(*) Por Aldo César Zappelini
O
ensaio dos textos que apresento não segue o método do dualismo cartesiano
adotado nas peças de arquitetura adotadas em Loja, quero dizer, o sistema
linear de pensar sobre um tema único, mas, com adoção da teoria sistêmica, onde
tudo está previsto numa interligação de temas, em rede, em ressonância com o
argumento principal, esperando, ainda, dos Irmãos, ao final, um feedback, o
retorno de opinião, porque ninguém é totalmente senhor de um conceito
verdadeiro.
Assim,
o tema principal, que é um estudo primário sobre a maçonaria cubana,
curiosamente estranha ao nosso livre conhecimento, tem, ao seu lado, outros
argumentos próprios definidos.
Meus
Irmãos, estava lendo uma crônica assinada por um cubano, engenheiro Gilberto
Caballero Elvirez, de Matanzas, onde, com muita coragem, relata que o governo
cubano, no início do chamado processo revolucionário, quis dar a imagem de um
governo adornado de popular, por isso apóia em seus discursos nas sempre
esperanças perdidas dos pobres.E continua, no seu texto, que pobres estão as
crianças cubanas. O governo aboliu o Evangelho de Jesus na educação das
crianças, que, também viram desaparecer pouco a pouca as revistas infantis, os
desenhos animados de Walt Disney, que foram desaparecidos dos meios de
divulgação porque eram considerados "diversionismo ideológico". As
crianças estão com seus sapatos feios e rasgados, enquanto outras crianças têm
sapatos vistosos e mochilas espetaculares, porque seus pais pertencem à cúpula
do governo. Que mentalidade de crianças quer este sistema, comenta Gilberto
Caballero, quando muitas vezes têm que olhar seu pai com lástima, porque em seu
bolso não tem notas com a figura de Washington, porque não tem familiares no
estrangeiro? Por que não tenho sapatos, papai? Uma pergunta normal de uma
criança pobre cubana.
A
idéia da crônica fez com que eu fosse transportado para alguns fatos ocorridos
quando estava em Cuba, anos atrás. Almoçando em um restaurante de hotel, o
garçom aproximou-se lentamente, com muito cuidado, olhando para os lados e para
cima, e sabendo que era um turista estrangeiro, com humildade pediu que eu
comprasse um par de sapatos brancos em uma loja bem próxima ao hotel, pois sua
filha estava precisando de um calçado novo, ainda porque estaria completando
quinze anos de idade, dali a poucos dias, e seria um importante presente, a
pedido da filha. Escondido, passou-me o dinheiro, em moeda americana, no limite
da compra. Ele, cubano, estava impedido de entrar na loja e comprar qualquer
produto. Porque, os preços eram em dólares. E ao cubano era proibido ter
dólares. E mesmo assim, se não bastasse, a loja não era para cubanos, e somente
os estrangeiros poderiam freqüentá-la. E se não cumprisse essa determinação do
governo, estaria sujeito à detenção.
Assim
estava na Loja para comprar o sapato. Um modelo antigo, mas era o suficiente
para satisfazer ao desejo da filha. Enfim, estava a completar quinze anos, e
com o sapato novo poderia mostrar às amigas o seu presente, que o pai lhe havia
dado. Isso era muito importante, ter conseguido o par de sapatos brancos. De
volta ao restaurante, com os sapatos brancos, procedi à entrega ao garçom.
Senti no seu olhar uma alegria. Naquele momento, a um pequeno barulho, ele se
volta à porta da cozinha do restaurante. Um homem alto, negro, de avental,
estava me olhando. Fui saber depois que se tratava do cozinheiro daquele
restaurante. Curiosamente ele procurava manifestar um sinal indicativo,
repetidas vezes, mas com bastante sutileza. Obviamente percebido também pelo
garçom.
Perguntado,
o garçom contou que o cozinheiro também precisava comprar um óculos negros para
a sua esposa, que já o tinha visto, mas, da mesma maneira, não podia entrar na
loja para comprar. Já tinha comprado os sapatos. Assim, não poderia negar a
comprar os óculos. Novamente no restaurante, na presença do garçom, o
cozinheiro agradeceu, fazendo novamente o sinal indicativo. Então, perguntei se
ele era maçom. A resposta foi positiva. E o garçom também era maçom. Dia
seguinte retornei ao mesmo restaurante, até porque não havia outra opção
naquele bairro, e passamos a conversar sobre a maçonaria cubana. Não fui
convidado e não estive em nenhuma loja maçônica de Cuba. Outra vez, estava
retornando de uma cidade do interior de Cuba, e numa cidade que não me recordo
mais o nome, avistei uma loja maçônica. Estava de ônibus, mas deu tempo para
descer do ônibus e fazer uma fotografia. Pessoas que estavam nas proximidades
pararam para me ver fazer essa fotografia. Rapidamente retornei ao ônibus, que
havia feito uma parada, e continuei a viagem de retorno para a capital.
