Artigo 100 do Grão Mestre Barbosa Nunes publicado no Jornal Diário da Manhã, edição de 05 de janeiro de 2013.
Por Barbosa Nunes*
Por Barbosa Nunes*
Barbosa Nunes |
Por incentivo do amigo jornalista Olavo Tormin
Filho, recepção fina e clássica da jovem e competente Sabrina Ritiely, Editora
Executiva e responsável pelo Caderno Opinião Pública, do Diário da Manhã, aqui
aportei no dia 05 de fevereiro de 2011. Inseguro pelo fato de expor
posicionamentos que deveriam ser éticos, verdadeiros e cuidadosos.
Agora chego ao artigo número 100, registrando
reconhecimento ao jornalista Batista Custódio, Editor Geral, combativo e
histórico profissional, vítima de perseguições e incompreensões. Ser humano que
inspirado em Alfredo Nasser, não se quebra e quando se expressa, é lido, relido
e recebido com respeito, emitindo e antecipando com sua inteligência,
acontecimentos na vida política e pública de Goiás. Alguns não o ouvem e se
arrependem depois.Leia mais
Batista Custódio tem a autoridade de falar firme
para os que estão lá no alto, manso com os humildes e aqueles que se encontram
descendo a escada da vida.
Sou honrado e feliz em ter encontrado o meu ninho
aqui no Opinião Pública. Espaço em que o povo expressa sua voz e sou até
repetitivo em afirmar, o único na imprensa brasileira. O Diário da Manhã é
verdadeiramente uma casa do povo.
Cresci, estudei, pesquisei e aprendi com os que
concordaram comigo e com aqueles que discordaram. Aos inúmeros amigos e amigas
que me privilegiam todos os sábados com suas qualificadas leituras, um especial
muito obrigado.
No primeiro artigo, publicado em 05 de fevereiro de
2011, intitulado “A proposta de Marconi é humana”, expus a crença a respeito do
Credeq, Centro de Recuperação de Dependentes Químicos e continuo esperançoso de
que será concretizado.
Afirmei: “Sua proposta é humana, governador Marconi
Perillo, e nos motiva a afirmar que será uma obra mais ampla que muitas outras
atividades, instituída e em funcionamento. Será o grande fruto positivo de sua
administração”.
Estou nesta área junto com outros inúmeros
voluntários e amigos há 15 anos, no Programa Maçonaria a Favor da Vida.
Continuo acreditando que “o Credeq possa, como instrumento científico,
carinhoso, compreensível, afetivo e conduzido como missão dos seus integrantes,
recuperar e reintegrar na sociedade muitos jovens que estão perdendo suas vidas”.
Ao longo desses quase dois anos, falei muito sobre
a maçonaria e os maçons, a grandeza desta instituição na história do Brasil,
enfoquei o valor da mulher na sociedade, disse sobre a maior figura da
maçonaria brasileira nos últimos tempos, Jair Assis Ribeiro.
Procurei mostrar a importância da FAMA,
Fraternidade e Assistência a Menores Aprendizes, que desenvolve relevante papel
social há mais de 6 décadas em Goiânia, matei saudades da minha querida
Orizona. Jesus e Francisco de Assis me inspiraram para um artigo. Mães, saudoso
Jamil Issy, árvore simbólica Acácia Amarela, tabaco, Cláudio das Neves doando
seu corpo a serviço da ciência, foram temas abordados.
Não compreendi a Marcha da Maconha. Intitulei um
artigo “Pessoas do mesmo sexo não geram filhos”. Defendi o Rio Araguaia, quase
em extinção, contei uma história muito sintetizada na figura e família de Fouad
Zakhour Rabahi.
Enfoquei a defesa da moralidade, a participação no
Ficha Limpa. Pesquisei sobre cremação. Falei do livro da poetisa Sônia Maria
Santos, emocionei-me ao ir ao Rio de Janeiro e ser homenageado pela Loja número
1 do Brasil, “Comércio e Artes”, dela recebendo título de membro honorário,
levado que fui por 64 irmãos de Goiás. Falei sobre Toniquinho e JK.
