Efemérides Maçônicas do dia 27 de maio


Efemérides Maçônicas do dia 27 de maio

Em 1840, faleceu o Irmão Niccolò Paganini, renomado compositor e amplamente reconhecido como o maior virtuoso do violino de seu tempo. Sua genialidade revolucionou profundamente a técnica violinística, influenciando gerações de músicos e deixando um legado inigualável na história da música clássica. Paganini também foi membro ativo da Maçonaria, instituição com a qual compartilhava os ideais iluministas que marcaram sua época, como a valorização da razão, da liberdade e do progresso humano. Sua trajetória artística e maçônica o tornou uma figura emblemática, reverenciada tanto nos círculos musicais quanto entre os irmãos maçons ao redor do mundo

Em 1895, faleceu no Rio de Janeiro, aos 79 anos, o Irmão Saldanha Marinho, um dos mais destacados políticos republicanos e maçons do Brasil. Reconhecido por sua trajetória política e dedicação à causa maçônica, Saldanha Marinho foi sepultado no tradicional Cemitério São João Batista. Em 1882, desempenhou papel fundamental na unificação da Maçonaria brasileira, liderando as negociações que resultaram na fusão dos dois Grandes Orientes. Esse importante marco histórico foi oficialmente consumado em 18 de janeiro de 1883, consolidando a coesão e a força do movimento maçônico nacional, ao qual dedicou grande parte de sua vida e atuação pública.

Em 1917, o Papa Bento XV promulgou o novo Código de Direito Canônico, reforçando de maneira explícita a condenação à Maçonaria. O artigo 2335 estabeleceu que os maçons estariam automaticamente sujeitos à excomunhão, reafirmando a posição tradicional da Igreja Católica. Além disso, o Cânone 684 determinou que os fiéis deveriam evitar qualquer associação secreta, considerada condenada, sediciosa ou suspeita, especialmente aquelas que buscassem escapar à legítima vigilância da Igreja. Assim, a promulgação desse código consolidou uma política de rígido afastamento entre a Igreja e as organizações maçônicas, enfatizando a oposição doutrinária que perduraria por décadas.

Em 1918, realizou-se, ao Oriente da Capital da Parahyba do Norte, a importante eleição da Diretoria da Loja Maçônica Branca Dias Nº 1, uma das mais respeitadas da região, atuando sob os auspícios do Grande Oriente do Brasil. Nessa ocasião, foi eleito para o cargo de Venerável Mestre o Irmão Edward Collier Laigh, que assumiu a responsabilidade de liderar os trabalhos da Loja no período de 1918 a 1919. Sua eleição simbolizou a confiança depositada pelos irmãos em sua capacidade de conduzir as atividades maçônicas, promovendo os ideais de fraternidade, ética, desenvolvimento moral e fortalecimento institucional na Parahyba.

Em 1973, dez Grão-Mestres do Grande Oriente do Brasil protagonizaram um momento histórico ao lançarem uma proclamação que resultaria na criação do Colégio de Grão-Mestres da Maçonaria Brasileira. Esse ato foi um marco fundamental para a organização, fortalecimento e representatividade da Maçonaria em todo o país, consolidando uma estrutura de cooperação entre diversas potências maçônicas. A iniciativa visava promover maior unidade, diálogo e articulação entre os Grão-Mestres, garantindo o respeito às tradições e aos princípios da Ordem. Atualmente, essa importante instituição é conhecida como COMAB, sendo referência na coordenação e defesa dos ideais maçônicos no Brasil.


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