Atraído
pelo ocultismo, Maurice Caillet se tornou maçom; profundamente ateu, viveu uma
transformação inesperada e decisiva
Ser
maçom facilitou minha ascensão profissional. No entanto, em 1983, tive grandes
dificuldades profissionais. Ao mesmo tempo, a saúde da minha esposa Claude me
preocupava cada vez mais. Ela apresentava problemas digestivos graves e muito
dolorosos. Quase não comia. Nenhum tratamento, nem científico nem oculto,
conseguia resolver seus males.
Eu
propus a Claude que saísse da Grã-Bretanha e fosse passar uns dias em Font
Romeu, levando em consideração os benefícios de uma mudança de clima. No início
de fevereiro de 1984, eu a levei até lá, deitada no carro. Infelizmente, ela
teve de permanecer de cama durante todo esse período.
Um
choque cosmo-telúrico
Então,
tive uma ideia muito estranha para um ateu. Eu lhe propus que, na viagem de
volta, passássemos por Lourdes. Eu esperava que isso provocasse nela um choque
psicológico salvador ou um choque cosmo-telúrico. Segundo minhas pesquisas em
radiestesia e geobiologia, este lugar se encontrava situado em um cruzamento de
correntes telúricas.
O
choque foi imenso! Seu marido – médico, maçom e anticlerical – lhe sugeria ir a
Lourdes! Cristã no segredo do seu coração, Claude começou a temer que um
fracasso deste passo aumentasse meu ceticismo e ateísmo.
Em
Lourdes, fomos à Gruta na qual os cristãos acreditam que Nossa Senhora apareceu
a uma jovem pastora, Bernardette; depois, fomos às piscinas nas quais os
doentes vindos em peregrinação se submergiam, acreditando que aquela água fosse
milagrosa.
Confiando
Claude aos especialistas do local, busquei refúgio em uma cripta. Estavam
celebrando uma Missa. Escutei com atenção. Em um determinado momento, o padre
se levantou e leu estas palavras: “Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei
e vos será aberto”.
Esta
frase, que eu tinha ouvido muitas vezes em ritos de iniciação maçônicos, era
uma palavra desse Jesus que eu considerava um sábio e um grande iniciado, mas
não o Senhor! Seguiu-se um grande momento de silêncio e escutei claramente uma
doce voz que me dizia: “Está bem, você pede a cura de Claude, mas o que você
tem a oferecer?”.
Fascinado
por estas palavras interiores, só voltei aos meus sentidos no momento em que o
sacerdote elevou a Hóstia e no qual, pela primeira vez, reconheci Cristo neste
humilde pedaço de pão: era a Luz que eu havia buscado, em vão, em inúmeras
iniciações.
Em
um instante e como resposta, só vi a mim mesmo como oferenda. Eu, o ateu,
anticlerical durante mais de 40 anos...
No
final da Missa, segui o padre até a sacristia e pedi que ele me batizasse, sem
suspeitar que era necessária toda uma preparação para receber este sacramento.
Ele me explicou o procedimento e me encaminhou ao arcebispo de Rennes.
Minha
nova vida
Motivado
pela experiência que acabara de viver, fui encontrar Claude. Ela pôde constatar
a nova alegria que emanava de mim. Na viagem de volta, minha curiosidade
insaciável pela fé e pela vida cristã, pela maneira de rezar, bem como meu
desejo de ser batizado, convenceram-na da veracidade da minha transformação.
Foram
meus primeiros passos em minha nova vida. Cada vez mais atraído por esta Luz
que eu havia visto em Lourdes, retirei pouco a pouco, com muita dificuldade,
todo vínculo com o ocultismo e a maçonaria.
Começou
para mim uma existência orientada ao amor a Deus e aos outros.
Com
relação a Claude, ela recuperou a saúde inesperadamente.
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1 Comentários
Senti pena ,e com medo ,do até que ponto chega uma Egrégora ,a usar formas de adoecer as outras com a tentativa de convencer que sua crença em um ser superior é verdadeira ,muito cuidado irmãos da verdade ,alimentações envenenadas por grupos nefastos podem estar dentro da sua casa
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