A onda do cinema espírita

Direto da Redação
Os créditos finais de As mães de Chico Xavier, em cartaz no Rio, avisam: “Este filme encerra as comemorações do centenário de nascimento de Chico Xavier (1910-2002)”. Segundo Carlos Helí de Almeida do Jornal do Brasil, a onda do cinema espírita, que alavancou a bilheteria nacional nos últimos dois anos, no entanto, não vai perder força com o fim da celebração em torno do médium mineiro e de sua obra, que já gerou sucessos como “Nosso Lar”, de Wagner de Assis, assistido por mais de 4 milhões de brasileiros.

– Temos outros planos nesta área, mas nossa prioridade neste momento é fazer um filme sobre o francês Allan Kardec, o grande codificador do espiritismo do século 19, de onde tanto Bezerra de Menezes quanto Chico Xavier beberam. É um projeto ambicioso, que envolve locações na França, elenco internacional e um roteiro falado em inglês ou francês – adianta Luís Eduardo Girão, da ONG Estação da Luz, coprodutora de “As Mães de Chico Xavier” e responsável pela consultoria ou coprodução de títulos como “Bezerra de Menezes – O diário de um espírito (2008)”, visto por mais de meio milhão de espectadores, e Chico Xavier, de Daniel Filho, conferido por cerca de 3,4 milhões.

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