Em
face de essa introdução, meus Irmão, curiosamente iniciei uma pesquisa sobre a
maçonaria cubana. E como mencionei no início, em decorrência do tema principal,
a maçonaria cubana, acabei interligando, em ressonância, outros temas que se
encontram na mesma rede de informações.
A
MAÇONARIA EM CUBA
A
maçonaria se estabelece de forma definitiva em Cuba a partir da chegada a Ilha
de milhares de emigrados franceses, procedentes do Haiti, que trouxeram com
eles as Lojas Persoverance, a Concorde, a Lê Amistéd e a La Bonefique Concorde,
instalando-se as duas primeiras em Santiago de Cuba e as outras duas em Havana,
podendo presumir-se que aconteceu entre 1798 e 1802.
Em
17 de dezembro de 1804 se constitue a primeira Loja cubana, com patente da
Grande Loja da Pensylvania, expedida em nome do maçom de origem francesa Joseph
Cerneau. A partir da reunião das Lojas antes citadas de Havana funda-se em 27
de março de 1820 a Grande Loja Espanhola do Rito de York. Essa Grande Loja, que
de espanhola tinha só o nome, teve uma notável influência na formação do
pensamento cubano. Nas Lojas maçônicas da época se reúnem os elementos mais
liberais e ilustrados da sociedade cubana. Mas, com receio de conspirações
separatistas, o império espanhol, através de decreto emitido por Fernando VII,
emitido em 11 de março de 1824, determinou que as atividades fossem suprimidas
em todo o império colonial.
Em
Santiago de Cuba, em 5 de dezembro de 1859, funda-se a Loja Fraternidad, em
virtude de Carta Patente emitida em nome de Andrés Cassad, pela Grande Loja da
Carolina do Sul, estendendo-se as atividades maçônica a Havana, Matanzas e
outras regiões de Cuba, prevalecendo nela o espírito liberal e progressista. O
primeiro Grande Mestre eleito foi Francisco de Grinan y Mozo. No dia 15 de
fevereiro de 1870 foram fuzilados na fazenda agrícola "San Juan de
Wilson", o Grande Mestre Irmão José Andrés Puente Bedell, e outros maçons,
por suspeitar-se que estavam colaborando com as forças separatistas cubanas.
Em
22 de março de 1862 foi criado em Havana, pelo Irmão Vicente Antonio de Castro,
o Grande Oriente de Cuba e Antilhas", com o fim de trabalhar pela
independência de Cuba, nela incorporando-se homens da mais alta posição social,
intelectuais e, sobretudo ,jovens talentosos de pensamento marcadamente
separatista. A este Corpo pertenceram as Lojas Buena Fé, de Manzanillo, cujo
Mestre foi Carlos Céspedes, a Estrela Tropical, de Bayamo, que presidia Pedro
Figueredo Cisneros, a Tínima, de Puerto Príncipe, a que estava filiado Ignácio
Agramante Loynaz, assim como Amor Fraternal, Fé Maçônica e Luz do Sul, ainda
existentes, as duas primeiras em Havana e a última em Trinidad.
Em
4 de agosto de 1868 se efetua a "Convenção de Tirsan", para ultimar
os preparativos da guerra, sendo que todos os seus participantes estavam
filiados ao Grande Oriente de Cuba e Antilhas. Na Assembléia Constituinte de
Guáimaro, efetuada em 10 de abril de 18568, dos 18 convencionais, 13 eram
maçons, sendo encarregados de sua redação os maçons Antonio Zambrana e Ignácio
Agramante, em face do documento ter sido eminentemente maçônico, igual à Carta
Fundamental dos Estados Unidos, obra de maçons norte-americanos. Em 10 de
outubro de 1868 se efetuou a última reunião deste alto Corpo Maçônico,
incorporando-se grande parte de seus integrantes às fileiras da insurreição,
outros partiram ao exílio e não poucos encarcerados. A Grande Loja de Cuba e
Antilhas tem passado á história como a instituição que mais trabalhou por criar
condições necessárias para o início da Guerra dos Dez Anos.
Em
primeiro de agosto de 1876 funda-se a Grande Loja da Ilha de Cuba, em Havana,
que se funde com a Grande Loja de Colón, em 28 de janeiro de 1880, para formar
a Grande Loja Unida de Colón de Ilha de Cuba, precursora da atual Grande Loja
de Cuba. Em 24 de fevereiro de 1895 inicia a Guerra da Independência, e em 4 de
abril, o general Callejas suprime os trabalhos da maçonaria cubana, continuando
seus trabalhos somente a Loja Padilla. Os trabalhos da maçonaria se reorganizam
em 26 de março de 1899, resultando eleito o Grande Mestre Irmão Juan Hérnandez.
Em 25 de março de 1951, em Havana, colocaria-se a primeira pedra do edifício que
até hoje é conhecido como o Grande Templo Nacional Maçônico, que consta de onze
andares, cinco dos quais estão dedicados aos trabalhos da maçonaria cubana, e
que foi sede da III Conferência Inter-americana da Maçonaria Simbólica, nos
dias 26 e 27 de fevereiro de 1955, coincidindo com a sagração do templo, sendo
Grande Mestre da Grande Loja de Cuba o Irmão Carlos Manuel Pinero y Del Cueto.
