Laelso Rodrigues, o único fundador ainda vivo da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), é uma figura central na história da entidade. Sua dedicação à FUA começou antes mesmo de sua criação oficial, em 1964, e continua até hoje, com Laelso marcando presença diária na sede da fundação, localizada no Alto da Boa Vista, em Sorocaba.
A ideia da fundação começou a ganhar forma em
1963, através das conversas iniciais entre Laelso e Paulo Pence Pereira. Paulo
Pence tinha um objetivo claro: criar uma organização capaz de gerar recursos
para sustentar as entidades beneficentes, que até então dependiam de eventos
como festas, almoços e jantares para arrecadar fundos. Esses eventos, além de
exaustivos, frequentemente não conseguiam garantir a continuidade dos trabalhos
sociais.
Laelso Rodrigues aceitou com entusiasmo a
missão de transformar esse sonho em realidade. Para isso, ele procurou Hélio da
Silva Freitas, cuja família era proprietária da Editora Cruzeiro do Sul S/A,
uma empresa que eles pretendiam vender. Laelso viu nessa situação uma
oportunidade única e iniciou um processo de negociação com Hélio da Silva
Freitas. Após muitas conversas, Laelso elaborou um relatório detalhado e formou
um grupo de 21 membros da Loja Maçônica Perseverança III. Juntos, eles
compraram as ações da Editora Cruzeiro do Sul S/A em março de 1963.
A criação oficial da Fundação Ubaldino do
Amaral aconteceu pouco mais de um ano depois, em 31 de julho de 1964, quando os
21 instituidores doaram suas ações para viabilizar a entidade filantrópica. Desde
então, a fundação tem desempenhado um papel crucial na manutenção e apoio de
diversas iniciativas sociais na região.
Laelso Rodrigues, membro da Loja Maçônica
Perseverança III há 67 anos, tem sido um pilar de suporte para a fundação ao
longo de seis décadas. Sua dedicação incansável e sua visão estratégica foram
fundamentais para a criação e o crescimento da FUA, garantindo que os recursos
necessários para as causas beneficentes estivessem sempre disponíveis.
Hoje, a Fundação Ubaldino do Amaral é um
exemplo de como a filantropia e a dedicação pessoal podem transformar
comunidades inteiras. E Laelso Rodrigues continua a ser a personificação desse
espírito, dedicando sua vida ao serviço dos outros e assegurando que os ideais
que levaram à criação da FUA sejam mantidos vivos para as futuras gerações.
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