A
questão maior da Maçonaria atualmente, seja para se resolver
institucionalmente, seja para resolver o seu próprio homem e a coletividade que
a compõe está em sobrepujar a mais variada gama de paixões mesmo que para isso
tenhamos que submeter nossas vontades.
Todos
somos a Maçonaria e, portanto, é a Maçonaria o resultado desse coletivo
somatório de vontades que devem se submeter para que possamos, de fato, nos
unir como verdadeiros Irmãos. Leia mais
Se,
de fato, encaramos a Maçonaria como uma Instituição primeiramente humanista em
sua essência, não há qualquer sentido que o Maçom, inflado pela vontade
pessoal, se perturbe com algo que não esteja dentro de seus Princípios
fundamentais que tanto conhecemos.
O
Maçom precisa se conhecer, e isso é fundamental, e PARA
ISSO precisa ver o que era antes de ingressar na Maçonaria e o que
representa depois de vir a ser recepcionado e o que quer fazer na Maçonaria e
nessa análise precisa ver o que se espera dele e cumprir seu papel social e
Maçônico.
Fora
disso, não será reconhecido.
Quando
cada um quer impor sua imensa sabedoria e sua vontade, negando a reflexão que
lhe foi oportunizada e testamentada, dissimulando e buscando distinções
humanas, temos uma Maçonaria que se é nossa porque todos somos a Maçonaria,
pode ser de qualquer outro menos dos Maçons que VENCERAM
suas paixões e que acabam por se afastar da presença destes DERROTADOS que não vieram do mesmo ponto geométrico e
nem trazem amizade, paz e qualquer prosperidade a quem quer que seja.
Essa
a questão maior da Maçonaria atual, essa a raiz do mal que nos aflige e que
inquieta a Instituição em alguns momentos.
É
verdade que a verdadeira Maçonaria surge da inquietação, mas, da inquietação
dos povos que empenha a todo Maçom no combate à tirania, à ambição e ao
fanatismo e não na inquietação interna de valores morais competindo por absorto
poder temporal.
Tudo
isso tem mutilado a muitos Maçons que se perdem na vã tentativa de se ver
reconhecidos Maçons sem sucesso por toda uma vida.
Essa
é uma questão que todo homem Maçom sente e quer sua resolução a partir do fato
que o Maçom compromete sua personalidade com a Maçonaria e por isso uma
Maçonaria eivada de paixões, se possível fosse, comprometeria a cada um de seus
integrantes.
A
Maçonaria, desde os seus primórdios, orienta-se para uma afirmação cada vez
mais veemente do Maçom na sociedade, impondo-lhe uma missão e uma lição de vida
que contrasta o antes com o depois do que sabia e passa a saber, do que podia e
do que pode fazer a partir de então, nessa relação de vida.
A
missão dos Maçons é essa afirmação do trabalho social que desenvolve ao
combater o fanatismo, a ignorância e a tirania e por isso não podem seus
membros se deixar vencer pelas paixões.
É
uma missão imensa no mundo contemporâneo onde há um grande engajamento externo
de vários males sociais advindo de uma vontade defeituosa de cunho político,
judicial e legislativo que busca elevar em destaque o homem por sobre a
sociedade e que a Maçonaria e nenhum Maçom pode permitir.
E
não pode permitir porque cabe à Maçonaria afirmar o Maçom contra tudo que nega
o caráter social e democrático de todo o mundo em qualquer condição.
Se
não somos iguais, temos que nos ver em igualdade, essa a premissa maior para um
mundo melhor baseado na ampla oportunidade de todos a tudo a partir da educação
e trabalho.
O
verdadeiro papel do Maçom é possibilitar a ampliação de tudo para todos que
pelo trabalho incessante busquem uma melhor qualidade de vida para todos, com
oportunidades iguais.
É
isso que o Maçom, objetivando vencer a grande questão Maçônica atual, deve ter
por objetivo: o trabalho social que se impõe à Maçonaria.
Por
conta disso, o Maçom deve ser um revoltado para resolver a questão
Institucional, a questão pessoal e coletiva Maçônica longe, porém, da paixão,
distante da acomodação e da inércia, não aceitando jamais limites alheios, mas,
sempre voltado para o bem estar comum.
Essa
a Maçonaria que nos faz sentir e ser Maçons e primordialmente ser reconhecido
como tal!
0 Comentários