Em 18 de março de 1314, Jacques de Molay, o
último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, foi condenado à fogueira em Paris
por ordem do rei Felipe IV da França e do papa Clemente V. Seu martírio
tornou-se um dos eventos mais marcantes da história medieval e, ao longo dos
séculos, passou a ser lembrado como uma efeméride significativa no calendário
maçônico.
A Ordem
dos Templários e Sua Queda
Fundada no início do século XII, a Ordem dos
Templários desempenhou um papel essencial nas Cruzadas, protegendo peregrinos e
acumulando imenso poder militar e financeiro. No entanto, sua influência
começou a incomodar os monarcas europeus, especialmente Felipe IV, que via a
ordem como uma ameaça ao seu domínio. Em 1307, o rei ordenou a prisão dos
templários na França, acusando-os de heresia e crimes fabricados para
justificar sua destruição. Após anos de tortura e julgamentos, Jacques de Molay
foi executado, proferindo, segundo a lenda, uma maldição contra seus perseguidores.
O
Simbolismo na Maçonaria
Os ideais de coragem, lealdade e resistência de
Jacques de Molay ressoaram profundamente entre os maçons, especialmente nos
ramos que adotaram elementos templários. Algumas organizações maçônicas, como a
Ordem DeMolay, inspiraram-se em seu nome para cultivar valores de fraternidade,
liderança e honra entre os jovens.
Reflexos na Atualidade
O sacrifício de Jacques dê Molei é lembrado
anualmente por grupos maçônicos em diversos países, reforçando a importância da
liberdade de pensamento e da integridade diante da opressão. Sua história
continua a ser um símbolo de resistência e um lembrete da força dos ideais que
sobrevivem ao tempo.
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