Maria Adelaide Deraismes |
A
Ordem Maçônica Mista Internacional "Le Droit Humain" - O Direito
Humano normalmente designada como "O Direito Humano" em português, e
internacionalmente como "Le Droit Humain" ou Droit Humain é uma ordem
maçônica global. Foi criada nas últimas décadas do século XIX pela vontade de
um conjunto de Irmãos e Irmãs visionários, que imbuídos no espírito Humanista
pretendiam permitir que homens e mulheres de boa vontade se pudessem aproximar
da Iniciação, pelo método maçónico simbólico, de um modo abrangente e sem qualquer
distinção dentro dos seres humanos adultos, na condição única de serem livres e
de bons costumes, e respeitarem os princípios da Liberdade, Igualdade e
Fraternidade para além princípios e valores estabelecidos na Constituição
Internacional e nos Regulamentos Gerais, da Ordem Maçônica Mista Internacional
- "Le Droit Humain", sendo estes os dois instrumentos os reguladores
normativos das relações entre seres humanos provenientes de todas as culturas
que pertencem a esta Ordem internacional e que actualmente se encontra em mais
de 60 países do mundo.
O
Direito Humano (ou Le Droit Humain) é uma Obediência Maçônica (1) que se
constituiu pelo esforço conjunto de Maria Deraismes e Georges Martin (2) bem
como outros Homens e Mulheres iniciados, os quais conscientes da necessidade de
estabelecer uma Igualdade real entre o Homem e a Mulher, fundaram esta Ordem
com o intuito de trabalhar para o desenvolvimento de correctos valores e
princípios em Templo Maçónico e que se projetassem na Vida, tal vanguardismo
pode ser medido ainda hoje pela postura existente na sociedade mundial, em que
o homem e a mulher não têm, de facto, os mesmos direitos e deveres, nem mesmo
na maioria dos países em que tal está consignado nas suas Leis.
Maria Adelaide
Deraismes
Maria
Adelaide Deraismes, nasceu aos 15 dias do mês de agosto de 1828, em Paris,
filha de François Deraismes e Anne Soleil, pessoas abastadas, sendo o pai muito
dedicado à cultura e conhecedor profundo da obra de Voltaire. Sua irmã,
Antoniette-Anne Maria, sete anos mais velha, ajudou na sua educação. Maria
Deraismes sempre teve professores particulares e uma preceptora permanente, não
tendo frequentado escolas regulares. Estudou a Bíblia por conta própria, assim
como os livros sagrados das religiões orientais. Interessou-se também pelos
filósofos ingleses, alemães e franceses do século XVIII e, para poder ler os
sábios da Antiguidade no texto original, aprendeu grego e latim. Teve também
aulas de pintura com dois pintores famosos, além de aprender música e piano.
Quando tinha 24 anos, em 1852, seu pai faleceu. Ela ficou com a mãe e continuou
a estudar e escrever. Escrevia comédias-provérbios que estavam muito em moda em
Paris e eram interpretadas nos salões residenciais de pessoas cultas e da alta
sociedade. Escreveu peças teatrais e chegou a publicar "O teatro em
casa". Publicava também artigos em jornais famosos, sempre defendendo os
direitos da mulher, o que lhe valeu a fama de polêmica e apóstola dos direitos
femininos. Tinha Maria 33 anos quando sua mãe faleceu, tendo ela ficado isolada
durante meses.
