Palocci, USP e o kit gay

Uma coisa é a proclamada "consulta às bases", que os integrantes da Câmara realizam com freqüência, outra coisa, completamente distinta, é "dar consulta às bases". Leia Mais



São Paulo (SP) - Três foram os assuntos que dominaram o noticiário nesta última semana e é sobre eles que pretendo me ocupar neste texto: enriquecimento de Palocci, assassinato na USP e distribuição do "kit gay" pelo MEC.

Está se tornando comum a esquerda redescobrir o "enriquecimento lícito", normal, portanto, desde que fruto do trabalho honesto, o que para ela, esquerda, mesmo assim, já foi algo impensável. Este seria o caso do atual Chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, cujo súbito enriquecimento, embora astronômico, não foi negado por ninguém. Justificaram-no em decorrência de serviços particulares, prestados através da sua empresa de "consultoria", no curso do seu mandato de deputado federal.

Como "bons exemplos", até foram invocadas as situações, não provadas, de antigos adversários, ex-ocupantes, como Palocci, do Ministério da Fazenda, Pedro Malan, Maílson da Nobrega e outros. Em recente entrevista à Rádio Jovem Pan, antigo titular do mesmo cargo, Bresser-Pereira, desautorizou a inclusão do seu nome nessa lista.

Acontece que, deputado federal, quer queiram ou não, é pessoa pública, dentro e fora do parlamento. Preservada tão somente a sua intimidade doméstica, o que faz e o que deixa de fazer, no âmbito extraparlamentar, interessa, e muito. Portanto, uma coisa é a proclamada "consulta às bases", que os integrantes da Câmara Federal realizam com freqüência, outra coisa, completamente distinta, é "dar consulta às bases", como realizou Palocci, e dela sair com o cofre lotado. A blindagem que a esquerda governamental majoritária estabeleceu em torno de Palocci, abortando todas as iniciativas de investigação mais detalhada desse enriquecimento, está em completo desacordo com os seus reiterados discursos sobre transparência na administração pública.

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O assassinato de um estudante, vítima de marginais, no campus da USP, trouxe novamente à tona o surrado problema do reforço de segurança dentro da cidade universitária. A Reitoria daquela entidade, como não poderia deixar de ser, quer o retorno da Polícia Militar, enquanto as lideranças estudantis, desnecessário dizer, ligadas à esquerda, não querem.

Sabem por quê ? Pasmem ! Por que a Polícia Militar, ao invés, ou além, de reforçar a segurança, também iria "fazer apologia político-ideológica de princípios contrários à democracia". Mesmo que essa aberração cavalar seja devida às intervenções, ditas repressivas, de movimentos estudantis, efetuadas pela PM no passado, sinceramente, é duro imaginar que ela saiu da boca de alunos da maior universidade do país. Mais duro ainda é imaginar que policiais militares, treinados para outras atividades, supostamente menos esclarecidos e cultos que universitários da USP, façam a cabeça destes em matéria de ideologia política.

Falando português claro, isso é o que se chama de conversa mole pra boi dormir ! Até agora ainda não inventaram nada melhor que a Polícia Militar, o Exército, a Marinha e a Aeronáutica para combater a marginalidade e os inimigos da pátria, sabendo-se que os alunos das academias militares, nos cursos de oficialato, são, no mínimo, tão bem preparados quantos os alunos das melhores universidades.

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E o "kit gay" que o MEC pretende distribuir nas escolas de ensino fundamental ?! Aqui a sandice da esquerda atinge seu ápice. Ensinar crianças a reconhecerem, respeitarem e, se quiserem, optarem pelo homossexualismo, como se fosse um comportamento normal, mais que pecado, é crime contra a natureza humana. Do jeito que essa alienação está sendo conduzida, não adianta às entidades e aos parlamentares católicos e evangélicos quererem resolvê-la na mesa de negociações.

A esquerda não entende essa linguagem. Ela só entende a sua própria linguagem e é esta, infelizmente, que quem estiver contra a distribuição do "kit gay" nas escolas, deve adotar: organizar-se em grupos e fazer o maior barulho possível, de preferência na porta dos estabelecimentos de ensino e locais públicos movimentados. É o que eu faria, se os meus filhos estivessem correndo esse grave risco.

Outra esperança, grande, por sinal, para dar um basta àquela famigerada pretensão, está nas mulheres, mais precisamente, nas mães. Nos tempos em que freqüentei escolas como pai, não conheci nenhuma mãe que não se orgulhasse de ter um filho, digamos assim, "machinho", líder e admirado por seus coleguinhas, principalmente pelas garotas.

Então, mães do Brasil, mãos à obra ! Todas à luta ! Salvem seus filhos, masculinos e femininos, enquanto é tempo ! Vocês são mais ouvidas que os homens. Gritem e protestem, como só vocês sabem fazer. Depois, se apesar dos esforços, da educação e dos exemplos, eles quiserem seguir por outros caminhos, aí sim, que venha o conformismo.

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