me nego a aceitar o banal o comum o facil.
    Se o irmão já chegou nos altos graus da Ordem sugiro que releia seus rituais,passo a passo!!!
    TFA.:

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  3. Meu Nobre irmão.
    Hoje em dia a Maçonaria Brasileira,vem iniciando muito mal seus profanos.
    Isto tem crescido em todas as Lojas e Potencias do Brasil.
    Um Mestre nos dias de hoje,não sabe nem o que esta fazendo la dentro.
    Não conhece o Céu da abobada celeste,não conhece o siguinificado dos degraus do altar,não sabe o siguinificado das velas do Grau 1 e 3.
    Não sabem o siguinificado da corda dos 81 nós,não sabem o simbolismo do mosaico,não sabem por que e para que serve e o que siguinifica a camara do meio,não sabem nada,muitos tem preguiça de ler seus rituais de explanar em loja e nem se quer fazem uma reflexão quando saem de suas lojas.!!!
    Cada um enxerga a Maçonaria como quiser...
    Mais digo,a Maçonaria e sim uma Escola de Misterios e muitos que lá estão não a pertence,ela não entrou no ceio de muitos.
    Tudo esta nos altos Graus ela e sim uma religião de fato!!!!
    Quem quiser que conteste...
    TFA.:

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    1. Afirmar que não existe "egrégora" é de uma ignorância que atordoa. Pior são aqueles que concordam com o artigo, sem ao menos pesquisar.
      Agora afirmar que os "altos graus"é uma religião é porque não conhece religião nem estuda ou estudou nos altos graus.
      Lamentável como se lê idiotice de "estudiosos" da maçonaria.
      Estudem e depois passem a escrever ou escrevam e depois toquem fogo no que foi escrito.

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  4. Realmente lamentável e mostra o despreparo dos maçons de hoje em dia; um irmão que se diz "estudioso" e "pesquisador" não saber nem o que é uma Egrégora.

    A utilização do Termo Egrégora pode gerar aos pesquisadores diferentes compreensões, mas afinal o que exatamente significa Egrégora?

    Algumas definições são bastante enfáticas: "Palavra que se tornou popular entre os espiritualistas, significa a aura de um local onde há reuniões de grupo, e também a aura de um grupo de trabalho"

    Outras definições são mais exóticas: "Egrégoras são entidades autônomas, semelhantes a uma classe de "devas" que se formam pela persistência e a intensidade das correntes mentais realizadas nos centros verdadeiramente espiritualistas; pois nos falsos tais criações psicomentais se transformam em autênticos monstros, que passam a perseguir seus próprios criadores, bem como os freqüentadores desses centros".

    Finalmente temos uma definição um pouco mais clássica: "Egrégora provém do grego egrégoroi e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade, A egrégora acumula a energia de várias freqüências Assim, quanto mais poderoso for o indivíduo, mais força estará emprestando a egrégora para que ela incorpore às dos demais".

    Na média temos que: Egrégora é a somatória de energias mentais, criadas por grupos ou agrupamentos, que se concentram em virtude da força vibratória gerada ser harmônica.
    Se considerarmos esta como sendo uma definição mais ou menos válida, podemos tecer algumas conclusões.

    Se a Egrégora é a somatória de energias, não há limites para que nível de freqüência seja a sua fonte criadora, assim pode existir em potencialidade Egrégoras com freqüências elevadas e egrégoras com freqüências vibratórias menos elevadas ou se preferirem "negativas".

    A existência de diferentes freqüências reforça a antiga lei da dualidade entre o positivo e o negativo, ou ainda entre o claro e o escuro e o bem e o mal, embora esta ultima definição careça de uma analise mais profunda.

    Se for então verdadeiro que a somatória de forças vibratórias ressonantes se somam no Éter é provável que esta força criada seja capaz de prover seus geradores de potencialidades, esta hipótese se confirma pela manifestação material do que pode se chamar de energia construtiva (ou destrutiva) dos diversos grupos religiosos, esotéricos ou metafísicos.

    Quer me parecer que o mais correto seria considerarmos a hipótese de que realmente possa existir uma Egrégora positiva construtiva, assim como pode haver uma egrégora negativa ou destruidora, até porque, se existe como conhecemos uma arvore da vida cuja existência representa o caminho da queda e da reintegração em ultima analise, também devemos considerar que para que esta arvore exista e permaneça ereta é necessário raízes ou uma outra arvore imersa na escuridão da terra. Em ultima analise o bem e o mal competem para o equilíbrio das forças. Alias o equilíbrio é o objetivo e não o caminho entre os extremos.

    Talvez a pergunta mais enfática seja: qual é exatamente a fonte geradora desta energia potencial que anima e mantém uma Egrégora? Como fisicamente isto ocorre? Como as energias vibram em ressonância?

    A resposta talvez esteja na Constância, na geração uniforme e linear da mesma e única energia. Como isto pode acontecer?

    Possa aí estar depositada a tradição do ritual e das cerimônias Templárias das diferentes tradições, inclusive a Martinista. Tal qual um gerador ou dínamo, a permanência do eixo girando sempre no mesmo sentido, velocidade e harmonia é garantia da geração da energia elétrica que é o seu resultado.