(Irmão Gustavo Pardo Valdés, 33, Grande Loja de Cuba). Atualmente existem cerca
de 28.000 maçons, distribuídos em 300 Lojas. A maçonaria existe normalmente em
Cuba, na atualidade, e mantém suas reuniões em Lojas distintas, desde que eles
chegaram a Ilha em séculos passados. Quase todos os grandes patriotas das
guerras de independência contra a Espanha pertenciam às Lojas maçônicas e,
inclusive, as Lojas serviram como centros de conspiração para preparar a
independência. Isso está reconhecido nos textos oficiais da História que se
usam nas escolas cubanas. Atualmente se mantém ativas quase todas elas.
Mas
pesa sobre elas, as Lojas maçônicas, um grande controle por parte do governo.
Nos dias 10 a 12 de junho de 2005, em Santiago de Cuba, se realizaria o
Encontro Internacional Antonio Maceo Grajalles, para render tributo ao
histórico maçom de mesmo nome, reunindo, nesse evento maçônico internacional,
Lojas de Cuba e do exterior. Um mês antes da data do evento, o Comitê Central
do Partido Comunista de Cuba, em Havana, negou a realização desse conclave
maçônico. Em face de negativa do Órgão Comunista, controlador e fiscalizador de
qualquer evento público no país, onde podem se reunir um número considerável de
pessoas, seja qual for à finalidade eobjetivo, a Comissão Organizadora teve que
suprimir o evento programado, assim, por causa da não permissão de realização
do encontro dos maçons em Santiago de Cuba. A maçonaria cubana, sem capacidade
de enfrentar uma decisão dessa espécie, e se o fizesse o contrário, estaria
incorrendo numa violação da legislação do partido comunista, só restou pedir
desculpas aos convidados cubanos, e aos do exterior, que já haviam realizado as
inscrições. (Irmão Angel Ruben Mujica Márquez, presidente da Comissão de
Cultura Perovincial, Loja de Santiago de Cuba).
O
Doutor Carlo Nobili, antropólogo do Museo Nazionale Preistórico Etnográfico
"Luigi Pigorini", desde Roma/Itália, por correio eletrônico, em 1 de
julho último, expõe a sua opinião e conhecimentos sobre a maçonaria cubana, nos
termos que se seguem:
Estimado
Aldo.
Sei
que José Martí, máximo pensador cubano, (foi um maçom). O que conheço sobre o
assunto é que foi a influência das idéias da maçonaria, em seu sentido mais
universal e de solidariedade humana, que contribuiu para que se tomasse
consciência de que a guerra pela independência devia livrar Cuba da metrópole
espanhola, bem como dos apetites imperiais. A imensa maioria dos presidentes,
começando por Carlos Manuel de Céspedes, foram maçons. Também foram maçons
Martì, Gómez e Maceo. A epopéia de 1868 surgiu com a influência da Grande Loja
do Oriente (de Cuba) e das Antilhas.
E
ademais, isso eu asseguro, muitas são em Cuba as instituições fraternais,
inclusive as Lojas maçônicas. Mas, todas sob o rígido controle do governo. A
Grande Loja de Cuba, mais conhecida popularmente como o Edifício Maçônico, é
uma das instituições sob controle. Foi construído por volta de 1955 para as
funções de Templo e sede central das entidades maçônicas de Cuba e chegou a
albergar a Universidade Maçônica. Sua arquitetura combina os estilos eclético,
clássico e modernista. Lá se empregou a pedra denominada "jaimanitas",
de grande valor contra a erosão. Esta importante edificação está incluída entre
as obras arquitetônicas mais significativas da cidade de Havana. Encontra-se na
atual avenida Salvador Allende, no centro da capital cubana.
A
Grande Loja Ocidental Ordem Cavaleiros da Luz (Gran Logia Occidental Orden
Caballero de la Luz), fundada em 1873, funcionando como Templo e sociedade
fraternal maçônica, ocupou espaço nesse Edifício, a partir de 1958, cujo nome
rende homenagem ao filósofo e pedagogo cubano José de la Luz Caballero
(1800-1862). Atualmente está localizada na Calle Infanta, esquina a Santa
Marta, no centro de Havana. A Gran Logia de Cuba de la Independiente Orden
Odds-Fellows encontra-se no Município Cerro, perto da capital. O Supremo
Conselho do Grau 33 para a República de Cuba está na Calle Jovellar, centro de
Havana.
Frank
Hernandez Trujillo, Grau 32, do Grupo de Apoio a Democracia, sediado em
Miami/FL, com quem mantive contato em 6 de julho último, esclarece mais alguns
aspectos sobre a maçonaria cubana, nos seguintes termos:
Caro
Irmão.