Quatro
anos depois, em 1865, sua irmã ficou viúva e voltou para casa. As duas irmãs se
entendiam muito bem e tinham uma renda mensal capaz de lhes assegurar uma vida
confortável e sem preocupações financeiras, permitindo que Maria se dedicasse
às suas atividades intelectuais, abrindo seus salões à elite pensante
parisiense. Nesta época, a igreja católica combatia ferozmente a Maçonaria, a
ponto de, numa pregação na catedral de Notre-Dame, o padre Loison dizer que os
membros da Maçonaria deveriam ser dizimados. A Franco-Maçonaria resolveu então
se defender. Com dificuldade conseguiu autorização dos poderes constituídos
para fazer palestras públicas. Estas palestras eram dadas na sede da Maçonaria
e eram chamadas palestras filosóficas, sendo que qualquer pessoa poderia
assistir, inclusive mulheres. A Maçonaria pediu então o auxílio de Maria
Deraismes, que ficou indecisa antes de aceitar fazer a palestra. Como nada
acontece por acaso, estando ela ainda por decidir se aceitava ou não fazer a
palestra, eis que lê um artigo num jornal arrasando as mulheres "metidas a
intelectuais". Ela ficou tão indignada que resolveu aceitar o desafio e
enfrentar esta guerra. Então, em 20 de março de 1866, no Grande Oriente,
portanto dezesseis anos antes de sua iniciação, ela falou sobre "A
Moral", que ela definiu como sendo "A aplicação dos axiomas da
Justiça, do Belo e do Bom na vida cotidiana". Foi um sucesso total
reconhecido até por aqueles que foram ouvi-la para poder criticá-la, como um
grande jornalista que disse: "Eu confesso que cheguei à conferência de
Maria Deraismes pensando encontrar uma velha solteirona metida a intelectual e
nula. Minha surpresa foi ver uma jovem mulher, com o rosto pálido, muito
distinta, de uma elegância simples, sem timidez ridícula nem arrogância. Desde
o começo ela conquistou a plateia. Uma voz com belo timbre e elocução fácil,
uma grande pureza de linguagem, alfinetadas bem colocadas sem serem maldosas,
além de um grande bom senso e de incrível erudição."
Continuou
Maria a fazer uma série de palestras sempre com salas lotadas e muito
polêmicas. Participou do jornal "O Direito da Mulher" e continuou
escrevendo artigos. Nesta época, 1866, os salões das irmãs Deraismes mais
pareciam uma filial da Loja Maçônica Mars et les Arts, e da redação do Jornal
"A Liberdade", do Irmão Emile Grandin.
Mas,
Maria sofria de enfisema e após uma violenta crise foi passar um tempo em casa
de seu tio perto de St. Malo. Regressou ä Paris em 1871, voltou a escrever
artigos, participou ativamente da "Associação pela Melhoria do Destino das
Mulheres", fez palestras e fez campanha pela obtenção dos direitos civis e
políticos das mulheres. Em janeiro de 1875, fez uma palestra tão explosiva que
foi chamada pela polícia para que tivesse mais moderação, tendo sido também
insultada pela igreja por defender o direito das crianças terem escolas
públicas. Em 1879, ela organizou conferências por toda a França.
Existiam,
nesta época, 1880, o Grande Oriente e as Grandes Lojas. Doze Lojas azuis, das
Grandes Lojas, dissidiaram e formaram a Grande Loja Simbólica Escocesa. Estas
Lojas dissidentes eram das mais avançadas socialmente e a elas juntaram-se
outras formando um grupo de 36 lojas. Após muitas discussões, como é natural
onde há dissidência, a Loja "Les Libres Penseurs", resolveu mandar
para as 36 Lojas o seguinte Convite: "Oriente de Pecq. A Loja Escocesa dos
Livres Pensadores celebrará, no dia 14 de janeiro de 1882, sua festa solsticial
de inverno por uma sessão solene que será seguida de um banquete familiar. A
Ordem do Dia dos trabalhos será a seguinte: INICIAÇÃO AO 1° GRAU MAÇÔNICO de
Mademoiselle MARIA DERAISMES". Esse convite foi assinado pelo Venerável
Mestre Houbron e mais seis mestres. Nessa época ele falou: "Com a
aprovação da Loja, já é hora de se reconhecer o princípio de igualdade entre
homens e mulheres pela ação Maçônica. Sendo assim nós vamos iniciar a Srta.
Maria Deraismes, a famosa mulher oradora, escritora e filósofa."
Neste
dia 14 de janeiro de 1882, dia da Iniciação de Maria Deraismes, ela falou:
"Eu agradeço à Loja "Les Libres Penseurs", em Pecq, que hoje me
honra aceitando-me entre seus membros. A porta que vocês abriram não se fechará
atrás de mim e muitas outras mulheres me seguirão. Hoje vocês são considerados
heréticos, porque vocês são reformadores. Uma vez que em todos os lugares estão
urgentemente sendo necessárias, vocês não terão que esperar muito para
alcançarem o sucesso. A Obediência Masculina, a ortodoxia Franco-Maçom, deve
proibir, por algum tempo ainda, a admissão de mulheres nos Templos, além de considerá-las
profanas; não deixemos que isto nos preocupe. Trabalharemos ativamente para
fazê-los sair de seus caminhos errôneos e, apesar do que eles dizem,
trabalharemos e diremos: "Estamos felizes aqui e por fim permaneceremos
aqui."
