Por Luiz Sérgio Castro
O dia 22 de maio é marcado por acontecimentos significativos para a Maçonaria, com eventos que variam desde falecimentos de grandes figuras literárias até a fundação de importantes instituições maçônicas. Este artigo revisita alguns desses eventos, destacando suas contribuições para a Maçonaria e a cultura em geral.
1885:
O Falecimento de Victor Hugo
No dia 22 de maio de 1885, a França
perdeu um dos seus maiores escritores, Victor Hugo. Membro da Maçonaria, Hugo é
mundialmente conhecido por suas obras-primas "Os Miseráveis" e
"O Corcunda de Notre Dame". Seus escritos não apenas narram histórias
com profundos temas sociais e humanitários, mas também refletem princípios
maçônicos de liberdade, igualdade e fraternidade.
Victor Hugo foi um fervoroso defensor dos direitos humanos e da justiça social, valores que ressoam fortemente com os ideais maçônicos. Sua morte marcou o fim de uma era literária, mas seu legado continua a inspirar tanto maçons quanto não-maçons ao redor do mundo.
1927:
Fundação da Grande Loja da Bahia
Em 22 de maio de 1927, a Maçonaria brasileira deu um grande passo com a fundação da Grande Loja Simbólica da Bahia. Os irmãos Mário Behring e Francisco Borges de Barros foram os visionários por trás deste marco. Esta foi a primeira Grande Loja Maçônica do Brasil, e sua criação simbolizou um novo começo para a Maçonaria no país.
1932:
Dedicação do George Washington Masonic Memorial
No mesmo dia, em 1932, foi dedicado o
George Washington Masonic Memorial. Este majestoso monumento, cuja arquitetura
evoca o Farol de Alexandria, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo,
homenageia George Washington, o primeiro presidente dos Estados Unidos e um
maçom devoto.
O memorial serve como um centro de
reuniões para várias lojas e grupos maçônicos, simbolizando a luz e o
conhecimento que a Maçonaria busca compartilhar com a humanidade. É um local de
reflexão e aprendizado, perpetuando a memória de Washington e os valores que
ele representou.
2009:
Falecimento de Zé Rodrix
Em 22 de maio de 2009, o Brasil perdeu
Zé Rodrix, nome artístico de José Rodrigues Trindade, um multifacetado artista
que deixou sua marca como compositor, multi-instrumentista, cantor,
publicitário e escritor. No início dos anos 2000, Zé Rodrix revelou ser maçom e
lançou a "Trilogia do Templo", uma obra literária que explora os
primórdios da Maçonaria.
Composta pelos livros "Johaben: Diário de um Construtor do Templo", "Zorobabel: Reconstruindo o Templo" e "Esquin de Floyrac: O Fim do Templo", a trilogia mescla realidade e ficção de maneira brilhante. Segundo o escritor Luis Eduardo Matta, a trilogia é uma das mais fantásticas obras literárias produzidas no Brasil na primeira década do século XXI, destacando a erudição e a fluência narrativa de Zé Rodrix.
Conclusão
Os acontecimentos ocorridos em 22 de
maio ao longo dos anos destacam a profundidade e a influência da Maçonaria na
história e na cultura. Desde a perda de um ícone literário como Victor Hugo até
a fundação de instituições maçônicas fundamentais e a produção de obras
literárias épicas por Zé Rodrix, esse dia reflete a rica tapeçaria de
contribuições maçônicas para a sociedade. Esses eventos continuam a inspirar
maçons e não-maçons, lembrando-nos dos valores de liberdade, igualdade e fraternidade
que a Maçonaria promove.
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