As
Lojas têm continuado funcionando durante o período da chamada "Revolução
Cubana", com as limitações impostas pelo governo castrista. De forma breve
e resumido conto mais. Assim, as Lojas têm que dar ao governo uma cópia das
atas de cada reunião realizada . É assim mesmo, terminada a reunião, a Loja é
obrigada a levar uma cópia da ata ao comando regional da polícia do partido
comunista cubano, que, inclusive, tem uma sala controladora e fiscalizadora no
Edifício Maçônico.
As
atividades sociais, que antes aconteciam fora do Templo, foram proibidas.
Eventos, conclaves, necessitam de prévia autorização do delegado controlador do
partido comunista. Caso contrário, pode incidir em prisão, em face ao
descumprimento às determinações legais. Até pode acontecer, mas de forma
limitada e com prévia autorização. Por exemplo, a colocação de coroas de flores
a José Martí (maçom e cubano ilustre) no dia de seu natalício tem que ser
aprovado pelo governo. Está proibido o movimento da AJEF, entidade paramaçônica
juvenil, já que interfere com os trabalhos de proselitismo do regime entre a
juventude. Em resumo, está funcionando, porém, sob um estrito controle do
governo, que mantém espiões em todas as atividades maçônicas, inclusive em entidades
religiosas ou fraternais. Apesar disso, centenas de jovens se aproximam da
fraternidade maçônica, buscando respostas e o pouco de liberdade que se respira
dentro das Lojas.
Dos
75 condenados à prisão na primavera de 2003 por atividades denominadas
"contrarevolucionárias", temos 13 Irmãos, incluindo um do grau 32 e
outro do grau 33.
Meus
Irmãos da Loja Solidariedade :Há uma informação de que entre essas 75 pessoas
presas em 18 de março de 2003, depois condenadas, está o possível maçom Librado
Linares Garcia. A suposição está em "Payolibre" e o terrível relato é
exposto por Pablo Rodrigues Carvajal, desde Miami/FL, nos termos do contato com
ele mantido no mês de julho, aliás, reiteradas vezes.
Librado
Linares Garcia, "preso de consciência", julgado e condenado em 4 de
abril de 2003, listado entre os 75 detidos na primavera de 2003, tem 43 anos de
idade, engenheiro elétrico, encontra-se na prisão de "Ariza", na
cidade de Cienfuego, desde 10 de agosto de 2004. Librado foi sancionado a 20
anos de prisão, segundo o juiz julgador (lá dizem "licenciado"), por
delito de atentar contra a soberania e a integridade da nação cubana.
Tem
43 anos de idade. Vinte anos de prisão. Linares padece de fóculos vítreos,
hipermetropia miópica, lesão na mácula e membrana epitelial na retina, todas no
seu olho esquerdo, o que lhe tem provocado perda de visão do direito. Ademais,
tem poucas freqüências cardíacas, enfermidade denominada bradicardia. Para
complicar, tem efisema pulmonar, fígado gordo e glândulas deformadas no sistema
digestivo. Com todas estas enfermidades Librado se qualifica para uma
"licencia extrapenal", quer dizer, a possibilidade de deixar a
prisão, uma espécie de prisão domiciliar, com o objetivo fundamentar de
tratamento médico. E ele espera o deferimento do seu pedido. A esposa, Magaly
Broche de la Cruz, 35 anos de idade, expõe: "meu esposo está condenado a
20 anos de prisão e a sua família a loucura." - O movimento cubano
"Reflexão", organização defensora das liberdades do homem, na
Província de Sancti Spiritus, está circulando um documento em que ela acusa as
autoridades da prisão onde se encontra Linardo, de violar a Declaração
Universal dos Direitos Humanos, na pessoa do "prisioneiro de
consciência" por promover a democracia na Ilha.
Alimentação
reduzida, em muitos casos, uma sopa de soja com ervilhas, verduras, legumes e
frutas, quando chegam na prisão. Frango uma vez ao mês. Água contaminada. Não
precisa dizer mais nada a respeito. Condenação em 20 anos, sem redução. Tem 43
anos de idade. Muito doente. É lhe negado a denominada "licença" para
tratamento de saúde. Casado, a esposa com 35 anos, um filho de 6 anos, com
esperança de voltar a encontrar o pai. Nem pode confirmar que é um maçom. É
perigoso. O que resta a esse homem?
E
nós, aqui no Brasil, estamos cansados de ver jovens usando camisas e camisetas
com a estampa de Che Guevara. Algumas delas ainda trazem a inscrição "Che
vive ! ".
Tudo
isso é um exagero ! Não é bem assim. Isso é propaganda contrarevolucionária.
Por correio eletrônico me disseram Roberto Carlos Andino, nascido na Província
de Granma, que estuda o primeiro dos cinco anos de Informática, na Universidade
de Havana, bem como, Raisa Lobo, comunista revolucionária, mas não inscrita no
partido , 37 anos, dois filhos estudando em escolas boas e limpas na Província
de Guatánamo, onde trabalha onde é editora do "Venceremos".
