Morte de criança indígena no Maranhão é boato infundado, diz Funai

Sul21
Por meio de nota, a Coordenação Regional da Funai em Imperatriz informou no início da noite desta segunda-feira (9) que a denúncia do assassinato de uma criança indígena da etnia Awá-Gwará “não passou de um boato infundado, uma mentira”.

A visita da comissão ao município de Arame no Maranhão concluiu que nunca houve corpo carbonizado, nem filmagem. Iniciada na sexta e finalizada no domingo, a investigação também afirma que os Awás continuam circulando na terra indígena Araribóia.

A fonte principal ouvida pela Funai foi o índio Clóvis Guajajara, citado pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI) como um dos autores da denúncia ao órgão. Segundo o indígena, tudo realmente não passou de um boato.

O relatório não esclarece se o índio realmente fez as denúncias, equivocadamente, ao CIMI ou a jornalistas, no início de novembro. Também não fica claro se a comissão chegou a visitar o local do acampamento onde estaria o grupo awá-gwajá.

Além disso, o Cimi afirma que comunicou o crime à Funai em novembro passado, e que este não tomou providências à época. Na nota de esclarecimento divulgada dois meses depois, a Funai nega que tenha recebido a informação. “A Coordenação Regional do Maranhão em momento algum foi informada do ocorrido”, diz a nota.

O Cimi prometeu responder à Funai no fim da tarde desta terça (10), também por meio de nota à imprensa.
Com informações da Rede Brasil Atual

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