A
cerimônia de Iniciação foi emocionante, pois era a vitória de anos de luta.
Falaram na oportunidade o Venerável, a Aprendiz Maria Deraismes e o Irmão
Georges Martin, da Grande Loja Simbólica Escocesa. Simultaneamente à Iniciação,
a Loja enviou uma carta à Grande Loja Simbólica Escocesa, obediência a qual
pertencia, retirando-se da Confederação, tornando-se independente.
Mas,
as desavenças continuaram; alguns Irmãos voltaram para a Grande Loja e após
cinco meses da Iniciação de Maria Deraismes, a Loja Os Livres Pensadores abateu
colunas. Mas a luta continuava, e nos salões das irmãs Deraismes o estudo para
uma loja mista continuava. Finalmente, a Loja Jerusalém Escocesa, no dia 8 de
maio de 1891, resolveu estudar a possibilidade de construir as Lojas Mistas a
partir de um projeto apresentado pelo Irmão Georges Martin.
Em
junho de 1892, Maria convocou um grupo de mulheres, altamente qualificadas,
para se prepararem para uma possível iniciação dia 4 de março de 1893. Numa
segunda reunião, todas as disposições foram tomadas para criar, na mais
perfeita regularidade, a primeira Loja com todas as mulheres presentes. No dia
14 de março de 1893 é fundada a Loja, tendo como Venerável Fundadora MARIA
DERAISMES e como secretária a Irmã MARIA MARTIN, com mais quatorze Irmãs
presentes e duas ausentes que foram iniciadas depois. Após quatro sessões que
permitiram que as Irmãs passassem pelos graus de Companheiro e de Mestre, a
Franco-Maçonaria Mista "Le Droit Humain" Foi oficialmente fundada no
dia 4 de abril de 1893. A Ordem era constituída por quatorze Irmãs, um Irmão no
grau de Mestre, Georges Martin e duas Irmãs no grau de Aprendiz.
Maria,
já muito doente e com 64 anos, dirigiu nove sessões ritualísticas nesse ano de
1893, depois teve que permanecer de cama, mas lúcida e ativa até o último dia.
Na véspera de sua morte, recebeu uma carta de gratidão da Federação dos
Movimentos Feministas, informando da reforma do código Civil a favor das
mulheres e reconhecendo nela, Maria, uma das artífices desta vitória por sua
luta de 20 anos pelos direitos destas mulheres. Suas últimas recomendações, dia
5 de fevereiro de 1894, véspera de sua morte, foram: "Permaneçam unidas!
Ajudem-se! Socorram-se! E nunca deixem que se rompa sua cadeia de união. Que o
elo que vai se romper não seja causa de fraqueza e, soldando muitos anéis
novos, façam crescer a força da corrente. Não esqueçam que a porta do templo
deve ficar aberta a nossos Irmãos e Irmãs. A Maçonaria que foi praticada até
hoje pertence ao passado. Vocês, minhas Irmãs, praticam a Maçonaria do futuro.
Eu lhes deixo o templo inacabado, mas persigam, entre colunas, o Direito da
Humanidade."
Maria
Deraismes faleceu no dia seguinte, 6 de fevereiro de 1894, às 2 horas da manhã,
com 65 anos, repetindo: "A gente não se cansa de amar, a gente não se
cansa de lembrar..."
A
Ordem Maçônica Mista Internacional - "Le Droit Humain foi criada nas
ultimas décadas do Século XIX pela vontade de um conjunto de Irmãos e Irmãs
visionários, que imbuídos no espírito Humanista pretendiam permitir que homens
e mulheres em condições iguais, de boa vontade se pudessem aproximar da
Iniciação, pelo método maçónico simbólico, de um modo abrangente e sem qualquer
distinção e não levando em consideração nacionalidade, religião ou etnia,
dentro dos seres humanos adultos, na condição única de serem livres e de bons
costumes, e respeitarem os Princípios da Liberdade Igualdade e Fraternidade
para além princípios e valores estabelecidos na Constituição Internacional e
nos Regulamentos Gerais, da Ordem Maçônica Mista Internacional - "Le Droit
Humain", sendo estes os dois instrumentos os reguladores normativos das
relações entre seres humanos provenientes de todas as culturas que pertencem a
esta Ordem internacional.