FILHAS
DA ACÁCIA
A
Instituição Maçônica sempre tem se preocupado pela mulher, por considerar que a
família e a casa são as bases fundamentais de toda nação que aspire seriamente
um lugar entre os países civilizados e de fundo social e filosófico.
Transcorria
a década dos anos de 1930, quando O Irmão Gabriel Garcia Galán, de larga e
brilhante trajetória maçônica, sonhou em incorporar a mulher à obra maçônica do
homem, e uma vez convencido do valor da sua idéia incansável, lutou até fazê-la
realidade. Preparou uma moção sobre seu projeto, que era o de criar uma
Instituição Paramaçônica constituída exclusivamente por mulheres e totalmente
autônoma, baseada nos preciosos postulados da Maçonaria Universal, porém, com
regras e liturgias próprias. E depois de muito estudar, apresentou a sua
proposição na Sessão Semestral da Grande Loja de Cuba do ano de 1936, que foi
aceita por maioria.
Para
sua bela obra o fundador havia buscado um nome simbólico : "Hijas de la
Acácia". Escolheu-se o dia 21 de março, domingo, efeméride gloriosa do
natalício do notável maçom mexicano, o Irmão Benito Juarez, o benemérito das
Américas, para fundar essa associação. Às 5 da tarde, na "Catedral
Escocesa" da cidade de Havana, sob a proteção de quase todo o Supremo
Conselho do Grau 33 para a República de Cuba, nasceu a "Hijas de la
Acácia", sob forte emoção dos presentes, com um grupo de 43 mulheres
cheias de entusiasmo e esperanças.
Com
o decorrer dos anos, esta associação teve altos e baixos, passou por anos
críticos, abateu colunas, e se produziu um total distanciamento de seus
propósitos iniciais. Queda do ditador Baptista, Revolução Cubana., transições
governamentais e políticas, enfim, tudo contribuiu para o abatimento dos
propósitos das "Hijas de la Acácia".
Em
1995 começa-se a ver um renascer nesta Instituição feminina com um incremento
de iniciações de mulheres jovenbs, que em sua maioria são profissionais, cujo
entusiasmo, unido à experiência das Irmãs mais velhas, dão novas forças à
Instituição. E assim a "Hija de las Acácias" retornou e continua os
seus trabalhos. Em março ocupava o cargo de presidenta dessa Instituição a
Honorável Irmã Doutora Mirta López Almiral. -Mas, tudo sob rígido controle do
órgão fiscalizador do partido comunista cubano, e também, cópias de suas atas
devem ser entregues ao partido, sob pena de violar determinações do governo.
A
MULHER DE CASTRO
Todos
gravitam em torno da vida particular e familiar do ditador Fidel Castro, o qual
sempre manteve em segredo. Os cubanos exilados, a maioria em Miami/FL, através
de Associações organizadas, expõem o que conseguiram descobrir, nos últimos
anos. A mulher com a qual Fidel Castro se casou em 1980 e que habitualmente se
move à sombra do comandante cubano, é Dália Soto Del Valle, e é a mãe de cinco
dos oito filhos. Conseguir captar a imagem da "primeira dama" de
Cuba, sobretudo poder publicá-la, é uma missão difícil. Quando se fala com
cubanos ou estrangeiros residentes na Ilha, sobre ávida privada de Castro, até
as vozes mais estridentes se transformam em sussurro. Os gestos também se
transformam. Os olhos se voltam para os lados, atrás, para baixo e para cima.
Pensam, pode ser um agente dos serviços secretos cubanos. A paranóia se faz
mais evidente e dispara os alarmes quando se pretende encontrar uma foto da
esposa do líder revolucionário. A autocensura na Ilha é altamente contagiosa.
Chama-se
Dália Soto Del Valle. Ruiva de olhos verdes, com aproximadamente 60 anos de
idade, e sua foto, várias delas, repousam desde meses, nos arquivos de alguns
fotógrafos. Têm sido escondidas debaixo de um silêncio amedrontado, como se
fossem imagens de ogivas nucleares trasladadas a Cuba desde a Coréia através de
um túnel subterrâneo. Todavia, atualmente, ela tem aparecido. Várias pessoas
que asseguram conhecê-la, têm identificado as fotos, com a condição de que seus
nomes fiquem no anonimato.
Em
Cuba obter a versão oficial de muitos assuntos é complicado. A dificuldade foi
encontrada em obter respostas a perguntas dirigidas a Roberto Carlos Andino e
Raisa Lobo, ambos citados acima. A maior parte dos dirigentes e funcionários
evitam dar uma confirmação à imprensa se não estão devidamente autorizados
"desde acima". Deste modo, um fato é oficial quando Castro cita em
seus discursos ou se aparece em um editorial do jornal Granma, órgão oficial do
partido comunista cubano. Também a palavra de um ministro, em uma conferência
de imprensa citada pelo aparato do governo, pode dar certificação oficial a um
tema. Porém, aceitar ou negar a identidade da esposa do presidente é algo que
somente ele pode fazer. Nenhuma outra pessoa com responsabilidade no governo
vai fazê-lo se não estiver devidamente autorizado diretamente por Castro.