Denunciei o abuso do álcool em um artigo intitulado
“Motorista enche o tanque de gasolina e a cara de álcool”. Lacordaire Vieira e
Fausto Valle, grandes poetas e figuras humanas, foram temas. Disse que a FIFA é
quem manda na Copa e não o Brasil. Revoltei-me com a mudança do nome do Estádio
Mané Garrincha, comentei a grande caminhada da maçonaria reunindo mais de duas
mil pessoas pela Avenida Goiás.
Outro artigo com grande carga de amor: “Ovídio
Inácio Ferreira: vejo pelos olhos da Enid”. Trouxe uma carta de uma menina
dizendo: “Por que vocês fazem justamente o que nos ensinam a não fazer”? Falei
sobre o Pequi, Pastel abençoado, os Gabriel na história da maçonaria, sobre a
índia Damiana da Cunha, juiz goiano Márlon Reis, Maria Sônia França – mulher do
Amor Exigente, Teotônio e Demóstenes, Oração diante da palavra, Cora Coralina,
Companheiros Lula e Maluf, Getúlio Targino, O Lápis, Tito não é castigo, O
Caipira e o Sertanejo, Caldas Novas, Sodoma e Gomorra e a galinha dos ovos de
ouro e Um dia a casa cai.
Alfaiate Almir Neves, Corruptos vivendo em
profundas tocas, Presidente Dilma, Vinicius de Moraes, um emocionante pedido de
uma criança “Papai Noel: peço uma casinha para os meus pais”, outro clamando:
“Não odieis: Só odeiam os que não se fazem amar”.
Marcante também para mim foi o artigo “O poder da
gentileza”, que me trouxe a satisfação de receber 389 e-mails de leitores.
Recebi notícias de que foi lido em eventos maçônicos de todo o Brasil e neste
de número 100, início de 2013, reafirmo o meu ponto de vista e sugiro a todos
que:
“Criem o seu universo mais gentil. Um ato casual de
bondade ajuda você a se tornar mais saudável. Quem cultiva o ódio, a vingança,
a raiva, está provado cientificamente, fica doente com mais facilidade.
Descubra como a simpatia e a delicadeza podem transformar sua vida”. Fundamento-me
na publicação a mim presenteada na cidade de Sorocaba em São Paulo, por uma das
pessoas mais gentis que conheço, irmão de ordem maçônica, Laelso Rodrigues,
cuja administração no Grande Oriente do Brasil, servi com muita honra e por
muitos anos como Coordenador Nacional do Programa Maçonaria Contra as Drogas –
A Favor da Vida.
Entre todos os escritos, está a declaração
emocionada e com o coração partido, intitulada “Adeus, meu pai”, que entre
lágrimas produzi e nunca mais li.
No artigo, “Obrigado Senhor”!, publicado em 1° de
setembro de 2012, abordei uma das mais belas páginas da poesia brasileira,
autoria de Erasmo Carlos e Roberto Carlos, na voz dele uma oração, uma prece
intitulada “A Montanha”. “Por isso eu digo: Obrigado Senhor pelas
estrelas, Obrigado Senhor pelo sorriso, Obrigado Senhor, eu agradeço, Obrigado
Senhor, mais uma vez, Obrigado Senhor por um novo dia, Obrigado Senhor pela
esperança, Obrigado Senhor eu agradeço, Obrigado Senhor, por isso eu digo,
Obrigado Senhor pelo sorriso, Obrigado Senhor pelo perdão”.
Enquanto me for possível e Deus permitir, estaremos
juntos.
Obrigado Batista Custódio. Obrigado Sabrina
Ritiely. Obrigado Diário da Manhã.
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, delegado de
polícia aposentado, professor e Grão Mestre da Maçonaria Grande Oriente do
Estado de Goiás –barbosanunes@terra.com.br.
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