Para tentar conter o dólar, IOF vai a 6%

Duas semanas depois de subir o IOF para 4%, governo volta a elevar imposto para estrangeiros, incluindo apostas no mercado futuro.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na segunda-feira, 18, mais duas medidas para tentar conter a valorização do real em relação ao dólar. Mais uma vez, o instrumento escolhido foi o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Só que agora o governo decidiu atuar não só no mercado à vista, mas também no mercado futuro. Nesta segunda, o dólar fechou cotado a R$ 1,66

primeira medida é no mercado à vista: o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos investimentos de estrangeiros em renda fixa subiu de 4% para 6%. O imposto cobrado nessas operações já havia sido elevado de 2% para 4%. O investimento em ações segue taxado em 2%.

A segunda medida é no mercado futuro: o IOF que incide sobre as margens (garantias) pagas pelos investidores estrangeiros ao aplicar em qualquer tipo de operação no mercado futuro subiu de 0,38% para 6%. O aumento da alíquota vale apenas para os investidores estrangeiros. Bancos nacionais não foram incluídos.

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