Durante seus quase 46 anos de governo, Fidel Castro, que completa 77 anos em
agosto, tem marcado uma inflexível e opaca separação entre sua vida pública e
sua privacidade. A segurança de sua família, diz-se, justifica esta postura, em
face à quase 600 tentativas de atentado contra a sua pessoa, comenta-se,
organizados por grupos radicais do exílio e pela CIA, e também, o desejo de
conservar um espaço para sua liberdade individual.
Por
essas razões, e alguns outros motivos, que Fidel Castro nunca se tem mostrado
publicamente junto a sua esposa e nem a imprensa local tem difundido fotos ou
comentários sobre seu matrimônio e seus filhos. A maior parte dos cubanos pouco
ou nada conhecem sobre a vida privada de Fidel, nem manifestam um sobressalente
interesse em saber. Porém, nos últimos meses se tem percebido uma discreta
mudança em torno da imagem pública do presidente cubano. Dália Soto Del Valle
tem estado presente durante este último ano em uns cinco atos oficiais
liderados pelo pai de seus filhos. Nunca junto a seu esposo, porém, próximo a
ele. Na última ocasião, desfilou na quarta fila da gigantesca marcha que
aconteceu na avenida beira-mar de Havana (el malecón habanero), frente ao
Escritório de Interesses de Washinghton, em 26 de julho de 2004. Levava um
gorro para se proteger do sol, vestia camiseta verde, e aos fotógrafos que se
aproximaram, mostrou estar alegre, permitindo um sorriso.
Em
fevereiro deste ano, durante a celebração anual do Festival Del Habano (como se
fosse um festival do charuto), na Tropicana (local de shows típicos cubanos
para estrangeiros, de alto luxo), Dália Soto Del Valle estava sentada em uma
das mesas, com seu filho Alejandro, e uma amiga dele. Castro, a sua maneira,
está revelando o mistério que rodeia sua vida familiar. Ele sabe, porque
conhece perfeitamente a sociedade cubana, que a assistência reiterada de sua
esposa a recentes atos oficiais vai ser um fato conhecido e comentado. Dia 13
de agosto é data do cumprimento dos seus 77 anos de idade e é muito lógico que
tenha interesse em ir descobrindo seu perfil mais desconhecido: o do homem que
tem passado a vida postergada atrás de sua avassaladora personalidade política.
Fidel
Castro e Dália Soto Del Valle, segundo afirmam fontes até duvidosas, ou que não
querem se identificar, se conheceram durante a campanha de alfabetização no ano
de 1961, e desde então tiveram a ter uma relação de casal. Têm cinco filhos
homens e seus nomes começam todos com a letra A : Aléxis, Alex, Alejandro,
Antonio e Angel. A reiteração da letra A pode ser explicado, porque Castro se
chama Fidel Alejandro, seu pai era Angel Castro, e porque o líder cubano é um
confesso admirador de Alexandre o Magno. Têm outros três filhos nascidos na
década de 1950, muito antes do triunfo da Revolução. São eles: Fidel (Fidelito)
Castro Diaz Balart, filho do matrimônio com Mirta Dias Balart, Jorge Angel
Castro e Alina Fernandez, esta última radicada em Miami. Os dois últimos
nasceram de diferentes relações extramatrimoniais.
Durante
muitos anos, Castro teve aproximadamente casos amorosos com mais de dez
mulheres, pelo que se tem conhecimento. Conta-se que até teve relação amorosa
com Célia Sánchez, sua secretária desde os tempos da Revolução, a única do
partido que levantava a voz para Castro. Célia morreu de um câncer pulmonar em
1979. Somente depois, em 1980, Fidel Castro legalizou seu casamento com Dália
Soto Del Valle. Célia, em seu governo revolucionário, também ocupou o cargo de
secretária executiva do Conselho de Ministros e era membro do Comitê Central do
Partido Comunista Cubano.
CURIOSIDADES
SOBRE CUBA
Diversos
contatos proporcionaram uma série de informações estranhas e curiosas sobre o
comportamento do povo cubano, suas dificuldades, restrições e proibições, tudo
enviado através de correio eletrônico. Roberto Simeon, secretario do PSRDC
(partido clandestino no exílio/Miami-FL) conta, sempre em resumo, as suas
opiniões. Em Cuba não existe nenhuma estátua pública de Fidel Castro e não conhecemos
que tenha ruas com seu nome (não se dá nome de pessoas ainda vivas às ruas e
nem se edificam estátuas). É certo que todos os meios de informação massiva
estão controlados pelo partido-governo. Tem supermercados para turistas, embora
simples, e tem mercados populares de acesso ao público, onde não têm quase nada
para vender e comprar. A maior escassez é a carne, quase impossível de
encontrar para tentar comprar. Os cubanos não podem entrar em áreas
restringidas aos turistas, incluindo todas, também as praias. A Internet está
restringida por duas razões fundamentais: o custo do serviço é alto e inexiste
equipamento, depois, por razões políticas. Alguns têm acesso a Internet.