    O trabalho templário regular, constante, harmônico somado aos interesses superiores de seus praticantes é a fonte geradora de um nível vibratório elevado, alimentador constante de uma Egrégora capaz de gerar paz, evolução espiritual e conhecimento aos que dela usufruem.

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  5. RESPOSTA

    O que é EGREGORA?
    Esta palavra deriva do Latim (Agregar)...
    Fantasia ou não este e um conceito injetado nas particularidades da Maçonaria, seja ela Brasileira ou não.
    Quando pensamentos em um mesmo objetivo em comum acordo, lá esta a dita egrégora.
    Discordo do irmão, existem sim sociedades Tradicionais, que a trabalha muito bem.
    O Fato é que a maçonaria Brasileira é sem duvida uma miscelânia simbólica e possivelmente até de jogo de interesses.
    O Irmão não Irá achar e expressão EGREGORA, no Alcorão, na Bíblia ou em nenhum livro cristão ou religioso, pois este conhecimento ensinado pelo Mestre Maior há muito foi abolido das religiões dogmásticas.
    Sugiro, então que se busque nos textos de Pesquisa da Ordem Rosa Cruz e nos textos antigos do antigo Egito e também nos Gregos etc...
    O problema e que os maçons de hoje não são muito chegados à leitura, ao estudo....
    JESUS assim teria se expressado: “Quando um ou mais estiverem reunidos em meu nome ali eu estarei. (isto meu caro irmão é o que chamamos de uma Egrégora)...
    Egrégoras são energias ainda desconhecidas mas estudadas, não são fantasiosas, visto que a ciência a estuda, sem ter ainda chegado aos efeitos comprovados dentro de cada ser humano; e não se trata de espiritismo ou de crenças banais, como alguns fazem questão de colocar, e creia não é uma farsa.!
    A Maçonaria é sim um organização baseada em Egrégoras de pensamentos...
    O que fazemos aqui quando nos reunimos é vigiar e “agregar” nossos elos, pois estamos em constante sintonia. E isto é a formação do que chamamos de egrégora.
    O fato da Ciência tradicional ainda não a reconhecer como um tipo de energia verdadeira, não quer dizer que não exista... E ela é a mais simples de todas as formas de energia que se conhece.
    Por isto somos maçons...
    Como Maçom me nego a aceitar o banal, o comum, o fácil, sem melhor análise e observação.
    Se algum Irmão já atingiu e chegou a esse conhecimento, Parabéns, pois poucos a irão entender!
    TFA.:

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  6. O autor do texto se esqueceu de pesquisar na tradição mística e teúrgica helênica, cujo ressurgimento na Renascência inspirou a fundação da Ordem Maçônica moderna. Estude um pouco mais do Neoplatonismo, da Teurgia neoplatônica, do Neopitagoreanismo e do Hermetismo, antes de sair falando bobagem.

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  7. Ademais, é profundamente empobrecedor que o autor considere a Maçonaria apenas como uma "obreira social".
    Se assim fosse, a Maçonaria não teria nada a mais que um Rotary ou Lions Club.
    A Maçonaria surge, na Renascência, inspirada por tradições iniciáticas do mundo antigo que eram revividas naquela época, e portanto tem sim uma dimensão ocultista e mística que é inegável, e de onde provém seus símbolos e ritos.

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  8. sinceramente,desapontado por tamanha busca por tal assunto,e o resultado não ser tão quanto o esperado;em textos do antigo Egito,cito textos rosacrucianos,textos martinistas,mais afundo encontramos "materiais" em correlação em ritos tribais,encontramos facilmente tal material;não digo que o texto foi despreparado,vejo que a pesquisa foi árdua,porem na maioria do texto vejo um questionamento,para o qual já tinha uma resposta pré-programada. como dizia o velho Raul....e tudo questão de opinião,o ponto de vista que e o ponto da questão;neste caso o seu atrapalhou um pouco.

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  9. Ouso discordar totalmente do trabalho apresentado. Incoerentemente, este blog publicou trabalho sobre a maçonaria de Veneza, por meio do qual cita Wilmshurst, que define a Ordem como “ um sistema sacramental que, como todo o sacramento, tem um aspecto externo e visível, consistindo no seu cerimonial, doutrinas e símbolos, e outro aspecto interno, mental e espiritual oculto sob as cerimônias, doutrinas e símbolos, só acessível ao maçom que haja aprendido a usar a sua imaginação espiritual e seja capaz de apreciar a realidade velada pelo símbolo externo”.
    Ou seja, a maçonaria reúne um aspecto interno, mental e espiritual, oculto em suas cerimônias, às quais o Irmão deveria estudar mais, pois nenhuma palavra ou gesto ali empreendida o foi por acaso.
    Indo além, posso definir egrégora como um um sentimento mútuo entre pessoas que se reúnem com um fim em comum, hipótese em que as frequências mentais dessas pessoas comunguem da mesma sintonia.
    Penso, por fim, que a maçonaria não é para céticos. Entrar para a maçonaria ignorando o misticismo e o esoterismo incluso em seus rituais, é o mesmo que se tornar um físico e duvidas da existência do átomo.
    O Irmão já frequentou uma sessão com o rito adhorinamita?

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