1765 – A possível libertação de Prince Hall
Nesta data, um documento datado de 9 de abril de 1765, oriundo de Massachusetts, registra a libertação de um homem chamado Prince Hall por William Hall, um conhecido escravocrata da época. No entanto, os historiadores enfrentam dificuldades em confirmar a identidade exata do indivíduo libertado, pois havia ao menos 21 homens com o mesmo nome vivendo na região de Boston. Além disso, não está claramente estabelecido se esse Prince Hall era originalmente um homem livre ou nascido em liberdade. Apesar disso, o nome e a figura de Prince Hall se tornariam, em breve, centrais para a história da Maçonaria americana.
1770 – Prince Hall e o nascimento da Maçonaria afro-americana
Segundo relatos tradicionais, foi também em 9 de abril — desta vez no ano de 1770 — que Prince Hall teria conquistado sua liberdade definitiva, como reconhecimento por seus 21 anos de serviço. Nascido em Bridgetown, Barbados, por volta de 1748, Hall teria sido adquirido por William Hall nos anos 1740. A partir de sua emancipação, ele se tornou um líder proeminente da comunidade negra em Boston. Em 1775, ele fundaria a African Lodge No. 1, também conhecida como Prince Hall Lodge, considerada a primeira loja maçônica afro-americana nos Estados Unidos. Prince Hall é amplamente lembrado como pioneiro na luta por igualdade e dignidade para os homens negros livres e como símbolo de resistência e elevação espiritual através da Maçonaria.
2021 – Falecimento de Sua Alteza Real Príncipe Philip, Duque de Edimburgo
Em 9 de abril de 2021, partiu para o Oriente Eterno o Príncipe Philip, Duque de Edimburgo, esposo da Rainha Elizabeth II. Maçom ativo, ele foi iniciado na Navy Lodge No. 2612 em 1952, permanecendo membro até seu falecimento. A Navy Lodge, que se reúne no Freemasons’ Hall, em Londres, é considerada a principal loja naval do mundo, com uma tradição maçônica que inclui membros da realeza britânica como os reis Eduardo VII, Eduardo VIII, Jorge VI e outros nomes ilustres como os exploradores Shackleton e Scott. O legado do Príncipe Philip na Maçonaria britânica permanece como símbolo de tradição, serviço e compromisso com os valores da fraternidade.
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