Carlos
Carralero, presidente da Organização Unione per la Liberta a Cuba, desde
Roma/Itália, muito livremente comenta sobre Cuba.
O
Comitê de Defesa da Revolução ou o Comitê de Defesa Nacional (é um escritório
que existe em cada quadra da cidade, comandado por um revolucionário, que tudo
vê, anota, registra o que acontece na quadra; é um espião do partido
comunista). Está em cada quadra. Num bairro podem ter diversos Comitês. Eles te
controlam em tudo. Quem não faz parte do partido e não está registrado no
Comitê como colaborador, é mais visado, e até pode ser perseguido sob o manto
da desconfiança. O cubano come o que lhe chega no mês. Aproximadamente, a cota
é 3 kg de arroz, 3 kg de açúcar, cerca de 100 gramos de café ( e Cuba é um
produtor de café !), 300 gramos de feijão, azeite (quando chega e é meia
garrafa para cada família), verdura e legumes, quando chegam, a cota é de 1 kg,
o mesmo acontecendo com a batata. Quando chega, digo, porque não é sistemática
a distribuição. As crianças, até os sete anos, têm direito a l litro de leite
ao dia. Carne, somente de frango, uma vez ao mês, cerca de meio-quilo. Tudo
isso é referente há um mês, anotado no livro de distribuição de alimentos. Se o
cubano tem parente no exterior e se esse parente manda comida, a situação
melhora para o núcleo familiar. Em Cuba quase todos roubam comida para sobreviver.
Se um camponês tem sua vaca acidentada e a mata, distribuindo a carne aos
parentes, a pena será de 3 a 5 anos de prisão. A prostituição está solta, como
se fosse a Tailândia. Meninas de 12 anos se prostituem, para comer, ou para ter
uma calça jeans. É um verdadeiro drama nacional.
Daniel
Pedreira, da organização Jovenes por uma Cuba Libre, desde os USA, livremente
escreve.
O
cubano não pode entrar em lojas destinadas a turistas, nem em hotéis ou praias
exclusivas. Em Cuba existe uma espécie de apartheid, onde o cidadão cubano não
pode desfrutar dos mesmos benefícios que podem ter os turistas. A comida em
Cuba está racionada através das chamadas "libretas"! de racionamento.
O racionamento não é igual para todos, já que os funcionários do governo têm
acesso à comida que o resto da população não pode comer. Em Cuba, como em todos
os países, tem o mercado negro. As pessoas com abundantes alimentos ou outros
produtos, vendem ou intercambiam por outros produtos. E graças a este sistema
de mercado negro o povo cubano pode encontrar algo mais para comprar e
sobreviver. Em Cuba o bohio é uma casa onde vivem os camponeses (los
campesinos). Los bohios, em realidade, eram as casas dos indígenas cubanos e
logo os camponeses fizeram seus próprios bohios. O que mais parece uma favela,
como no Brasil, em Cuba são um bairro de llega y pon, porque são lugares
ocupados indevidamente por pessoas que chegam de todas as partes. Também
existem as chamadas cuarterias ou solares, que são ex-mansões divididas e
subdivididas onde vivem muitas pessoas, em condições de aperto, sem higiene, e
essas casas não recebem manutenção há muitos anos. Para o cubano é muito
difícil comprar qualquer tipo de medicamento. Os turistas podem comprar. O que
tem para vender são caros e o povo cubano não tem dinheiro para comprar. Por
isso, os exilados cubanos, parentes ou amigos, mandam os remédios que eles
necessitam.
Marisol
Toraño, diretora da organização M.A.R. por Cuba, desde Miami/FL, responde
textualmente a diversas perguntas formuladas.
Estimado
Aldo.Através de toda a Ilha de Cuba o povo cubano está submetido à imagem do
ditador Castro, às palavras, aos lemas, às diretrizes. Toda a informação
pública, assim como os meios de imprensa, são controlados pelo Estado, toda a
informação que se submete al povo é oficialista. Qualquer pessoa que queira
expressar-se livremente deve ter muito cuidado, pois pode ser preso e condenado
há muitos anos. O povo cubano (repete os que acima já mencionaram) tem que
viver pendente a uma tarjeta de racionamento de comida. Medicamentos somente
para a elite e turistas. Para o cubano que tiver qualquer dor abaixo da
cintura, se não puder comprar o remédio, tem que se contentar com um chá de
rícino. Turistas vêm a Cuba para praticar a prostituição infantil e causar dor
às famílias cubanas. Existe uma espécie de apartheid em Cuba, já que o cubano
não pode freqüentar determinados lugares, pois são locais especiais e
destinados à elite e aos turistas. E se lá for, será preso. Opinar, nem pensar.