A
Ordem fundamenta-se nos ensinamentos antigos das tradições simbólicas maçônicas,
utilizando-se do ritual maçónico e do seu simbolismo como sendo as suas
ferramentas na procura da verdade. Ao nível individual, a Ordem afirma
"promover o progresso dos valores individuais, sem a imposição de dogma,
ou de exigência de ideias culturais ou religiosas". A um nível colectivo
esta trabalha "para unir os homens e mulheres que concordam numa
espiritualidade humanista, enquanto respeita as diferenças individuais e
culturais" de cada indivíduo ou cultura.
A
continuidade iniciática tem vários sentidos inferidos, para além do profundo
respeito pelas normas de recrutamento e de iniciação, tempo de espera para
aumento de salário dos obreiros e capacidade dos mesmos na sua progressão
iniciática, o Le Droit Humain, também defende que ninguém que está nos Altos
Graus pode-se eximir á responsabilidade de acompanhar os trabalhos nas Lojas
Azuis, assim quem está em cima tem por obrigação acompanhar os que há menos
tempo estão na Ordem de modo a acompanhá-los de forma sustentada no seu caminho
e/ou via iniciática.
A
Ordem Maçônica Mista Internacional "Le Droit Humain" detêm a nível
universal um Supremo Conselho Universal Misto que gere os graus no Rito Escocês
Antigo e Aceito do 4º ao 33º grau, os 3º primeiros Graus são geridos por este
Conselho até ao estabelecimento de uma Federação, depois passa para a alçada
destas e dos seus órgãos internos a gestão destes três primeiros graus. Como
foi referido a Ordem Maçônica Mista Internacional "Le Droit Humain"
pratica o Rito Escocês Antigo e Aceito, que está consignado na sua
Constituição. No entanto, sobretudo nos países de língua inglesa, é também
praticado o Ritual de Emulação estilo Lauderdale, entre outros.
Em
contraste com outras Obediências maçônicas que só operam com base numa
jurisdição estadual regional ou de âmbito nacional, o Le Droit Humain insere-se
no quadro das Ordens globais sendo uma fraternidade universal com:
·
Lojas Pioneiras: São Lojas que preparam o caminho
para que haja uma Jurisdição do "Le Droit Humain". Sendo até ou três
Lojas que estão sob alçada do Supremo Conselho Misto Internacional que detém um
Conselheiro que se ocupa exclusivamente desse assunto ajudando as Lojas a
organizarem-se e a que estas se transformem em Jurisdições.
·
Jurisdições: Três Lojas depois de receberem a
autorização do Supremo Conselho Misto Internacional transformam-se em
Jurisdição. Estas têm alguma autonomia organizativa, mas o Supremo Conselho
Misto Internacional nomeia um Delegado seu, que primeiro será um seu membro com
alguma experiência e por esse motivo sem ser da nacionalidade da Jurisdição,
mais tarde nomeará um membro com a experiência suficiente desse próprio país.
Este Delegado do Supremo Conselho trabalha sob os seus auspicios e é o seu
legitimo representante (por esse motivo tem a dignidade equiparada a
Grão-Mestre na área geográfica da Jurisdição) agindo com delegação de poderes
em muitos assuntos definidos no Regulamento Geral das Jurisdições;
·
Federações: Com mais de cem membros (sendo
esse o mínimo mas nunca se aceita com menos cento e cinquenta) e pelo menos
cinco lojas uma Jurisdição pode-se transformar numa Federação, esta aprovação é
votada nos Conventos Internacionais depois de o Supremo Conselho Misto
Internacional nomear um Conselheiro que acompanhará o processo, para além disso
há uma série de condições que as Jurisdições têm que cumprir para que haja um
parecer positivo desse Conselheiro pois a sustentabilidade a longo prazo da
mesma Federação tem que ser assegurada. As Federações têm uma grande autonomia
administrativa e detêm para além de um Presidente, um Conselho Federal que a
administra e um Convento que elege estes órgãos, bem como autonomia Ritual em
muitos aspectos.
