Neste período de 10 a 27
de outubro em que assumo pela décima primeira vez o Grão-Mestrado Geral do
Grande Oriente do Brasil, por viagem internacional do Soberano Marcos José da
Silva, presidente da CMI, cumpro a honrosa missão com presença na minha Loja
Mãe, “Acácia Brasiliense”, na presidência do Conselho Federal em reunião no
Grande Oriente de São Paulo, onde fui honrado pelo Eminente Grão-Mestre
Estadual Mário Sérgio Nunes da Costa, com a mais alta consideração do GOSP,
“Comenda Gonçalves Ledo” e também comemoração dos 140 anos da Loja
“Independência e Luz”, de Barra Mansa, Rio de Janeiro, junto com o Grão-Mestre
Édimo Muniz Pinho. Leia mais
Com incentivo e apoio participei
da sessão de fundação de mais uma Loja no Grande Oriente do Estado de Goiás,
que tem como Grão-Mestre, o Eminente Irmão Luis Carlos de Castro Coelho. Noite
em que foi divulgada a fundação da Loja “Cavaleiros de Aço”, representativa do
compromisso e da caminhada pelo país dos valorosos componentes do “Moto Clube
Bodes do Asfalto”.
Nesta quinta feira última
estivemos, eu e Grão-Mestre do GOEG, em um momento histórico na Loja “Acácia
Cristalinense”, primeiros maçons que no ano de 1996 reivindicaram do
Grão-Mestre José Ricardo Roquette, a criação de uma iniciativa de prevenção ao
uso de drogas. A partir dessa ideia nasceu “Maçonaria a Favor da Vida – Contra
as Drogas”. Na próxima semana estarei em Porto Alegre, visitando Lojas,
prestando homenagens, junto com o Grão-Mestre Estadual Jorge Colombo Borges.
Assim vou caminhando com
as minhas forças e limitações, sempre agradecendo ao Grande Arquiteto do
Universo e aos irmãos, cunhadas e sobrinhos, que me distinguem com a prática de
uma “Etiqueta Essencial”, muita cortesia, sensibilidade e boas maneiras.
Como sempre faço, para
encurtar o tempo nos deslocamentos e aproveitar a oportunidade para uma boa
leitura, adquiri no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o livro que sugiro a
leitura, “Etiqueta Essencial”, Clio Editora, de Beverly Langford, professora de
Comunicação Gerencial na Universidade Estadual Robinson, da Georgia, Estados
Unidos.
Ao falar em etiqueta, de
imediato vem-nos à mente cerimônias, regras, normas, estilo e acontecimentos
sociais. Mas o enfoque aqui neste artigo, é “o modo como interagimos uns com os
outros, tema de interesse fascinante há muitos séculos”. A autora da publicação
enfoca a civilidade e o papel da cortesia no sucesso pessoal, cortesia que
segundo ela, “muitas pessoas desde as décadas de 1960 e 1970, consideram como
algo fora de moda e as boas maneiras como um costume elitista.
Quem possui uma boa rede
de relacionamentos, circulo de amizades positivas no seu dia a dia
profissional, familiar, religioso, educacional e maçônico, é construtor de um
mundo melhor.
Mas o desenvolvimento tem
endurecido o coração de grande parte da humanidade, ao usar inventos para fins
diferentes aos quais foram criados. Em específico o amargurado Santos Dumont, viu
sua invenção, o avião, ser usado com finalidades bélicas. Angustiado, vendo
aviões atacando o Campo de Marte, em São Paulo, no dia 23 de julho de 1932,
quando da Revolução Constitucionalista, suicidou-se aos 59 anos de idade, sem
deixar descendentes.
Hoje vivemos intensamente
outro progresso que veio para melhorar e enriquecer os relacionamentos e a
cultura do homem, mas que está sendo instrumento negativo e criminoso para
campanhas divisionistas, fomentação ao ódio, incentivo à pedofilia e ao uso de
drogas e outros tantos deformadores, em especial dos jovens que navegam na
internet e dos adultos sem a formação para entender que as redes sociais não
vieram para torná-los mais frios, devendo ser utilizada para criar
relacionamentos fortes, ativos e consolidados. Mas se as nossas conexões forem
apenas virtuais, este mundo se tornará impessoal e mesmo conhecendo milhares de
pessoas, ao final você estará sozinho.
O papel das redes sociais
é fundamental e simples. Estreitar os relacionamentos e facilitar o contato com
pessoas distantes, mas indispensável é o contato pessoal, para que nos
aproximemos verdadeiramente, completando o ciclo com cortesia, sensibilidade e
boas maneiras.
O livro que estou lendo detalha
a importância da cortesia e alerta para a descortesia. Atitude de gratidão, o obrigado, as mensagens
verbais que falam por você, a obscenidade cada vez mais generalizada em nossas
palavras, o elogio louvável, pensar antes de enviar uma mensagem pela internet,
a convivência, o amor pelos seus inimigos, o cultivo social na sua instituição,
o destaque positivo para não ser malvisto, o sinto muito como pedido de
desculpas, as informações desagradáveis sem causar danos permanentes,
confrontos e cortesia, as diferenças que não devem romper relacionamentos e os
melhores atos de comportamento.
Em ultima análise, todas
as orientações sobre como se comportar adequadamente em qualquer situação
social, reduzem-se a um princípio simples: trate os outros de um modo que
valoriza a todos e não denigre ninguém.
Fazendo parte de uma instituição
que nela ao adentrar, como os demais maçons, fiz um compromisso de vencer as
minhas paixões, fazer novos progressos e submeter a minha vontade, então, tenho
que caminhar nos princípios do livro “Etiqueta Essencial”, em que a autora
Beverly Langford, sabiamente afirma:
“Na maioria dos casos, quando
praticamos a cortesia genuína, as pessoas reagem de maneira positiva e as
reações positivas das pessoas, são uma grande motivação para o aumento de nossa
confiança. Assim, à medida que adquirimos mais segurança, sentimo-nos cada vez
mais à vontade para tratar bem os outros e a cortesia torna-se elemento
integrante de nosso caráter.”
A palavra final neste
artigo e do livro que sugiro, é uma ajuda a todos nós a pensar de maneira
inovadora e sensata sobre como tratar as outras pessoas nos momentos bons, nos
momentos ruins e nas situações estressantes e confusas. As regras de civilidade
não se destinam à pompa, são necessidades da sociedade para tornar o mundo um
lugar mais justo, mais amável e mais agradável para viver.
* Barbosa Nunes é Grão-Mestre Geral Adjunto do Grande Oriente do Brasil
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