Fonte: Blog do Luis Nasif
Vandalismo (Augusto dos Anjos)
Meu coração tem catedrais imensas,Templos de priscas e longínquas datas,
Onde um nume de amor, em serenatas,
Canta a aleluia virginal das crenças.
Onde um nume de amor, em serenatas,
Canta a aleluia virginal das crenças.
Na ogiva fúlgida e nas colunatas
Vertem lustrais irradiações intensas
Cintilações de lâmpadas suspensas
E as ametistas e os florões e as pratas.
Vertem lustrais irradiações intensas
Cintilações de lâmpadas suspensas
E as ametistas e os florões e as pratas.
Como os velhos Templários medievais
Entrei um dia nessas catedrais
E nesses templos claros e risonhos...
Entrei um dia nessas catedrais
E nesses templos claros e risonhos...
E erguendo os gládios e brandindo as hastas,
No desespero dos iconoclastas
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!"
No desespero dos iconoclastas
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!"
Voz: Othon Bastos
1 Comentários
Querido Irmão Luiz Sérgio
ResponderExcluirSer tocado pelo conteúdo do poema não me traz nenhum temor, este eu o tenho se iconoclàsticamente teus sonhos vieres a ousar destruir as imagens.
Boa semente, carece a poesia de fieis semeadores, como tu, Meu Irmão...