A
Ordem é administrada executivamente por um Supremo Conselho Internacional Misto
que é eleito num Convento Internacional, que é o seu poder legislativo, que se
realiza de cinco em cinco anos, este Convento conta com Delegados eleitos pelas
Federações, que terão tantos Delegados conforme o número de membros que
detenham, tendo cada uma das Jurisdições direito a um Delegado e as Lojas
Pioneiras, no seu conjunto, a outro Delegado. O Convento Internacional elege
também o Sereníssimo Grão-mestre e Vice Grão-mestre da Ordem, que serão quem
irá presidir ao referido Conselho, de notar que este Grão-mestre é geral para
toda a Ordem, não havendo mais nenhum cargo com essa designação no Le Droit
Humain. Nas Convenções Internacionais, tendo sido o último realizado em Julho
de 2007, são discutidos assuntos sobre o governo da Ordem (financeiros, apoio a
várias organizações não governamentais internacionais de apoio a crianças e
órfãos, etc.) bem como alterações há sua Constituição Internacional e aos seus
vários Regulamentos Gerais (Regulamento Geral das Federações, Regulamento Geral
das Jurisdições, etc.).
As
Federações têm um Conselho Internacional anual em que decidem alguns assuntos
relativos á sua organização interna, o mesmo se passa com as Jurisdições,
embora a cadência do mesmo não seja anual. Para além disso todos os anos uma
Federação organiza um encontro internacional temático, em que se discutem
assuntos iniciáticos e/ou profanos, os quais são momentos de convívio saudável
entre os vários irmãos e irmãs da Ordem. O poder Judicial é exercido pelas
Federações e conforme o que vem previsto nos seus próprios Regulamentos Gerais
internos, tanto as Lojas Pioneiras como as Jurisdições e em última estância de
recurso (das decisões das Federações) é ao Supremo Conselho que cabe dirimir os
conflitos, sendo que a lei aplicável é a do Direito Francês ao abrigo da
Constituição Internacional da Associação Le Droit Humain pois esta rege-se
pelas Leis francesas de 1901 e pelos Decretos-Lei de 12 de abril de 1939 e de 1
de junho de 1939, sendo que os seus estatutos foram registrados no Ministério
do Interior Francês em 22 de agosto de 1978, a autorização foi registrada na
"Maire" de Paris em 24 de agosto de 1978 e é mantida atualizada
regularmente. A Sede Internacional da Ordem é na Rua Jules Breton, n.º 5 em
Paris, França.
Por Ir.'. Roberto
Aguilar M. S. Silva, M.M.
Loja
Maçônica Renascença IV, Santo Ângelo, RS - Brasil
NOTAS:
(1)
Obediências (sejam Grande Oriente, Grande Loja ou Ordem) são entidades
autónomas, regulares e soberanas que congregam as "Lojas Simbólicas",
que são as células ou organizações base em que trabalham os maçons reunidos. Há
Obediências que congregam os Altos Graus. É certo, porém, que as Lojas que
funcionam nos chamados Altos Graus na sua quase totalidade são congregadas por
entidades autónomas e independentes das Obediências Maçônicas. O nome
Obediência Maçônica deriva do pressuposto que um conjunto de Irmãos e Irmãs
(quando admitida a sua participação por alguma Obediência) em Loja está sob
jurisdição consentida de uma entidade que detém poder de coordenação sobre
estes e a sua Loja. Mas que fique ciente que a mesma jurisdição é consentida e
que os Maçons (nomeadamente os Mestres Maçons) são pedreiros-livres e como se
costuma dizer "Maçons livres em Loja Livre". Por isso quando deixa de
haver uma identificação de princípios e valores entre os Mestres Maçons ou a
Loja (como conjunto de irmãos e irmãs) e uma "Obediência" estes e a
Loja são livres de se mudar para outra Obediência ou até formarem projectos de
novas Obediências.
(2)
Doutor Georges Martin, Senador e Conselheiro Geral do Sena, Conselheiro
Municipal de Paris.
Fonte: Maçonaria.net
Fonte: Maçonaria.net
1 Comentários
A. G.A.D.U.
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