Em dilmês, ‘factoide’ é caso de polícia

Fonte: Coluna do Augusto Nunes

“Acho essa denúncia mais um factoide”, disse na segunda-feira, repetiu na terça e insistiu na quarta Dilma Rousseff, sempre que instada a comentar as bandalheiras na Casa Civil divulgadas pela reportagem de capa de VEJA. O factoide acaba de despejar do gabinete a melhor amiga da candidata.
Como a descobridora de Erenice Guerra também qualificou de “factoides” o dossiê contra José Serra, encomendado pelo melhor amigo Fernando Pimentel, e o escândalo da Receita Federal, protagonizado por companheiros estupradores, ficou evidente o significado da palavra em dilmês erudito: quer dizer caso de polícia.
Então, fica combinado assim: sempre que Dilma disser “factoide”, nem é preciso perder tempo com o chamado “rigoroso inquérito”. Está claro que a denúncia é procedente. Houve mais um crime escandaloso. Os bandidos são os de sempre. Têm endereço certo e sabido. Basta que a polícia aja e o Judiciário cumpra o seu dever.
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