As penas são pesadas. Por exemplo, transmitir um fax sem autorização, e se for
com texto contra-revolucionário, pior ainda, escrever um artigo independente,
expressar uma opinião pela Internet que seja contrária ao partido e governo, ou
qualquer outra coisa dessas que em todo o país livre e civilizado são direitos
inalienáveis de seus cidadãos, pode estar certo que terá um julgamento sumário,
para depois, cumprir uma pena que pode variar de 5 a 28 anos.
Miguel
Angel Y Móron, colaborador da "Presslingua", organização de divulgação
de exilados cubanos, atualmente vivendo no México, graduado em História e
Ciências Sociais pela Universidade de Havana, esclarece mais sobre o tema.
Sabias
que para comprar um par de sapatos, dos mais baratos, um engenheiro necessita
em Cuba do salário de um mês? Que um televisor custa ao engenheiro 15 meses de
salário? Que só tem direito e pode beber leite até os 7 anos de idade? Que o
pagamento mensal (salário) de um trabalhador somente dá para comprar 1,5 kg de
carne? Os cubanos não comem direito. Não diria que a maioria passa fome, apesar
da escassez. Comem, mas não é o suficiente. Cada família tem uma caderneta onde
são anotados os alimentos que ela pode consumir bem como a quantidade deles.
Cada cubano tem direito a um ovo por mês, por exemplo. Por isso, rouba-se muito
e mente-se muito. O regime de Fidel é o regime da mentira. Sem ela, torna-se
impossível sobreviver. Quanto ao sistema da saúde pública, os hospitais
funcionam precariamente e os médicos passam fome. É comum vê-los chegar ao
trabalho de bicicleta sem café da manhã, muito abatidos. Não sei como conseguem
trabalhar.
Apesar
da explosão de negócios no setor turismo, depois da crise econômica de meados
dos anos 90, a vida para a maioria dos cubanos continua difícil. As porções de
alimentos distribuídas mensalmente duram apenas duas semanas, o fornecimento de
água e eletricidade é precário, e os salários pagos pelo Estado são muito
baixos. O presidente Castro foi recentemente condenado pela comunidade
internacional, em março de 2003, 75 dissidentes políticos, depois de um aumento
de apoio por parte dos Estados Unidos e seus oponentes (a condenação desses 75
"presos de consciência" está acima comentada).
Você
sabia? Você sabia que em Cuba a libreta de racionamento é calculada para 1.800
calorias, e que muitos produtos da libreta são puras fantasias e outros
dependem de safra? Há 4 anos a libreta de racionamento era de 1.600 calorias, e
houve uma epidemia de doenças mentais e crianças nascidas defeituosas, e que
Fidel culpou a CIA de uma possível guerra biológica, e que a OMS (Organização
Mundial de Saúde) detectou que era um problema de avitaminoses, por falta de
vitaminas e proteínas no racionamento, e a OMS enviou cápsulas multivitamínicas
à Cuba e o racionamento teve que aumentar para 1.800 calorias a libreta. Você
sabia que um camponês que sacrifique uma de suas vacas, bezerro ou boi para
alimentar sua família, ou vender a carne, vai preso por 5 anos? Em Cuba não se
consegue, nem está incluídos na libreta de racionamento, o papel higiênico,
sabonete, absorventes higiênicos e leite para adultos, entre outras coisas. O
absorvente higiênico é substituído por algodão, no mercado negro, encontra nas
ruas, vendido por senhoras de idade a quem interessar esse conforto íntimo
feminino. Continuando, você sabia que em Cuba está proibido ao cubano o acesso
à Internet, que é delito que se castiga com prisão ler algo que o regime não
permita, escutar rádio e ver televisão estrangeira, e que é delito opinar
livremente, que os funcionários do Comitê de Defesa , que funciona em cada
quarteirão, levam um registro das atividades de todos os vizinhos e que você e
sua família ver-se-iam muito mal se considerarem que vocês são suspeitos de não
apoiar o sistema?
As
tubulações de água estão vencidas e descompostas e mais de 50% das residências
não recebem água encanada, e a água, quando chega, é só por horas, e os
caminhões pipa só aparecem uma vez por semana para que as famílias encham seus
tonéis. A eletricidade só chega por horas, aonde chega, e que os apagões são
constantes todos os dias, danificando os poucos aparelhos eletrodomésticos que
ainda existem. Sabia você que as jineteras, prostitutas cubanas, são o mais
moderno exemplo da nova moral revolucionária.
CONCLUSÃO
Por
último, Cuba é o último reduto de um sistema que foi derrubado a patadas pelo
povo nos países da Europa Oriental, e que os habitantes desses países
consideraram que aquilo foi um pesadelo que não querem recordar jamais, e que
os Partidos Comunistas envergonhados e desprezados mudaram de nome para enganar
com outra máscara.
É
isto que você quer para o seu país ?
(*) Aldo
César Zappelini,
M.'.M.'.
- Loja Solidariedade 28, Cidade de Florianópolis / Brasil.
Fonte: Maconaria,net
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