D. José Policarpo |
Lisboa - O cardeal Patriarca de Lisboa criticou, esta terça-feira, "a influência directa" da Maçonaria na "coisa pública", e admitiu não ver "necessidade" dos políticos assumirem-se como maçons.
"Não vejo porque se têm de assumir, não vejo que seja necessário. Assumem-se como maços e depois vão ter de assumir que são do Sporting ou do Benfica?" questionou D. José Policarpo, admitindo não ser "relevante".
Para o Patriarca "outra coisa é se a Maçonaria tem influência na coisa pública" e "isso está mal".
Falando aos jornalistas em Fátima, após a reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), o Patriarca lembrou que esta "é a primeira vez que a Maçonaria está nas bocas do mundo".
"Hoje a Maçonaria faz parte da sociedade, é conhecida há muito tempo, tem influência na coisa política. Só me admiro é que haja gente a surpreender-se com isso" afirmou D. José Policarpo, garantindo que, para a Igreja essa "não é uma questão de primeiro plano, neste momento".
"Numa sociedade como as nossas sociedades ocidentais, tudo o que se define como secreto, na essência, é um bocado incompatível, hoje só é secreta a intimidade particular das pessoas", assumiu.
1 Comentários
E QUANDO A IGREJA EXERCIA O PODER PARALELO,ANTES DA LAICIZAÇÃO....AQUI EM TERRAS BRASILEIRAS,HOUVE ATÉ EPISÓDIOS OS QUAIS ,FORAM INSTALADOS TRIBUNAIS INQUISITÓRIOS,SÓ NÃO SE CONSUMOU POR INTERFERÊNCIA DE IRMÃOS MAÇONS,NÃO FORNECENDO CORDAS,MADEIRAS,ETC...ISTO É INTERFERÊNCIA EM FORMA DE SE FAZER BOM USO DA DOUTRINA MAÇONICA,À FAVOR DA HUMANIDADE.
ResponderExcluirWAGNER DA CRUZ .`. M .` I .`.