O PR pode ir mais longe na tentativa de mostrar sua indignação com a faxina promovida pela presidente Dilma Rousseff no Ministério dos Transportes. Segundo reportagem do Estadão, o partido cogita anunciar na terça-feira sua saída da base do governo, o que pode ser feito pelo senador Alfredo Nascimento (AM), o ex-ministro dos Transportes. Para deixar o governo, o PR teria também que abrir mão dos cargos públicos dos quais dispõe, uma decisão surpreendente para um partido que, seja com o atual nome ou com o de seus antecessor (PL), bateu cartão em quase todos os escândalos de corrupção desde o primeiro governo Lula:
“Não tem sentido adotarmos uma posição de independência em relação ao Palácio do Planalto, sair da base aliada e continuar com os cargos”, insistiu [o senador Blairo] Maggi. “É possível fazer política sem ter vaga no governo.” O senador propôs que o PR desfiliasse o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, sucessor de Nascimento, para quem o partido “não é lixo” nem pode ser “varrido” da administração. “Passos não representa o PR”, insistiu. A proposta de expurgo, porém, ainda não tem apoio da maioria.
A saída do PR poderia representar um baque para o governo, pois o partido tem bancadas significativas tanto no Senado (7 cadeiras) quanto na Câmara (21 cadeiras).
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